















>>Caso você seja novo aqui, recomendo que leia a página “Apresentação” deste blog<<
INTRODUÇÃO:
A JAYBIRD é uma empresa Norte-americana sediada na cidade de Park City (UT) que fabrica exclusivamente fones in-ear bluetooth. A empresa tem como viés a produção de fones voltados para a prática esportiva. Atualmente a Jaybird pertence à Logitech, empresa de acessórios de informática, áudio, vídeo, dentre outros. O modelo que eu tenho aqui é intitulado TARAH, na cor ‘Black Metallic/Flash’.
O TARAH é o modelo com o preço mais acessível da marca e começou sendo comercializado pelo preço de $99 dólares em 2018. É possível encontrar esse fone hoje em dia (2020) por preços mais acessíveis ainda. Existe um modelo chamado TARAH PRO que é considerado superior.
Link da Jaybird:
https://www.jaybirdsport.com/en-us
https://www.jaybirdsport.com/pt-br
https://www.logitechstore.com.br/jaybird
ESPECIFICAÇÕES:
ÁUDIO
Tipo: Tipo in-ear
Isolamento acústico: Passivo
Impedância: 16 Ohm
Sensibilidade: 99 +/- 3dB a 1 KHz
Saída máxima 10 mW RMS
Distorção harmônica total<5% (1KHz, 1mW)
Formato de áudio: estéreo, 16-bit
Largura de banda: 20 Hz – 20 kHz
Tamanho do driver: 6 mm
BLUETOOTH
Versão do Bluetooth: 5,0
Faixa de frequência: 2,4 GHz
Perfis: Mãos livres, Headset, A2DP, AVCRP, SPP
Alcance sem fio: Alcance padrão classe 2 10 m/33 pés
Codec: SBC
MICROFONE INTEGRADO
Tipo: MEMS, onidirecional
Sensibilidade: -38 dB +/-1 dB (condições de teste: 1 KHz, 0 db = 1 V/Pa)
PROTEÇÃO IPX7
À prova d´água e de suor
BATERIA
Tempo de reprodução: 6 horas*
Tempo de carregamento: 2+ horas
Carregamento rápido: 10 minutos = 1+ horas de tempo de reprodução
Carregamento: Através de cabo de carregamento USB com conector Pogo pin
Potência de entrada: DC 5V 1A
Tipo: Íon de lítio
Voltagem da bateria: 3,8V
Voltagem de energia em watt/horas por bateria: 0,2wh
*Pode variar conforme o uso, o dispositivo e o desgaste
PRODUTOS COMPATÍVEIS
Qualquer dispositivo Bluetooth compatível com HFP, HSP e A2DP
PESO E DIMENSÕES
Fones: 528mm x 13,25mm x 23,6mm
Controle: 45,7mm x 11,7mm x 5,6mm
Carregador: 112mm x 33,6mm x 7,2mm
Peso dos fones (sem ponteiras de gel): 13,85g
Peso do carregador: 6,5g
ASPECTOS FÍSICOS:
Eartips. Sem dúvida é um item muito importante nesse fone, e eu considero que essas são as melhores eartips que eu já testei (até o momento), melhor até que Spinfits, na minha opinião. O silicone utilizado na fabricação é de excelente qualidade, muito macio e não causa irritação, mesmo se utilizado por longos períodos.
Pra quem já teve problemas de desencaixe com as eartips dos fones anteriores da Jaybird (vide o X3), as eartips do Tarah são seguras, não caem de jeito nenhum ao retirar o fone do ouvido, até porque possui uma espécie de “trava” na superfície do fone que se prende a um espaço no silicone da eartip. Eu já tive o X3 e esse problema de desencaixe de eartips nunca aconteceu comigo, apenas li relatos na internet de pessoas que tiveram esse problema.
Essas eartips poderiam entrar como um ponto negativo por ser de design proprietário, mas tendo em vista que tem ótima durabilidade e também por ser uma peça única (barbatana/ponteira) fixada por uma “trava”, não vejo a necessidade de se preocupar com esse fator. Além disso, a Jaybird vende essas eartips separadamente.
Encaixe. Na minha opinião, o encaixe desse fone é realmente 100%. Pra quem pratica atividade física e se preocupa do fone ficar saindo ou com risco de cair, o encaixe do Tarah é excelente, zero chance desses problemas acontecerem.
Conforto. O conforto também é excelente, não possui ponto de pressão e não é pesado. A ergonomia é muito boa porque é um fone relativamente pequeno e a eartip é que faz basicamente todo o contado entre o fone e a parte interna da orelha.
Cabo. Mesmo sendo bluetooth, esse modelo ainda possui um cabo que conecta um falante ao outro, e também é onde fica o módulo bluetooth e os botões de controle. A bateria também se encontra nessa peça. O cabo é estilo “fio de chapa” (flat) e tem ótima resistência.
Esse fone não pode ser usado por cima da orelha (cabo dando a volta por cima da orelha), foi projetado pra ficar com o cabo sempre pra baixo, a única coisa que se pode fazer é usar com o cabo voltado para as costas ou voltado para a parte da frente do pescoço (embaixo do queixo). Isso não acontece com os modelos X3, X4 ou até mesmo o Tarah Pro, pois possuem a capacidade de inverter a posição de saída do cabo.
Outra característica do cabo é que se você usar voltado para as costas (acredito que a maioria dos usuários o farão assim), ele pode ficar com um pouco de “arrasto”, dificultando uma movimentação natural do pescoço, tipo ao virar o pescoço pra olhar para um lado ou pro outro. Uma maneira de evitar esse “atrito” é puxando o ‘chin slider’ (ajustador de tamanho) para o topo até encostar na nuca, ou caso não queira usar assim, uma camisa com gola mais fechada pode ajudar a não acontecer isso.
Carregador proprietário. Na verdade não é um carregador, e sim um cabo que faz a conexão de carga entre o fone e a porta USB do computador. Esse é um dos pontos que mais vejo as pessoas reclamarem dos fones da Jaybird, e com razão, é design proprietário, se perder essa peça, já era, o fone fica sem utilidade, não tem como carregar. Até os cabos de carregamento de outros modelos da própria marca não são compatíveis entre si, eles fizeram cabos diferentes pra quase todos os fone. A solução em caso de perda ou dano é comprar outro cabo separadamente, o que é bem desagradável.
A Jaybird sempre recomenda que a recarga da bateria dos fones seja feita pelo computador, entretanto, sabemos que pra algumas pessoas isso é complicado, depender de computador pra carregar o fone, a alternativa é usar o carregador de celular nos fones.
Em conversa com o suporte técnico da Logitech, eles recomendaram que pra uso com carregadores de celular, as especificações precisam ser de: saída 1A (ampere) e 5V (volts), o máximo indicado por eles.
Penso que seria interessante se a Jaybird colocasse um carregador bivolt incluso, melhor do que deixar as pessoas arriscarem danificar o fone utilizando carregador de celular.
Conectividade. Outra melhoria significativa desse modelo para modelos anteriores. Comparado ao X3 por exemplo, considero o Tarah com melhor desempenho na conexão bluetooth. Após feito o primeiro pareamento, os pareamentos posteriores são bem rápidos e você recebe a confirmação por som (voz feminina): “connected”. Logo em seguida a mesma voz informa a quantidade de carga da bateria, com valores aproximados e em percentagem: “battery 80%”, “battery 60%”, “battery fully charged” (no caso de estar 100% carregado).
Ao testar o Tarah assistindo vídeos no YouTube ou assistindo filmes/séries, não houve delay (atraso) entre a imagem e o áudio, pra mim a sincronia foi excelente, imperceptível qualquer atraso.
Aplicativo. Como eu tenho aqui outro fone da Jaybird e eles usam o mesmo aplicativo, decidi então fazer uma revisão específica só do App, assim eu posso utilizar a mesma informação para as revisões futuras.
Link da revisão do App:
https://iemsandmusic.com/app-jaybird/
ASPECTOS SONOROS:
O TARAH possui assinatura V-shape mas na prática eu reconheço que ele é um fone que tem uma sonoridade bem uniforme, apenas os graves tem um pequeno destaque a mais.
A princípio eu tinha pensado em fazer duas análises desse fone: uma com a preset de EQ inalterada (de fábrica) e outra com a minha preset de EQ customizada, porém, só ia me gerar mais trabalho pra pouca diferença. Então, a avaliação foi feita com base na minha preset de EQ.
O Tarah não tem a melhor resposta ao equalizador, isso é, você vai conseguir dar um “boost” nas regiões que deseja porém nada que vá alterar completamente a resposta de frequência nativa. Comparado a outros fones da marca (X3 e Vista que pude testar) achei o Tarah com uma menor capacidade de equalização.
Fone pra fazer atividade física precisa ter grave elevado? Isso é uma questão muito particular, talvez ajude abafar os sons externos e dê uma sensação de mais energia.
No caso do Tarah, eu achei o grave com uma quantidade bem acertada, tanto no sub quanto médio-grave, embora dentre outros fones da Jaybird que já escutei, o Tarah é o que tem a menor quantidade, isso não significa que ele não tenha graves bem presentes. O que eu acho que ele não possui é muita definição e velocidade, às vezes pode soar um pouco abafado ou de muito corpo/massa.
Os agudos tem detalhamento mas não esperem muito micro detalhamento. Eu considero essa região dos agudos do Tarah numa zona de conforto porque não consegue dar destaque a um solo de guitarra por exemplo, talvez isso seja bom pra algumas pessoas pela apresentação ficar menos fatigante, mas pra mim faltou um pouco mais de energia e extensão.
Para as vozes, eu achei o resultado bem satisfatório depois que apliquei minha EQ, trouxe mais clareza, presença e arejamento, tirou a possível sensação de recuo. Tanto vozes masculinas como femininas ficaram muito boas. Um pouco de sibilância mas somente em gravações que realmente já tem uma disposição pra tal, aí talvez minha preset de EQ tenha dado um ‘boost’ e acabou realçando um pouco mais a sibilância nessas gravações, mas no geral, sem sibilância.
Amplificação. Aqui é onde eu acho uma das desvantagens desse fone. A amplificação desses fones bluetooth é feita de maneira interna, então não tem muito o que fazer, e infelizmente ficou a sensação de falta de poder dar uma ganho a mais. Consigo usar no volume máx. sem me incomodar, e eu tenho o costume de ouvir música com volume baixo. A capacidade de amplificação foi um dos pontos mais negativos desse fone pra mim.
Fones com DD (driver dinâmico) são propensos a ter ‘driver flex’, mas no caso aqui não pude notar, pelo menos comigo não aconteceu.
Palco sonoro. A sensação de palco sonoro eu considero boa, não é um fone que pareça que esteja grudado perto do tímpano, e assim, também não dá uma sensação de grande amplitude, então nesse caso fica caracterizado como algo médio ou normal.
Separação instrumental. A impressão que tive é de pouca capacidade de localizar perfeitamente o posicionamento de todos os instrumentos, então achei a separação não muito boa. Muito compacta. (lembrando que isso pode variar também de acordo com a gravação e outros processos durante a produção da música).
ASPECTOS MUSICAIS:
Com relação aos estilos de música que pude ouvir com esse fone, os que mais combinaram pra mim foram os que tem bastante vida na região dos graves: Música Eletrônica, Rock, Pop, Hip-Hop, Rap.
Sertanejo ficou muito bom, fiquei até espantado, juro que não esperava, não é um estilo de música que eu escuto mas achei bem coerente as músicas que ouvi.
Axé foi um pouco complicado porque até dá pra ouvir mas achei que precisava um pouco mais de energia, ficou um pouco apagado pra esse gênero musical.
Samba e pagode não ficaram tão bem assim, achei que faltou mais definição pros instrumentos das frequências mais graves e também de um detalhamento a mais dos instrumentos de corda.
Música clássica não combinou muito porque teve um impacto direto da baixa capacidade de separação instrumental do fone.
Pra Metal o som ficou mais abafado e sem definição, e também a falta de poder dar um ganho a mais (restrição da amplificação), acabei que optei por não achar tão bom.
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Gosto é subjetivo, então aqui vai a lista dos estilos musicais que eu achei que combinaram mais com esse fone. Lembrando que foram apenas alguns gêneros testados e alguns poucos artistas. Se eu coloquei que combinou com tal estilo e outro não, não significa que você não possa ouvir o seu gênero musical preferido com este fone e adorar. Então, aí vai:
Combinaram:
Rock
MPB
Blues
Pop
Rap
Sertanejo
Forró
Reggae
Eletrônica
Hip Hop
Nem tanto:
Clássica
Bossa Nova
Metal
Samba
Pagode
Jazz
Axé
MÚSICAS TESTADAS:
Dire Straits – Sultans of Swing
Jack Thammarat – Back to the Start
Slayer – Angel of Death
Pantera – The Great Southern Trendkill
Deicide – Once Upon the Cross
Entombed – Left Hand Path
Immortal – Norden on Fire
Mayhem – Freezing Moon
Dimmu Borgir – In Death’s Embrace
Iron Maiden – Aces High
Angra – Carry On
Korn – Freak On a Leash
Slipknot – Left Behind
Paramore – Monster
AC/DC – Moneytalks
KISS – Heaven’s On Fire
Scorpions – Rock You Like a Hurricane
Jethro Tull – Locomotive Breath
Pink Floyd – Time
The Rolling Stones – Wild Horses
Queen – I Want to Break Free
Kings of Leon – Supersoaker
Red Hot Chili Peppers – Californication
The Strokes – You Only Live Once
Coldplay – Viva La Vida
Charlie Brown Jr – Lutar Pelo Que é Meu
Sade – Cherish The Day
Eric Clapton & B.B. King – Ten Long Years
Clube de Patifes ft. Luiz Caldas – Hey Mama
Stevie Ray Vaughan – Pride and Joy
Gary Clark Jr – Catfish Blues
Jimi Hendrix – Little Wing
Kenny G – Songbird
Boney James – Full Effect
Dave Holland Quintet – Prime Directive
Kenny Wheeler – Seven Eight Nine (part 1)
Keith Jarrett Trio – You’ve Changed
Diana Krall – Where or When
Enya – May It Be
Loren Allred – Never Enough
Bob Marley & The Wailers – Is This Love
Edson Gomes – Malandrinha
Adão Negro – Louco Louco
Gregory Isaacs – Cool Down The Pace
Diamba – Miscigenação
Skrillex – Scary Monsters And Nice Sprites
Armin van Buuren – This Is What It Feels Like
The Timewriter – Tenda Count
Alok – Piece of Your Heart (remix)
Hardwell feat. Amba Shepherd – Apollo [Mix Cut]
Tom Jobim – Desafinado
João Gilberto – Sampa
Roberto Menescal & Andrea Amorim – O Barquinho
Caetano Veloso & Maria Gadú – O Quereres (ao vivo)
Gilberto Gil – Aos Pés da Cruz (ao vivo)
Djavan – Pecado (ao vivo)
Chico Buarque – Renata Maria (ao vivo)
João Bosco – Mano Que Zuera
Vanessa da Mata ft. Ben Harper – Boa Sorte/Good Look
Ed Motta – Minha Casa, Minha Cama, Minha Mesa
Ney Matogrosso – O Tempo Não Para
Rita Lee – Doce Vampiro
Lenine – Martelo Bigorna
Kid Abelha – Como Eu Quero
Negra Li – Venha
Luiza Possi – Over The Rainbow
Michael Jackson – Beat It
Madonna – Like a Virgin
George Michael – Careless Whisper
Daft Punk – Give Life Back to Music
Adele – Rolling in The Deep
Geraldo Azevedo – Chorando e Cantando
Dominguinhos – Preciso do Teu Sorriso
Flávio José – Tareco & Mariola
Alcymar Monteiro – Lindo Lago do Amor
Fernando e Sorocaba – Vendaval/Bala de Prata (ao vivo)
César Menotti & Fabiano – Só Mais Uma Verdade
Paula Fernandes – Jeito do Mato
Zezé Di Camargo & Luciano – O Defensor (ao vivo)
Diogo Nogueira ft. Hamilton de Holanda – Salamandra
Paulinho da Viola – Onde a Dor Não Tem Razão
Luiz Melodia – A Voz do Morro (ao vivo)
Jorge Aragão – Coisa da Pele (ao vivo)
Mart’nália – Cabide
Mumuzinho – Eu Mereço Ser Feliz (ao vivo)
Pixote – Coisas do Amor/Você Pode (ao vivo)
Harmonia do Samba – Molejinho
Sabotage – País da Fome: Homens Animais
Rotina – Emicida
Eminem – Lose Yourself
Filipe Ret – Neurótico de Guerra
The Weeknd ft. Daft Punk – Starboy
Chiclete com Banana – Meia Lua Inteira (Capoeira Larará)
Ara Ketu – Ara Ketu Bom Demais
Banda Eva – Beleza Rara
Filhos de Jorge – Vai Que Cola “Melanina”
Vivaldi – Violin Concerto in E Major, RV 269, No. 1, Spring: I. Allegro
Tchaikovsky – The Nutcracker, Op. 71, Act 2: No. 13 Waltz of the Flowers
Mozart – Serenade in G Major, K. 525 “Eine kleine Nachtmusik”: 1. Allegro
Chopin – “Grande valse brillante” in E-Flat Major, Op. 18
Link da Playlist:
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