IKKO OH1S GEMS

>>Caso você seja novo aqui, recomendo que leia a página “Apresentação”<<

INTRODUÇÃO:

A IKKO é uma empresa chinesa fabricante de fones intra-auriculares, DAC/AMP Dongles, Módulos Bluetooth, e acessórios de áudio como, cabos e Eartips. A empresa busca sempre proporcionar a melhor experiência audiovisual em seus produtos para que seus consumidores possam desfrutar da estética e da alta fidelidade sonora ao mesmo tempo.

A IKKO ficou bem conhecida após lançar dois fones com design muito chamativo. São eles: o OH1 “METEOR”, e o OH10 “OBSIDIAN”. Hoje eu vou avaliar o recém lançado IKKO OH1S “GEMS”. Todos eles possuem a mesma combinação de drives, 1 Driver Dinâmico + 1 Armadura Balanceada.

O IKKO OH1S “GEMS”, foi lançado em 2021 e tem o preço oficial de $199 dólares (USD). O fone chama muita atenção pela beleza, é realmente uma “GEMS” (traduzindo do inglês seria “jóias” ou pedras preciosas). O fone foi produzido em duas cores: a shell azul (e resina em azul), e a outra cor, a shell preta (e resina na cor roxa).

Link da IKKO:

https://ikkoaudio.com/

https://pt.aliexpress.com/store/911896005

https://pt.aliexpress.com/item/1005002947245588.html

ESPECIFICAÇÕES:

Híbrido: (1) Driver Dinâmico (DD) + (1) Armadura Balanceada (BA)
(DD) Diafragma de Nanotubos de Carbono (CNT) depositados
(BA) Knowles 33518
Frequência: 20Hz – 40kHz
Sensibilidade: 109dB
Impedância: 32Ω
Plugue: 3.5mm banhado a ouro
Cabo: 120cm
Material do cabo: Cobre banhado a prata
Conectores: MMCX

ASPECTOS FÍSICOS:

Eartips (ponteiras/borrachinhas). Dois tipos: Silicone e Foam (espuma). As de silicone vieram 7 pares nos tamanhos PP/P/M/G/GG/XGG. E as de espuma vieram 3 pares nos tamanhos P/M/G. As de espuma são comercializadas pela própria IKKO, chamam-se “I-Planet Foam Eartips“, e são vendidas também separadamente pela empresa, caso alguém se interesse (Hiperlink em nova aba clicando no nome).

Vamos começar falando dessas inusitadas eartips de silicone que vieram. Elas lembram as eartips do Beyerdynamic Xelento (quem não conhece, pesquise aí). Eu usei essas de silicone no tamanho M pra fazer a análise do fone. Confesso que não me surpreenderam não, achei que iria ser algo revolucionário, mas acho que as eartips tradicionais ainda me são mais convenientes. Gostaria que elas fossem mais macias, com um material mais refinado, mas elas não são desconfortáveis não, a questão é que eu achei que num fone desse preço e com eartips de formato diferente, seria algo super inovador.

As de espuma (Foam) eu não tenho mais costume de usar. Essas que vieram não são comuns também, elas possuem um revestimento liso por fora e por dentro é a espuma. Mas também não são estilo as Symbio, que são silicone e Foam ao mesmo tempo.

Cabo. Esteticamente o cabo é muito bonito, revestido em prata e com detalhes em azul e vermelho que percorrem por toda extensão do cabo. Gostei desse cabo, é bem leve e bem funcional. Ele pega um pouco de memória quando enrolado, mas não afeta a estética não.

Os earhooks. São revestidos por um emborrachado bem macio e liso, tem uma ergonomia muito boa, que poucos earhooks tem, foi bem acertado a curvatura. São bem fininhos e leves, daqueles que você esquece que existem.

Conectores MMCX. Aqui nós temos um ponto que não foi tão positivo, porque os conectores rotacionam um pouco. Na verdade não são os conectores, e sim a conexão entre o cabo e o fone que fica passível de giro. No caso específico desse fone, eu não achei algo tão gritante, mas eu tenho preferência que eles não se mexam.

O ‘chin slider’ (aquela peça que ajusta a divisão dos cabos que vão pra os falantes). Aqui também outro ponto não tão acertado, porque a peça existe mas não tem muita função, isso é, ela fica deslizando pelo cabo e acaba não fazendo a função a qual deveria né, ficar parada num ponto específico.

Encaixe. Esse é um tópico bem subjetivo mas pode ser que a pessoa pegue uma informação aqui e se identifique de alguma forma. Então, o bocal do fone tem um formato oval e eu achei que não surtiu efeito nenhum essa alteração, acho até que o fone perde um pouco na questão do selamento do canal auditivo, parece que o fone não está 100% vedando o canal. Comparado à outros fones que já testei, o quesito isolamento não é o forte do OH1S.

Outra coisa, a inserção não é muito funda, ela fica com uma característica mais rasa, você coloca no ouvido, dá uma leve empurrada, e o fone já alcança o máximo de introdução. Por um lado isso é positivo pela questão do conforto, por outro algumas pessoas podem ficar com a sensação de “poderia entrar um pouquinho mais”, como foi o meu caso aqui.

Tirando essas questão que disse acima (e que não são necessariamente deméritos porque tem a questão da subjetividade), o fone é pequeno e ficou muito bem encaixado no meu ouvido, sem partes protusas pra fora da orelha, ele possui um design bem compacto. A estabilidade também foi muito boa, eu coloco e não me preocupo em ficar ajustando. Num contexto geral, o encaixe é um ponto positivo do fone, tem apenas alguns detalhes que ficariam ainda melhor se fosse eu que tivesse fabricado o fone (xD).

Conforto. Lembro que teve uma época que a empresa fez uns “Surveys” pra saber o que era mais importante num fone, e ao que me lembro, o conforto foi um dos itens mais votados. Então, tudo que foi feito aqui eu acredito que foi muito bem pensado pela empresa, não foi por acaso, eles queriam realmente que o fone tivesse um diferencial no quesito conforto, e realmente eles acertaram. O fone é muito confortável, desde os Earhooks até a inserção. É um fone bem leve e com uma construção muito agradável ao formato do ouvido, não me deu pontos de pressão. Ele não tem um design tão convencional e isso assusta um pouco, mas pra mim que tenho uma orelha “média”, posso ficar com ele por bastante tempo sem sentir desconforto.

Case (ou estojo de guardar o fone). O que eles disponibilizaram pra guardar o fone é meio que incompatível pra guardar o próprio produto. Na minha opinião, todo fone tem que vir com uma Case que tenha um espaço considerável pro fone entrar com folga e ficar bem armazenado. Essa que vem com o fone parece mais uma carteira pra guardar documento/dinheiro. Assim, guardar o fone ela vai, só não acho que vai ser das melhores, se comparando com outras Cases que existem no mercado.

O fone vem com um par de filtros extras e que são exatamente iguais aos que já vem no fone, não são pra mudar a sonoridade, é somente pra caso de reposição da peça. O produto também vem com uma ferramenta que auxilia na remoção do cabo (removedor MMCX).

Finalizando os aspectos físicos, falar sobre algo não tão bom que aconteceu quando fiz o unboxing do fone. Acabou que arranhei a pintura quando fui tirar da espuma em que o fone vem inserido. E isso já serve de aviso pras outras pessoas que vão fazer unboxing do fone no futuro. O fone tava parecendo a espada Excalibur de tão grudada na embalagem, eu penei pra tirar e nada, o espaço que tem na espuma é muito pequeno, não entra um dedo ali pra fazer alavanca, então eu tive que enfiar um objeto pontiagudo pra remover… Acabou arranhando a pintura.

ASPECTOS SONOROS:

A sonoridade do OH1S eu considero como Neutro-“Brilhante” (Neutral-Bright). É um fone que se apresenta com bastante destaque na região dos agudos, médios/médio-agudos pra frente, e graves mais suaves. Esse é um IEM que possui ótimos quesitos técnicos, mas talvez o Tuning não seja tão fácil de ser absorvido pelas multidões. Com certeza não é indicado pra “bassheads”, ou até mesmo pessoas que gostem de grave quando a circunstância pede.

Até o momento dessa review, eu nunca ouvi nenhum dos outros fones da IKKO, em específico, o OH1 e o OH10, então infelizmente eu não vou ter como fazer um apanhado geral entre eles. Agora, o OH1S me lembra tonalmente o Tin HiFi P1, claro, com suas diferenças, mas vamos ver isso melhor no comparativo que farei entre os dois mais adiante.

Pra começar, vamos falar sobre a região dos graves do OH1S. Em termos quantitativos, pra mim, são graves que dispõem de pouca presença, é aquele grave que passa uma impressão que está ali somente pra acompanhar o restante da apresentação, ele não se destaca, pra alguns gêneros isso pra mim é OK, mas pra outros eu realmente acho que ele fica devendo um pouco mais. Quando a música vai dar uma ênfase à algum solo de baixo, por exemplo, aí você consegue ter uma quantidade mais audível, mas fora isso, é o grave do conforto mesmo.

São graves que eu considero bem “lineares”, como se não houvesse ênfase maior de um determinado ponto, pelo contrário, eles tem uma pequena queda/decaimento (Rolloff) na região do sub-grave, e aí eu já não sinto aquela massa que a gente sabe que um Driver Dinâmico pode oferecer. Lembrem-se de que a perspectiva aqui é de alguém que dá valor a uma boa dose de graves, nada de exagero, mas também é preciso ter uma boa articulação. Tendo graves a mais, pra mim, é mais fácil de escutar um número maior de gêneros musicais do que se o fone tiver graves de menos.

Já em termos qualitativos, o impacto é bem contido e bem definido, são graves que eu considero bem limpos, não soam estrondosos ou lamacentos, possuem uma característica mais seca/magra. Se for exemplificar isso numa forma mais palpável, são graves que não trazem o peso da primeira oitava do piano/teclado, aquela vibração das notas graves, você escuta o som grave gerado pelas teclas – óbvio – mas de uma forma mais comedida, discreta. De tudo que já foi dito antes, é de se esperar que os graves também não invadam os médios e que também não possuam extensão. Essa sem dúvidas não é a região de maior destaque nesse fone.

Os médios do OH1S são bem pra frente, principalmente a região dos médio-agudos. Tem bastante presença e transparência, você consegue escutar essa região com muita clareza e definição. A ênfase nessa região em diante é bastante significativa, ao ponto de pra mim, em algumas situações, escutar um pouco de rispidez, nada que chegue a inviabilizar a apresentação, mas é algo a se considerar, porque algumas pessoas com mais sensibilidade à essa característica pode ficar com fadiga auditiva com o passar do tempo.

As vozes no OH1S são bem presentes, elas ficam com um timbre mais seco, mais frio, ou seja, vozes femininas se destacam muito mais do que as vozes masculinas. Como o fone não traz muito grave em sua apresentação, já era até de se esperar que isso viesse a acontecer. Se você é um fã de vozes mais graves, o OH1S não vai te dar o máximo potencial nesse quesito, mas se você prefere as vozes mais agudas e altas, pode ser sim que esse fone venha a lhe agradar.

Os agudos do OH1S acompanham a ênfase que vem subindo desde os médios e podem ser considerados a parte de maior destaque desse fone, na minha opinião. Em termos quantitativos, a IKKO não aliviou na mão e colocou bastante presença nessa região. Se eu pudesse usar uma escala de 0 a 10 pra definir a quantidade de agudos, e que 5 seria uma zona de conforto, eu diria que os agudos do OH1S estão ali entre 7 e 8. Claro, isso é muito subjetivo, é só pra ter uma noção da quantidade.

Em termos qualitativos, são agudos que possuem bastante energia e vitalidade, possui excelente micro detalhamento, você consegue ouvir as nuances de maneira muito fidedigna. É uma região que traz muita informação, muita resolução, arejamento, brilho, os transientes são bem rápidos e precisos, a extensão é excelente. A parte não tão interessante pra mim é que, em algumas situações, os agudos soam cristalinos demais, e a coloração fica mais que evidente. Tipo, sinos, condução de um prato de bateria, efeitos agudos em EDM, e etc, podem ficar um pouco estridente. Em certos momentos, os agudos desse fone realmente soam artificiais, na minha opinião. Além da questão de também poder trazer uma possível fadiga auditiva pra algumas pessoas.

Agora, eu não senti a presença de sibilância, como disse anteriormente, em algumas outras circunstancias eu notei um pouco rispidez, mas num contexto geral eu não acho que ele apresente sibilância. Eu testei com uma música que tem uma certa sibilância nos vocais (que já vem na gravação), e por incrível que pareça, o fone não piorou a situação, apenas mostrou o que já era de meu conhecimento.

Palco sonoro. A sensação de palco sonoro no OH1S eu achei boa, não chega a criar uma imersão tridimensional, até porque isso é muito difícil de acontecer com IEMs (pelo menos até o momento eu nunca ouvi nada de espetacular), mas felizmente o que se tem aqui é bom o suficiente pra fazer com que o fone não fique com uma apresentação muito próxima, nem muito apertada/fechada, então tem ali uma quantidade razoável de amplitude e profundidade.

Separação instrumental. A separação dos instrumentos no OH1S é um ponto que eu achei bastante positivo, principalmente se a pessoa estiver ouvindo um gênero musical que encaixa com esse fone. Os instrumentos que se apresentam mais na região aguda ficam com ótima precisão e transparência. O fone como um todo tem uma ótima capacidade de separação (lembrando que isso pode variar também de acordo com a gravação e outros processos durante a produção da música).

Driver Flex. O OH1S possui um Driver Dinâmico (DD) em sua composição, mas felizmente pelo que pude testar aqui, até o momento, ele não apresentou sinais de Driver flex.

Amplificação. Para fins de análise desse fone, eu usei o Earstudio HUD100MK2 na saída Padrão (Standard) do produto. A review foi toda com o fone sendo utilizado nessa saída citada acima, mas eu também testei o fone na saída de maior amplificação pra ver como o fone iria se sair com um pouco mais de amplificação.

O OH1S não é um fone dependente de amplificação dedicada, isso é, pra mim o fone tocou bem com a saída de menor potência do DAC/AMP. Eu não passo dos 40% de volume e me dou por satisfeito. Acho que mais que esse nível o fone começa a me incomodar. Já com o pouco a mais de amplificação que o HUD100MK2 pode entregar na saída H-P (High Power), assim, o som deu uma leve melhorada, mas não ao ponto de dizer que “se transformou completamente”, isso não ocorreu.

ASPECTOS MUSICAIS:

Com relação aos gêneros musicais que pude testar com o IKKO OH1S, foi um fone mais complicado de alcançar um resultado satisfatório pra mim em alguns gêneros musicais. Mas para os gêneros que ele combinou, aí sim ele conseguiu se sair de forma muito boa.

Pra começar, realmente Música Eletrônica, Hip-Hop e Rap, Reggae, Metal e até alguns POPs – gêneros que necessitam de um grave mais presente – pra mim, não passaram no teste. A apresentação ficou como se houvesse algo faltando.

Rock por incrível que pareça ficou até legal, dá pra ouvir, e eu não tô passando o pano não… eu sei que não é a melhor forma de ouvir que eu gostaria, mas eu consegui ouvir as músicas do gênero com esse fone numa boa. Agora, é um fone que não perdoa gravações ruins, ele mostra mesmo.

Blues ficou bom, as guitarras ficam bem destacadas, o baixo ficou numa medida bem satisfatória, os vocais também ganharam bastante destaque. As músicas que pude ouvir, todas ficaram boas.

MPB geralmente é um gênero que combina com quase todos os fones. Dessa vez eu tive um pequeno contratempo, mas acabou que passou no teste. Foi assim, teve algumas músicas que eu não gostei tanto, mas a maioria que ouvi eu me dei por satisfeito, por isso coloquei como “combinou”.

Samba e Pagode não combinaram. Infelizmente ficaram muito brilhantes, a apresentação em algumas circunstâncias beirou até a estridência, e aí não tem como, é de se esperar que em pouco tempo a fadiga auditiva apareça. E eu até acho que tenho um pouco de tolerância, mas dessa vez acho que a dose pode ser demais.

Forró. Ainda que a separação instrumental tenha ficado excelente, é um gênero que tem um instrumento que se faz muito presente: O triângulo. E nesse caso ele se fez presente demais, na minha opinião. Uma coisa é você ouvir uma música e tal, outra é ouvir um álbum inteiro com o instrumento agindo de forma incisiva.

Sertanejo foi o mais difícil de decidir. As músicas mais calmas, tipo voz e violão/viola caipira ficaram muito boas, mas as que eram mais agitadas, aí eu já achei que não combinaram tanto com esse fone. Daí optei por não colocar que combinou.

Axé foi a surpresa, não achei que combinaria mas combinou. Acho que porque as gravações já tem ali uma dose maior de grave aí acabou dando uma equilibrada melhor. Mas sinceramente não pegaria esse fone se fosse um super amante do ritmo, daria prioridade a um com mais graves.

Bossa Nova passou no teste. Sendo honesto, eu gostaria de um pouco mais de grave, mas esse é um gênero que não tem muita atividade na região aguda, então o fone acaba não deixando a apresentação agressiva, foi tranquilo.

Música Clássica. Confesso que já não tenho mais esse gênero como um dos que eu escuto, então não tenho muita propriedade pra falar, mas eu achei que ficou bom, violinos ficaram muito bons, com ótima textura, a apresentação ficou com boa separação instrumental, e bom detalhamento dos instrumentos agudos. Bem verdade os instrumentos mais graves ficaram devendo um pouco.

Jazz eu deixei pro final, porque o fone é top com o gênero. Sinceramente é o melhor gênero que pude ouvir com o OH1S. Foi o gênero que encaixou melhor, na minha opinião. Saxofone parece que o músico tá tocando na sua frente, pratos de bateria ficam com ótimo detalhamento, o grave fica na medida certa.

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Gosto é subjetivo, então aqui vai a lista dos estilos musicais que eu achei que combinaram mais com esse fone. Lembrando que foram apenas alguns gêneros testados e alguns poucos artistas. Se eu coloquei que combinou com tal estilo e outro não, não significa que você não possa ouvir o seu gênero musical preferido com este fone e adorar. Então, aí vai:

Combinaram:

Jazz
MPB

Rock
Blues

Clássica
Bossa Nova

Axé

Nem tanto:

Eletrônica
Rap
Hip Hop
POP
Metal
Reggae
Sertanejo
Samba
Pagode
Forró

COMPARATIVO: IKKO OH1S x TIN HIFI P1

É muito difícil comparar dois fones distintos assim, a começar porque o Tin P1 é um fone que precisa de bastante amplificação, então toda hora eu tinha que ficar ajustando o volume. Também são fones que possuem configurações totalmente distintas entre os Drivers. Além de inúmeras outras coisas como, diferença de preço, diferença de inserção no canal auditivo, e etc. Lembrando que nessa parte as informações são sempre de um fone em relação ao outro.

  • O preço do OH1S é de $199 usd, e o P1 de $169 usd.
  • O P1 possui Driver Planar Magnético, o OH1S é 1 DD + 1BA.
  • Ambos possuem sonoridade Neutro-Analítica/Bright/Fria.
  • O P1 é um pouco mais “equilibrado” que o OH1S.
  • O P1 tem um pouco mais de médio-grave que o OH1S.
  • O OH1S tem agudos mais presentes e cristalinos que os do P1.
  • O OH1S tem médios mais proeminentes e secos que o P1.
  • O OH1S possui ainda mais micro detalhamento nos agudos que o P1.
  • O OH1S possui mais palco sonoro (soundstage) que o P1.
  • O OH1S tem melhor separação instrumental que o P1.
  • O P1 precisa de amplificação dedicada, o OH1S é mais fácil de empurrar.
  • O cabo do OH1S é melhor que o do P1 (num contexto geral).
  • As Eartips do P1 eu achei mais funcionais que as do OH1S.
  • A Case do P1 é melhor que a Case do OH1S.

Tonalmente eu prefiro o P1, agora, tecnicamente o OH1S eu acho um pouco superior. É preciso lembrar que eu não usei Foamtips (espuma), então, se isso não for um problema pra pessoa, o OH1S com Foamtips, quiçá possa ficar mais próximo do P1 em tonalidade.

PS: o cabo que aparece com o P1 na foto não é o original do fone.

MÚSICAS TESTADAS:

Dire Straits – Sultans of Swing
Jack Thammarat – Back to the Start
Slayer – Angel of Death
Pantera – The Great Southern Trendkill
Deicide – Once Upon the Cross
Entombed – Left Hand Path
Immortal – Norden on Fire
Mayhem – Freezing Moon
Dimmu Borgir – In Death’s Embrace
Iron Maiden – Aces High
Angra – Carry On
Korn – Freak On a Leash
Slipknot – Left Behind
Paramore – Monster
AC/DC – Moneytalks
KISS – Heaven’s On Fire
Scorpions – Rock You Like a Hurricane
Jethro Tull – Locomotive Breath
Pink Floyd – Time
The Rolling Stones – Wild Horses
Queen – I Want to Break Free
Kings of Leon – Supersoaker
Red Hot Chili Peppers – Californication
The Strokes – You Only Live Once
Coldplay – Viva La Vida
Charlie Brown Jr – Lutar Pelo Que é Meu
Sade – Cherish The Day
Eric Clapton & B.B. King – Ten Long Years
Clube de Patifes ft. Luiz Caldas – Hey Mama
Stevie Ray Vaughan – Pride and Joy
Gary Clark Jr – Catfish Blues
Jimi Hendrix – Little Wing
Kenny G – Songbird
Boney James – Full Effect
Dave Holland Quintet – Prime Directive
Kenny Wheeler – Seven Eight Nine (part 1)
Keith Jarrett Trio – You’ve Changed
Diana Krall – Where or When
Enya – May It Be
Loren Allred – Never Enough
Bob Marley & The Wailers – Is This Love
Edson Gomes – Malandrinha
Adão Negro – Louco Louco
Gregory Isaacs – Cool Down The Pace
Diamba – Miscigenação
Skrillex – Scary Monsters And Nice Sprites
Armin van Buuren – This Is What It Feels Like
The Timewriter – Tenda Count
Alok – Piece of Your Heart (remix)
Hardwell feat. Amba Shepherd – Apollo [Mix Cut]
Tom Jobim – Desafinado
João Gilberto – Sampa
Roberto Menescal & Andrea Amorim – O Barquinho
Caetano Veloso & Maria Gadú – O Quereres (ao vivo)
Gilberto Gil – Aos Pés da Cruz (ao vivo)
Djavan – Pecado (ao vivo)
Chico Buarque – Renata Maria (ao vivo)
João Bosco – Mano Que Zuera
Vanessa da Mata ft. Ben Harper – Boa Sorte/Good Look
Ed Motta – Minha Casa, Minha Cama, Minha Mesa
Ney Matogrosso – O Tempo Não Para
Rita Lee – Doce Vampiro
Lenine – Martelo Bigorna
Kid Abelha – Como Eu Quero
Negra Li – Venha
Luiza Possi – Over The Rainbow
Michael Jackson – Beat It
Madonna – Like a Virgin
George Michael – Careless Whisper
Daft Punk – Give Life Back to Music
Adele – Rolling in The Deep
Geraldo Azevedo – Chorando e Cantando
Dominguinhos – Preciso do Teu Sorriso
Flávio José – Tareco & Mariola
Alcymar Monteiro – Lindo Lago do Amor
Fernando e Sorocaba – Vendaval/Bala de Prata (ao vivo)
César Menotti & Fabiano – Só Mais Uma Verdade
Paula Fernandes – Jeito do Mato
Zezé Di Camargo & Luciano – O Defensor (ao vivo)
Diogo Nogueira ft. Hamilton de Holanda – Salamandra
Paulinho da Viola – Onde a Dor Não Tem Razão
Luiz Melodia – A Voz do Morro (ao vivo)
Jorge Aragão – Coisa da Pele (ao vivo)
Mart’nália – Cabide
Mumuzinho – Eu Mereço Ser Feliz (ao vivo)
Pixote – Coisas do Amor/Você Pode (ao vivo)
Harmonia do Samba – Molejinho
Sabotage – País da Fome: Homens Animais
Emicida – Rotina
Eminem – Lose Yourself
Filipe Ret – Neurótico de Guerra
The Weeknd ft. Daft Punk – Starboy
Chiclete com Banana – Meia Lua Inteira (Capoeira Larará)
Ara Ketu – Ara Ketu Bom Demais
Banda Eva – Beleza Rara
Filhos de Jorge – Vai Que Cola “Melanina”
Vivaldi – Violin Concerto in E Major, RV 269, No. 1, Spring: I. Allegro
Tchaikovsky – The Nutcracker, Op. 71, Act 2: No. 13 Waltz of the Flowers
Mozart – Serenade in G Major, K. 525 “Eine kleine Nachtmusik”: 1. Allegro
Chopin – “Grande valse brillante” in E-Flat Major, Op. 18

Link da Playlist:

Gráficos por Crinacle.com:

UNBOXING PELO CANAL OFICIAL DA IKKO:



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