





















>>Caso você seja novo aqui, recomendo que leia a página “Apresentação” deste blog<<
INTRODUÇÃO:
A JAYBIRD é uma empresa Norte-americana sediada na cidade de Park City (UT) que fabrica exclusivamente fones in-ear bluetooth. A empresa tem como viés a produção de fones voltados para a prática esportiva. Atualmente a Jaybird pertence à Logitech, empresa bastante conhecida pela fabricação de acessórios de informática, áudio, vídeo, dentre outros. O modelo que eu tenho aqui se chama VISTA, na cor ‘Mineral Blue’.
O VISTA é o modelo TWS (TrueWireless) mais recente da marca e começou sendo comercializado pelo preço de $179 dólares no ano de 2019. Fora do Brasil, é possível encontrar esse fone hoje em dia por preços mais acessíveis, como no casos de épocas promocionais, porém, pra realidade brasileira os valores são um pouco mais caros.
Link da Jaybird:
https://www.jaybirdsport.com/en-us
https://www.jaybirdsport.com/pt-br
https://www.logitechstore.com.br/jaybird
ESPECIFICAÇÕES:
ÁUDIO
- Tipo: in-ear
- Isolamento acústico: Passivo
- Impedância: 23 Ohm +-15% a 1 KHz
- Sensibilidade da caixa de som: 103,5 +-1,5 dB a 1 KHz
- Saída: 12 mW RMS (com limite de nível)
- Distorção harmônica total<3% (1KHz, 1mW)
- Formato de áudio: Estéreo, 16 bits
- Codec: Bluetooth® Implementação SBC
- Largura de banda: 20 Hz – 20 kHz
- Tamanho do driver: 6 mm
BLUETOOTH
- Versão do Bluetooth: 5,0
- Faixa de frequência: 2,4 GHz
- Perfis: Mãos livres, Headset, A2DP, AVCRP, SPP
- Alcance sem fio: Alcance padrão classe 2 10 m/33 pés
MICROFONE INTEGRADO
- Tipo: MEMS, onidirecional
- Sensibilidade: -38dB +- 3dB (condições de teste: 1 KHz, 0 dB = 1 V/Pa)
CERTIFICAÇÃO IPX7
- A prova de suor e água até 30min a uma profundidade de 1m.
BATERIA
- Tempo de reprodução: 6 horas* + 10 horas no estojo
- Tempo de carregamento: 2 horas
- Carregamento rápido: 5 min. = 1 hora de reprodução
- Carregamento: Através do estojo de carregamento com conector USB
- Potência de entrada: DC 5V 500mA
- Tipo: Íon de lítio
- Voltagem da bateria: 3,6V
- Voltagem de energia em watt/horas por bateria: 0,19 Wh
- *Pode variar conforme o uso, o dispositivo e o desgaste
PESO E DIMENSÕES
- Largura do estojo: 74mm
- Altura do estojo: 36,5mm
- Profundidade do estojo: 24mm
- Largura dos fones de ouvido: 22mm
- Altura dos fones de ouvido: 24mm
- Profundidade dos fones de ouvido: 18mm
- Peso com ponta de gel média: 6g
PRODUTOS COMPATÍVEIS
- Qualquer Bluetooth compatível com HFP, HSP e A2DP
ASPECTOS FÍSICOS:
Eartips. A Jaybird traz mais uma vez suas eartips proprietárias (e que muda a cada fone!). É, eles não vão mudar isso não, as eartips já fazem parte do próprio design do fone. Pra quem já tem um pouco mais de experiência com fones sabe que uma eartip proprietária pode ser um ponto negativo, porque você fica preso a um som específico. Também tem a questão do se você perder não vai ser tão simples fazer uma substituição, e ainda que a Jaybird faça a venda delas no site, não é tão simples porque tem a questão do estoque, ou em alguns casos tem que fazer uma importação.
Agora assim, o que eu vejo aqui são que elas ficam bem seguras, elas vem com uma espécie de “trava” e não vejo nenhuma possibilidade delas saírem do corpo do fone. Também não vi ninguém até hoje reclamar que perdeu ou que elas ficaram saindo facilmente.
São de boa fabricação, o silicone utilizado é de boa qualidade, macio e bem resistente. Em termos de preferência, eu ainda prefiro as eartips do Tarah, tanto pelas características do silicone que usaram, quanto na questão do tamanho da barbatana, mas essas do Vista também são muito boas.
Conforto. Nas primeiras vezes que usei, eu senti um ponto de pressão da parte de trás do fone tocando a concha do meu ouvido, realmente ficava um pouco dolorido, mas depois de mais algumas vezes de uso, parece que meu ouvido “se acostumou” e parei se sentir isso. O peso é OK, é um meio termo, nem pesado, nem levíssimo. Eu não cheguei a usar por longas horas não mas acredito que o conforto possa diminuir se utilizado por longos períodos, acho que a partir de umas 3 horas de uso pode começar a incomodar. Agora, isso é relativo de ouvido pra ouvido, e também de acordo com a questão do costume, pode ser que com mais tempo de utilização a pessoa consiga ter mais tolerância.
Encaixe. O design não é o mais ergonômico dos in-ears, ele tem um estilo mais horizontal, então não esperem “a última gota” em encaixe. Pra mim ele ficou bom, mas eu diria que é um encaixe padrão, agora a grande sacada dos fones da Jaybird são realmente as barbatanas, elas fazem toda a diferença pra que o fone aumente a qualidade do encaixe. Bem verdade, preciso relatar algo que ocorreu aqui comigo e as barbatanas, não obtive um encaixe de 100% de ambas as barbatanas, isso é, o lado esquerdo no tamanho M ficou ótimo, já o lado direito não ficou como o esperado, mas claro isso é algo particular dos meus ouvidos, o fone fica bem estável, mas um lado fica tipo 100% e o outro uns 90% seguro, apesar de que mesmo assim eles não caem do meu ouvido. A própria empresa aconselha ao usuário colocar um tamanho maior se precisar, tipo um lado M e o outro lado G, só que pra mim aqui o tamanho G já ficou uma medida maior, então acabo usando M nos dois.
Eu considero o Vista até muito discreto se for comparar com outros fones como o Sony WF-1000XM3 ou o Bose SoundSport Free, que ficam aquela protuberância pra fora do ouvido, nesse quesito de design, o Vista está anos-luz à frente desses fones que citei, embora ainda fica um pedaço pequeno pra fora do ouvido.
Botão. Como vocês podem ver, o fone não é Touch, é controle por botão físico (de apertar). Isso diverge muito, algumas pessoas acham Touch melhor, outras preferem botão porque quando molhado, os controles não dão problema, algo que é mais comum em fones à Touch. Pra mim, botão não me agrada porque você precisa pressionar o fone contra o seu ouvido, além de ser incômodo, às vezes você acaba mexendo no encaixe do fone.
Case. A Case do Vista foi bastante atualizada do modelo anterior (Run, e Run XT). Ela tem seus prós e contras, se melhoraram na questão do tamanho, na leveza e na portabilidade, ela peca na questão da abertura da tampa. É preciso fazer uma certa força pra abrir e não é possível abrir com apenas uma mão (se alguém tiver uma técnica ninja, me ensine), é preciso usar as duas mãos, até porque é uma Case na horizontal e o espaço de segurar é pequeno.
Depois que você abre a tampa, ela não fecha, fica durinha, até aí tudo OK, é um ponto positivo isso porque não volta no dedo da pessoa quando vai retirar o fone, mas em contrapartida, na hora de fechar é algo muito abrupto e a tampa acaba batendo com uma certa força, o que proporciona até um ruído chato, aquele “clack” mais alto que além de incomodar você fica meio preocupado se isso pode danificar o produto. Geralmente eu dou uma segurada e volto ela devagar pra não bater.
A Case demora de carregar um pouco quando vai carregar os dois produtos (Case + Fones), acho que já peguei quase 4h horas de carregamento. Eu acho muito tempo de carregamento pra um fone que tem 6h de reprodução e uma Case que tem 10h. Não posso afirmar que esse tempo de carregamento é para todos, talvez seja apenas no meu que está acontecendo isso. Outra coisa, não tem carregamento Wireless e a entrada USB-C fica na frente da Case, uma posição meio estranha, pra mim melhor seria se fosse na parte de trás.
Possui apenas um LED na parte frontal que varia em duas cores, luz branca ou vermelha. Ao abrir a Case, a luz branca vai aparecer e depois apagar. Ao carregar a Case (+fones) a luz branca ficará piscando até o carregamento ser finalizado, daí ela ficara acesa até você desconectar o cabo de carregamento. A luz vermelha só aparece quando a Case dá sinal de que a carga já está acabando ou insuficiente para recarregar os fones novamente em 100%.
A Case proporciona aquele encaixe magnético que evita de os fones caírem se a Case ficar de cabeça para baixo (se a tampa da Case estiver aberta). Segurança total, a força do imã é bem forte e mesmo eu tendo sacodido os fones com bastante força, eles não caíram.
Os fones podem ser usados de forma individual (modo mono), só o lado direito ou só o lado esquerdo. Caso você queira ouvir os dois lados simultaneamente, é só retirar o fone que ficou na Case e ele fará a conexão e o modo estéreo voltará.
Cabo de carregamento. Só gostaria de fazer uma observação que o cabo que acompanha o produto é muito rígido e fica bem complicado às vezes de carregar o produto. Assim, é um bom cabo no sentido de durabilidade, e ele também serve pra passar tanto energia como dados, mas não é muito prático, tipo ele meio que fica sempre numa linha reta, você não tem muita escolha de como vai deixar a Case carregando, é o cabo que lhe impõe isso. Eu até entendo que a Jaybird optou por fazer algo mais parrudo, mas acabou que não prestou muita atenção na usabilidade.
Conectividade. Após feito o primeiro pareamento, os pareamentos seguintes acontecem quando você retira os fones da Case, ou seja, mesmo se você abrir a tampa da Case, os fones não vão se conectar, mas assim que você puxar eles da Case, aí sim eles vão fazer o pareamento automático.
O pareamento é realizado de maneira bastante rápida, no máximo uns 3 segundos. Quando o pareamento é concluído, o fone emite um alerta sonoro por voz (feminina): “Connected” e logo depois o nível de bateria: “Battery fully charged”. Se você estiver pareado com um dispositivo e ligar o bluetooth de outro dispositivo já pareado, o fone pode desparear com um e parear com outro automaticamente, e aí você receberá um alerta sonoro: “connection switch”. Se o fone não conseguir realizar o pareamento ele vai alertar: “not connected”.
A conexão bluetooth é bem estável, a Jaybird revela que usa um novo chip JBS1 que melhorou a conexão entre os fones e o dispositivo. Na prática, eu realmente acho que a conexão foi melhorada. Já pude testar outros dois fones da marca e até o momento – em termos de estabilidade de sinal – o Vista é o melhor, acho que até hoje não tive problemas com relação a isso. Algo que percebi foi que – em algumas circunstâncias – parece ocorrer um downsampling dos arquivos que eu uso (a grande maioria Flac) já que são arquivos de mais de 900kbps, evidentemente o codec nativo do Vista não suporta essa taxa, então às vezes quando a música começa eu sinto essa sensação de troca de nível. Mas isso não é constante não, foram situações isoladas.
Delay. O Vista não apresentou nenhuma característica de latência no som, eu pude testar o fone assistindo vídeos no YouTube ou assistindo a filmes e séries, não percebi delay (atraso) entre a imagem e o áudio, pra mim a sincronia foi perfeita, imperceptível qualquer atraso.
Aplicativo. Como já fiz review de outro fone da Jaybird e eles usam o mesmo aplicativo, decidi então fazer uma revisão específica só do App, assim eu posso utilizar a mesma informação para todas as revisões que eu fizer.
Link da revisão do App:
https://iemsandmusic.com/app-jaybird/
ASPECTOS SONOROS:
Assim como na revisão do Tarah, eu decidi por fazer a análise baseada com a minha preset de EQ(foto 19). Não é o melhor cenário pra quem talvez esteja procurando saber como é o som de fábrica, mas infelizmente não tenho como fazer uma review de duas assinaturas (Flat e com minha preset), pela minha avaliação, só me geraria mais gasto de tempo pra pouca diferença na prática. Então estejam cientes que minha preset é a base. Mas também, como digo sempre, aqui é um espaço subjetivo onde compartilho minhas experiências pessoais.
O Vista tem uma boa resposta ao equalizador, porém os graves eu não consegui melhorar tanto, e aí acredito que as eartips proprietárias tiveram um papel importante aqui, porque o diâmetro do tubo é bem estreito, o que na minha opinião acaba condicionando o som.
A assinatura sonora do Jaybird Vista na prática é basicamente um fone V-shape (desenho em V), porém, se formos analisar o gráfico da resposta de frequência (final da página), provavelmente vamos considerar o Vista como um fone W-shape (desenho em W). É um fone que tende pro warm (quente) e o som é bem energético, principalmente na região dos graves, muitos consideram esse tipo de som como “divertido”.
Então, começando pelos graves. Eu acredito ter sensação de estar próximo a um sistema com graves mais avançados, no sentido de uma estrutura maior, como se fosse mesmo uma caixa de som pelo volume de grave que é entregue (claro que tomadas as devidas proporções). Sem dúvida é a frequência que mais se sobressai no fone, tem bastante corpo, massa, autoridade, extensão (ainda que não bate o X3 nesse quesito), muita presença nas três regiões, sub, médio e baixo-grave.
Em termos de impacto, ele tem, mas não acho muito apertado, fica mais espaçado, porém percebi que isso mudava um pouco de acordo com a gravação, acho que o grave do Vista casa melhor com baixo elétrico do que pra um bumbo de bateria. Em algumas situações pode sim soar levemente estrondoso (boomy).
Com a minha preset de EQ eu tento deixar isso a um nível mais contido, algo que chegue a amenizar a invasão nos médios, mas procuro também não deixar que soe como desprovido de uma boa dose de grave. Não fica da maneira como eu gostaria (aquele algo perfeito), mas me satisfaço com o resultado que encontrei com a EQ.
Eis aqui um fone em que os amantes de graves mais “punjantes” se sintam representados. Eu não gosto muito do termo “basshead”, mas como é um termo que todo mundo meio que já entende o que significa, eu poderia dizer que vai nessa linha.
O Vista não é um fone com foco nos médios, então as vozes eu achei com uma sensação de recuo na projeção. Tem boa definição e clareza, mas não consegue atingir aquele nível de suavidade e proximidade, como se o cantor/cantora estivesse sussurrando no seu ouvido.
Acho que combinou melhor com vozes masculinas do que com as vozes femininas. Vozes femininas realmente perdem aproximação com a realidade. Pra mim o timbre desse fone é mais seco e fica uma sensação de falta textura.
Acredito que esse fone não seja a melhor ferramenta para extrair o máximo potencial de músicas em que as vozes são o principal da gravação. Tem a questão do equalizador, mas como a resposta de frequência nativa é V-(W)shape, acho que não dá pra transformar cobre em ouro não.
A região dos agudos eu sinto como se estivessem numa zona de conforto, tanto em qualidade como em quantidade. Bem verdade isso pode ser ótimo por um lado mas por outro faz com que a apresentação não desperte um patamar de excelência, eles entregam uma faixa de agudo segura mas isso fez perder um pouco do nível de detalhamento dos pratos de bateria, de uma condução (bell), de um chimbal, ou até mesmo de um bandolim por exemplo. Também senti um sensação de falta de arejamento.
Não apresenta estridência, brilho em excesso, ou picos. Em termos de extensão, não é o melhor dos fones, engraçado que eu rodei um ‘Tone Generator’ e fui aumentando pras frequências mais altas, o som começou a sofrer instabilidade na reprodução, nunca tinha presenciado isso não.
Sem sibilância. Não presenciei sibilância com esse fone. As gravações que já tinham ali uma sibilância mais acentuada, é possível ouvir sim, mas ao longe, problema da gravação, o fone não piora o problema, talvez até suavize.
Palco sonoro. A sensação de palco sonoro eu achei média, não é das mais profundas e também não coloca o som muito próximo à você. A amplitude também não é das mais largas mas também não proporciona algo desagradável como uma apresentação mais fechada.
Separação instrumental. Achei essa parte como de média pra boa, o problema maior foi com a parte dos instrumentos mais graves porque em algumas circunstancias o grave fica um pouco abafado e aí não consigo distinguir direito o som do instrumento, fica um pouco com menos precisão, mas os demais instrumentos que se destacam nas outras frequências ficaram com boa separação (lembrando que isso pode variar também de acordo com a gravação e outros processos durante a produção da música).
Amplificação. Como de costume, fones bluetooth dependem do projeto interno de amplificação do próprio fone, então isso é sempre uma surpresa, mas devo dizer que no caso do Vista a amplificação é bem satisfatória, eu vou até uns 80% do volume e me satisfaço com essa medida, isso pra tirar o som que eu quero, porque tem relação direta com a equalização que eu fiz, se outra pessoa usar um EQ com mais aumento nas frequências, certamente esse número pode ser até menor.
Drivex flex. Sim, infelizmente o Vista que eu tenho apresenta driver flex, mas geralmente só aparece quando eu vou reforçar o ajuste e acabo empurrando um pouco mais pra dentro do ouvido, aí sim o som do ‘driver flex’ pode ser escutado. De certa forma não me incomodou, é mais discreto.
ASPECTOS MUSICAIS:
Com relação aos estilos musicais que pude testar (usando a minha preset de EQ), é até fácil de categorizar, eu já tenho esse fone há algum tempo e pra mim ele vai bem com os estilos mais energéticos e com a pedida dos graves, que são: Música Eletrônica, Hip-Hop, Rap, Reggae, Rock, POP, e até Metal.
Blues combinou. Não teve um melhor desempenho mas acho que passou no teste, pra uma pessoa que o gênero seja o principal ou o único que escuta, aí talvez seja melhor buscar outra opção.
Samba ficou bom, Pagode ficou melhor ainda, ótima sinergia. Não chega a bater de frente com um Shozy Form 1.1 pra esse gênero, mas ficou bom.
Achei que não ia ficar bom mas ficou, Forró. Queimei a língua, pelo menos para as músicas que pude ouvir ficaram boas. A única crítica que faço é que quando a música tem baixo elétrico acaba escondendo a zabumba em algumas situações.
Axé também ficou bom, particularmente eu gosto de muita energia nesse ritmo porque é algo dançante, alto astral, pra cima, e isso o Vista conseguiu imprimir, na minha opinião.
MPB foi difícil mas optei por ‘não combinou’. MPB é um ritmo que se encaixa muito facilmente, mas eu já ouvi outros fones que a apresentação ficou melhor, então dificilmente eu vou pegar esse fone pra ouvir esse gênero, mas foi dividido, algumas músicas ficaram aceitáveis e outras nem tanto.
Bossa Nova não combinou porque em algumas situações o grave saiu da linha e ficou um pouco estrondoso e/ou abafado, isso é, fora da intenção do gênero.
Sertanejo, a parte das vozes e dos violões ficaram até legais, mas o grave destoou um pouco da realidade pra mim, e isso porque com minha preset de EQ o grave ficou bem mais “tímido”. O Tarah por exemplo ficou melhor que o Vista pra esse estilo musical. Agora, eu consinto que para o caso aqui seja mais uma questão de gosto mesmo porque não ficou ruim, é mais a questão de achar que tem outros fones que vão melhor com o estilo.
Jazz não ficou bom não, pra mim faltou mais detalhamento e ter menos graves. Se Jazz não ficou bom, música clássica ficou horrível, acho que até hoje esse foi o pior fone que ouvi com música clássica, ou seja, esqueçam esse gênero com esse fone. Totalmente artificial, sem vida, e sem detalhe.
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Gosto é subjetivo, então aqui vai a lista dos estilos musicais que eu achei que combinaram mais com esse fone. Lembrando que foram apenas alguns gêneros testados e alguns poucos artistas. Se eu coloquei que combinou com tal estilo e outro não, não significa que você não possa ouvir o seu gênero musical preferido com este fone e adorar. Então, aí vai:
Combinaram:
Eletrônica
Reggae
Rap
Hip Hop
Rock
Blues
Samba
Pagode
Forró
Pop
Metal
Axé
Nem tanto:
Bossa Nova
Sertanejo
Clássica
Jazz
MPB
MÚSICAS TESTADAS:
Dire Straits – Sultans of Swing
Jack Thammarat – Back to the Start
Slayer – Angel of Death
Pantera – The Great Southern Trendkill
Deicide – Once Upon the Cross
Entombed – Left Hand Path
Immortal – Norden on Fire
Mayhem – Freezing Moon
Dimmu Borgir – In Death’s Embrace
Iron Maiden – Aces High
Angra – Carry On
Korn – Freak On a Leash
Slipknot – Left Behind
Paramore – Monster
AC/DC – Moneytalks
KISS – Heaven’s On Fire
Scorpions – Rock You Like a Hurricane
Jethro Tull – Locomotive Breath
Pink Floyd – Time
The Rolling Stones – Wild Horses
Queen – I Want to Break Free
Kings of Leon – Supersoaker
Red Hot Chili Peppers – Californication
The Strokes – You Only Live Once
Coldplay – Viva La Vida
Charlie Brown Jr – Lutar Pelo Que é Meu
Sade – Cherish The Day
Eric Clapton & B.B. King – Ten Long Years
Clube de Patifes ft. Luiz Caldas – Hey Mama
Stevie Ray Vaughan – Pride and Joy
Gary Clark Jr – Catfish Blues
Jimi Hendrix – Little Wing
Kenny G – Songbird
Boney James – Full Effect
Dave Holland Quintet – Prime Directive
Kenny Wheeler – Seven Eight Nine (part 1)
Keith Jarrett Trio – You’ve Changed
Diana Krall – Where or When
Enya – May It Be
Loren Allred – Never Enough
Bob Marley & The Wailers – Is This Love
Edson Gomes – Malandrinha
Adão Negro – Louco Louco
Gregory Isaacs – Cool Down The Pace
Diamba – Miscigenação
Skrillex – Scary Monsters And Nice Sprites
Armin van Buuren – This Is What It Feels Like
The Timewriter – Tenda Count
Alok – Piece of Your Heart (remix)
Hardwell feat. Amba Shepherd – Apollo [Mix Cut]
Tom Jobim – Desafinado
João Gilberto – Sampa
Roberto Menescal & Andrea Amorim – O Barquinho
Caetano Veloso & Maria Gadú – O Quereres (ao vivo)
Gilberto Gil – Aos Pés da Cruz (ao vivo)
Djavan – Pecado (ao vivo)
Chico Buarque – Renata Maria (ao vivo)
João Bosco – Mano Que Zuera
Vanessa da Mata ft. Ben Harper – Boa Sorte/Good Look
Ed Motta – Minha Casa, Minha Cama, Minha Mesa
Ney Matogrosso – O Tempo Não Para
Rita Lee – Doce Vampiro
Lenine – Martelo Bigorna
Kid Abelha – Como Eu Quero
Negra Li – Venha
Luiza Possi – Over The Rainbow
Michael Jackson – Beat It
Madonna – Like a Virgin
George Michael – Careless Whisper
Daft Punk – Give Life Back to Music
Adele – Rolling in The Deep
Geraldo Azevedo – Chorando e Cantando
Dominguinhos – Preciso do Teu Sorriso
Flávio José – Tareco & Mariola
Alcymar Monteiro – Lindo Lago do Amor
Fernando e Sorocaba – Vendaval/Bala de Prata (ao vivo)
César Menotti & Fabiano – Só Mais Uma Verdade
Paula Fernandes – Jeito do Mato
Zezé Di Camargo & Luciano – O Defensor (ao vivo)
Diogo Nogueira ft. Hamilton de Holanda – Salamandra
Paulinho da Viola – Onde a Dor Não Tem Razão
Luiz Melodia – A Voz do Morro (ao vivo)
Jorge Aragão – Coisa da Pele (ao vivo)
Mart’nália – Cabide
Mumuzinho – Eu Mereço Ser Feliz (ao vivo)
Pixote – Coisas do Amor/Você Pode (ao vivo)
Harmonia do Samba – Molejinho
Sabotage – País da Fome: Homens Animais
Emicida – Rotina
Eminem – Lose Yourself
Filipe Ret – Neurótico de Guerra
The Weeknd ft. Daft Punk – Starboy
Chiclete com Banana – Meia Lua Inteira (Capoeira Larará)
Ara Ketu – Ara Ketu Bom Demais
Banda Eva – Beleza Rara
Filhos de Jorge – Vai Que Cola “Melanina”
Vivaldi – Violin Concerto in E Major, RV 269, No. 1, Spring: I. Allegro
Tchaikovsky – The Nutcracker, Op. 71, Act 2: No. 13 Waltz of the Flowers
Mozart – Serenade in G Major, K. 525 “Eine kleine Nachtmusik”: 1. Allegro
Chopin – “Grande valse brillante” in E-Flat Major, Op. 18
Link da Playlist:
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