SOUNDPEATS SONIC

>>Caso você seja novo aqui, recomendo que leia a página “Apresentação”<<

INTRODUÇÃO

A Soundpeats é uma empresa chinesa fundada no ano de 2013 e que fabrica fones TrueWireless (TWS) e também Smartwatches. A empresa é bem conhecida pelo fato de ofertar uma gama muito grande de fones bluetooth por preços mais acessíveis. Sem dúvida, ela é uma das mais conhecidas nesse segmento. O modelo que eu vou avaliar hoje é o Soundpeats SONIC.

O SONIC possui atualmente o preço de $39,99 dólares (USD). Mas também é possível encontrar por um pouco mais barato que isso em épocas promocionais ou com os famosos cupons das plataformas de vendas online: Shopee, AliExpress, etc. O SONIC foi fabricado – tanto a Case (estojo de carregamento) quanto os fones – na cor cinza fosco com detalhes em dourado rosê fosco. Atualmente já existe uma nova versão, o modelo SONIC PRO.

Link da SOUNDPEATS:

https://www.soundpeatsaudio.com/

https://www.amazon.com/stores/node/10069639011

https://soundpeats.aliexpress.com/store/4660087/

https://pt.aliexpress.com/item/1005001768277903.html

ESPECIFICAÇÕES:

-Driver Dinâmico (DD)
-DAC Chip: Qualcomm QCC3040
-Frequência: 20Hz – 20kHz
-Sensibilidade: 94±3dB
-Impedância: 16Ω
-Controle por botão físico (não é touch)
-Suporte a Assistente de Voz
-Conexão independente: direito ou esquerdo
-IPX5 – Protegido contra jatos de água em qualquer direção
-Carregamento da Case via USB-C
-Versão do Bluetooth: 5.2
-Perfil Bluetooth: BT5.0, HFP, HSP, A2DP, AVRCP
-Codecs de áudio: SBC, APTX, APTX-adaptive
-Alcance do sinal: 10m (sem obstáculos)
-Tempo de execução dos fones (única carga): Cerca de 15hrs (60% de volume)
-Capacidade de recargas da Case: 2 Vezes
-Tempo de carregamento dos fones: Cerca de 1.5hrs
-Tempo de carregamento da Case: 1.5hrs
-Capacidade da bateria: 70mAh (um fone) 400mAh (Case)
-Tamanho do fone: 18.3mm(L) x 20.5mm(C) x 27.2mm(P)
-Tamanho da Case: 61mm(L) x 38.95mm(C) x 34.71mm(P)
-Peso: ~47.49g

ASPECTOS FÍSICOS:

Eartips (ponteiras/borrachinhas). O pacote foi bem simples: apenas um tipo e em silicone, nos tamanhos P/M/G. No meu entender, é pouco, mas tem aquela questão de que TWS é sempre projetado pra usar com aquela Eartip que o fabricante colocou. Na ocasião aqui, eu não tive nenhum contratempo com a que veio com o fone, é boa, tem uma ótima textura, bem macia, mas nada muito sofisticado também. A análise do fone foi com a Eartip de tamanho M.

Encaixe. Pra mim o encaixe ficou bom, não precisei ficar ajustando, mas é aquela coisa, não ficou 100%, porque pra mim a questão da barbatana faz diferença com esse tipo de fone. Se não uma barbatana, um arco já ajuda bastante também. Esse fone tem uma inserção de média pra funda no canal auditivo, o que pra mim faz ele aumentar a estabilidade. O bocal do fone é razoavelmente comprido e ainda tem a parte da Eartip que prolonga mais um pouco.

Assim como em outros TWSs, esse aqui você também precisa dar aquela “giradinha” no fone pra ele melhorar a fixação. Um detalhe que não me agradou muito nesse fone foi que ficou aquele “pedaço” pra fora do ouvido, tipo aquele “taruguinho” protuso. Eu digo isso porque gosto que o fone seja bem discreto, mas é até compreensível em TWSs por causa da quantidade de componentes internos.

Conforto. Achei confortável, é leve, não tem pontos de pressão, nem “sobras” de construção, tipo pedaço de plástico pra fora, isso ele não tem. Ele é bem liso e curvilíneo também. Por ele ter uma inserção não tão rasa, possivelmente alguém possa sentir algum desconforto se usado por longas horas. Claro, isso eu tô hipotetizando, porque pelo tempo que eu costumo usar – de 1h a 2h – não senti nenhum desconforto.

Case (ou estojo de carregamento). A Case é bem leve e bem compacta, mas não é tão discreta pra andar com ela no bolso não, pelo menos eu julgo assim porque já tive outros fones com Cases mais discretas. Isso é subjetivo, mas pra mim quanto mais compacta melhor. Ela possui um LED indicador de carga na parte interna, e outro na parte externa, ao lado da porta USB-C. O LED interno sempre vai indicar a quantidade de carga quando você devolver os fones pra Case, ou seja, quando for guardar/carregar ele irá piscar mostrando o nível de carga. O LED externo é pra quando você fizer a conexão com o cabo USB-C, ele vai acender até enquanto tiver sendo carregado, depois apaga quando a carga for completa.

A tampa da Case possui aquele sistema com magnetismo pra abrir e fechar. Devo dizer que não é tão simples abrir com uma mão só, sempre precisei segurar com uma e abrir com a outra. Ela tem um fechamento um pouco mais sutil do que outras Cases de TWSs que já testei… Ainda faz um certo som de impacto ao fechar, mas não é tão incomodo. Digo isso porque tem umas Cases que testei que fizeram muito barulho ao serem fechadas, tipo aquele “clack!” bem alto.

Os fones também são fixados na Case por meio de magnetismo. Caso a tampa da Case esteja aberta, os fones não caem. Eu fiz o teste de força pra ver se eles caíam, e o resultado pra mim foi que eles ficaram bem estáveis na Case. Só ocorreu de cair um lado quando eu exerci uma força um pouco mais desproporcional, mas pra situações normais de uso os fones não caem.

O fone é todo controlado por meio de botões físicos, ou seja, não é touch control, (pois é, parece mas não é). Abaixo, eu fiz a tradução das informações contidas no manual:

Ligar	Auto: Tirar os fones da Case Manualmente: Pressiona e segura por 1.5s
Desligar	Auto: Colocar os fones de volta na Case Manualmente: Pressiona e segura por 8s
Play / Pause	Aperta e solta uma vez
Volume –	Aperta e solta duas vezes no lado esquerdo
Volume +	Aperta e solta duas vezes no lado direito
Volta uma faixa	Pressiona e segura o lado esquerdo por 1.5s
Passa uma faixa	Pressiona e segura o lado direito por 1.5s
Atender/Desligar a chamada	Aperta e solta uma vez
Rejeitar uma chamada	Pressiona e segura por 1.5s
Trocar de chamada	Pressiona e segura por 2s
Emparelhamento manual	Pressiona e segura por 5s
Acionar assistente de voz	Aperta e solta três vezes no lado direito
Modo Jogo	Aperta e solta três vezes no lado esquerdo
Ligar/desligar o LED	Aperta e solta quatro vezes

A observação que faço é que, pra mim, fone com botão físico já está caindo em desuso, isso é subjetivo, eu sei, mas não é legal ficar empurrando o fone contra o canal auditivo, é desconfortável essa ação.

Conectividade. Primeiramente só começa o pareamento quando você retira os fones da Case (após feito aquele primeiro pareamento inicial de todos). Então, abrir a Case não aciona o pareamento. O pareamento eu achei bem rápido, após retirar os fones da Case não demora nem 1 segundos pra que a conexão seja feita.

Com relação à estabilidade da conexão, eu achei a muito boa, eu pude andar pela casa e até continuar recebendo sinal mesmo tendo paredes entre o fone e o dispositivo. Só começou a “picotar” quando eu forcei a barra e fui pra mais de dois cômodos e com paredes entre. Lembrando que o fone possui bluetooth 5.2, e meus dispositivos aqui não passam de BT 5.0, ou seja, a conexão pode ser ainda melhor pra quem já estiver utilizando a tecnologia mais avançada.

Latência (delay). O fone possui dois modos: o modo Normal e o modo Game (jogo). O teste pra checar se existe atraso entre a imagem e o som foi assistindo vídeos no YouTube. Pra mim, não houve atraso nenhum, e a sincronia foi boa no modo Normal. O Modo Game (Jogo), que seria algo como modo de baixa latência (menos atraso) houve algo interessante. Quando ativado, o áudio começou a apresentar micro ruídos, isso usando com o smartphone (MotoZ3Play). Já quando fiz o teste no computador e assistindo o mesmo vídeo, não apresentou ruído nenhum. Não sei como explicar, foi estranho, e a sincronia entre a imagem e o som estava perfeita. Em ambos os modos eu achei que a sincronia foi perfeita, sem atrasos perceptíveis.

O SONIC pode ser usado de forma independente, isso é, você pode usar somente o lado esquerdo ou o direito se preferir. O fone vai entrar novamente em modo estéreo quando você retirar o lado que não está usando, a conexão vai ser automática. Lembrar que usando somente um lado você não tem os controles totais do fone, apenas os controles do lado que pegou. EX: lado esquerdo, você só vai conseguir baixar o volume, e etc.

O cabo USB-C/USB-A incluso não transmite dados, eu conectei o meu smartphone ao notebook e não foi possível fazer a troca de dados entre os dispositivos, apenas habilitou a função de carregamento da bateria, sendo assim, acredito que esse cabo não seja On-The-Go (OTG).

Microfone. Eu já mencionei isso em outras reviews mas é sempre bom reforçar. O teste do Mic é o ponto mais fraco da análise, eu não tenho costume de usar esses microfones. Fiz uma chamada de voz por Whatsapp e pude constatar que a qualidade do áudio da voz era muito boa e nítida, mas achei a captação muito sensível a ruídos externos. Tipo, se você está sentado numa cadeira e se levanta, vai acontecer do ruído produzido por você ao levantar da cadeira, ser introduzido no áudio.

Outras observações que posso fazer são: o fone não possui auto-resume (tirar o fone do ouvido ele pausa a música, colocar no ouvido ele retoma), não tem aplicativo de EQ, não tem ANC (cancelamento de ruído ativo), não tem carregamento wireless.

ASPECTOS SONOROS:

A assinatura sonora do Soundpeats SONIC eu considero como L-Shape (desenho em L), e também considero ele como um fone Warm (quente). É um fone que tá na linha dos “divertidos”, muito bom pra quem gosta de gêneros que precisam de sua dose extra nos graves. Ainda que a minha perspectiva seja de que um fone precisa ter um grave legal, acho que aqui a dose foi um pouco além do que eu gostaria. O SONIC é um fone muito bom pra quem quer fugir dos agudos extremos e evitar a fadiga auditiva.

Vamos começar pela região dos graves. Pra mim, em termos quantitativos, a dosagem dos graves não foi muito acertada como nas outras frequências – médios e agudos – e eu acho que ele começa a invadir os médios. Não chega a atrapalhar a apresentação, mas é tipo, poderia ter um pouco menos de grave pra deixar as outras frequências de forma mais “equilibrada”. Eu diria que é um bom fone pra Bassheads. Tanto sub-grave como médio-grave são bastante presentes. O grave é sem dúvidas a região de maior destaque nesse fone.

Já em termos qualitativos, os graves são bem fortes e cheios, tem muito vigor, você sente como se eles viessem em uma massa homogênea, e aí podemos dizer que eles dominam bastante a apresentação. Também acrescento que na maioria das vezes eles soam com um caráter mais “inchado” dando um ar de abafamento e até mesmo de “estrondos”. Em questão de impacto, eu acho que ele tem bastante, mas sinto esse impacto com uma característica mais solta e expansiva, tipo aberto, ou seja, inevitavelmente os graves são mais lentos e sem muita definição. Por outro lado, tem boa extensão.

Agora partindo pros médios. Aqui as coisas se invertem em comparação com os graves. Os médios são mais recuados em contraste ao que se tem na região das frequências mais baixas. Porém, eu ainda não caracterizaria esse fone como tendo uma sonoridade “escura”, ele tem sim menos presença nessa região média/média-aguda que fazem as vozes e alguns instrumentos não possuírem tanto destaque, mas não é algo tão drástico. Pra mim, esse fone não soa nem agressivo/ríspido, nem muito recuado/distante.

Vozes femininas ficam muito melódicas e doces, sem agressividade. Vozes masculinas também seguem a mesma premissa das vozes femininas. As vozes masculinas mais encorpadas se saem de maneira melhor num contexto geral, mas na prática não há como afirmar que as masculinas ficaram melhor do que as vozes femininas, ambas pra mim ficaram bem equiparadas. Uma coisa interessante desse fone é que em algumas situações eu senti uma sensação de espacialidade nas vozes, algo que não é muito comum de ser encontrado em fones in-ear.

Chegando na região dos agudos, em termos quantitativos, são agudos que estão bem em par com a quantidade de médios, eu sinto uma linearidade entre a região média e a região aguda. São agudos que se fazem presentes mas que não são a estrela do show (isso ficou a critério dos graves). Pra tentar ilustrar a questão, eu sempre tento fazer uma escala com números, onde 5 seria uma zona de conforto, os agudos do SONIC pra mim ficam ali entre 5 e 6. Isentos de causar fadiga auditiva.

Em termos qualitativos dos agudos, na minha opinião, há pontos positivos e pontos negativos. Os positivos são que eles não possuem coloração, não tem brilho em excesso, não são afiados, não são estridente, não apresentam sibilância, não possuem picos. A apresentação fica bem coerente, nessa região. Agora, o lado que achei não tão positivo foi que pra mim, são agudos que carecem de mais detalhamento, de mais arejamento, a extensão também não achei das melhores. Mas é compreensível, porque trata-se de um fone com preço bem em conta, não tem como exigir muito de um produto assim.

Palco sonoro. A sensação de palco sonoro no SONIC eu considero muito boa, e aí tem duas questões que eu penso: uma porque o bocal do fone é um pouco mais comprido do que o habitual, e segundo por causa da assinatura L-shape, é como se o grave estivesse mais perto e as outras frequências fossem se afastando ao longo da apresentação. No caso aqui, ele tem uma boa profundidade e na amplitude ele é normal/médio.

Separação instrumental. Já a separação instrumental eu achei média, não é um grande atributo desse fone. Você consegue ouvir os instrumentos, mas eu considero que de uma forma mais total, não tão espalhados. (lembrando que isso pode variar também de acordo com a gravação e outros processos durante a produção da música).

Driver Flex. O SONIC é um fone com driver dinâmico, então sempre há possibilidade de aparecer o driver flex. Felizmente o fone não apresentou sinais de driver flex até o momento que avaliei, comigo aqui passou no teste.

Amplificação. Sabemos que a amplificação de fones bluetooth ficam por conta dos componentes internos do fone, então aqui nessa seção eu vou pontuar sobre a questão da capacidade de volume que o fone tem. Pra mim, que tenho o costume de escutar música num volume mais baixo (de médio pra baixo), achei que ele tem uma boa capacidade de volume mas não chega a níveis extremos, tipo, eu consigo colocar no volume máximo e não sentir que está exagerado. Então assim, é possível usar o volume máximo sem ter uma sensação de repulsa ou agonia. Evidente que não é o mais indicado.

ASPECTOS MUSICAIS:

Com relação aos gêneros musicais que pude testar com o Soundpeats SONIC, achei que casou com diversos gêneros musicais. Eu penso sempre que quando o fone tende a ter mais graves, ele sempre consegue combinar com mais gêneros musicais do que quando o fone não tem grave.

Música Eletrônica. De cara já dá pra saber que com música eletrônica esse fone foi muito bem. Ele me lembra o grave do Jaybird Vista, só que o Vista tem o App de equalização e dá pra mexer um pouquinho. O SONIC não tem App de EQ e sempre que o fone não tem eu também não uso Apps de terceiros pra equalizar, eu deixo sempre com o som de fábrica.

Hip-Hop e Rap. Outro gênero que também ficou bom. Certamente quem tunou esse fone pensou justamente nesses gêneros mais populares. A quantidade de graves está aí pra ninguém botar defeito.

POP. Pra mim aqui o grave passou um pouquinho do que me agrada, isso porque dentro do mesmo gênero tem várias músicas de estilos diferentes, então umas ficaram melhores e outras nem tanto, mas isso por meu gosto pessoal, uma pessoa não tão exigente nem vai ligar muito pra isso. Mas o gênero como um todo passou no teste de fogo.

Metal ficou muito bom, esse fone tem um palco sonoro (soundstage) legal, além de instrumentos como chimbal e pratos de condução não soarem agressivos, a apresentação fica bem descontraída. Dá pra colocar o volume no máximo que mesmo escutando esse gênero eu acho que não causa incomodo. Death, Black, Trash, New Metal ficaram bons, só Heavy que eu não achei que foi a melhor coisa do mundo.

Rock também achei que ficou bom, você vai ouvir com mais destaque o baixo e o bumbo da bateria, já as guitarras com um pouco menos de intensidade e um timbre mais quente. Vão ter pessoas que vão buscar mais energia pro instrumento, eu mesmo gosto muito do KZ ZS10 PRO pra ouvir músicas que a guitarra é o principal. E outras simplesmente vão buscar exatamente o conforto como é o caso desse fone aqui.

Blues. Posso estar enganado mais Blues as guitarras precisam ser mais destaque que o baixo, por exemplo. Acho que esse fone precisava de uma pitada a mais de energia pra ele melhorar com esse gênero. Ficou um pouco embolado em algumas situações. Dificilmente esse gênero não segue a premissa de Rock, mas infelizmente dessa vez eu achei que não combinou.

Reggae. Achei que combinou mas devo abrir uma observação de que o grave às vezes se mostra intenso até demais. Eu imagino que algumas pessoas vão adorar o que toca aqui, mas pra mim poderia ser melhor, poderia, mas num contexto geral eu conseguiria escutar o gênero com esse fone.

MPB. Eu vim analisando os outros gêneros já imaginando que MPB não ficaria bom por causa do recuo nos médio/médio-agudos, mas aí eu me enganei porque o gênero não é tão dependente de graves mais fortes, então acabou que o som deu uma “limpada” e o gênero ficou bom.

Samba e Pagode, todos dois gêneros ficaram bons. Pagode até melhor do que Samba, pelo menos as músicas que pude ouvir. Confesso que esse não seria o melhor som que já ouvi pra esses gêneros mas até pelo preço do fone, acho que deu pro gasto.

Forró ficou muito bom, da primeira à última música que testei, acho que o cara que tunou esse fone deve escutar Forró. kkk Pra mim, a sessão ficou muito coerente, tudo no lugar certo, Zabumba, Triangulo e Acordeom.

Sertanejo também ficou bom, não sou muito fã do gênero mas o que pude ouvir aqui achei que o SONIC conseguiu reproduzir o gênero de maneira satisfatória. Sem muito o que criticar aqui então.

Axé ficou bom, as músicas que eu ouvi ficaram todas de forma positiva. Esse fone não é tão energético na região dos agudos mas isso não atrapalhou da apresentação ficar de bom tom.

Bossa Nova. O que estragou a apresentação foi realmente o grave. Em algumas circunstancias ele saiu do limite e acabou causando uma espécie de abafamento com estrondo. Aí pra mim não tem como ir pra frente. Se você ouve uma música, OK, mas um álbum todo fazendo isso, não dá.

Música Clássica. Infelizmente não combinou. Faltou mais detalhamento e mais arejamento, a apresentação ficou bem aquém do que se espera de um gênero com uma quantidade grande de instrumentos. Por incrível que pareça, nas músicas que eu escutei, o grave não fez feio não, mas provavelmente porque essa frequência já veio mais comedida da gravação.

Jazz. Aqui era até de se esperar, o grave destoa do restante das frequências e o fone fica bem fora do que eu considero o ideal pro gênero. Sem contar a questão da separação instrumental e da necessidade de mais detalhamento pros agudos.

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Gosto é subjetivo, então aqui vai a lista dos estilos musicais que eu achei que combinaram mais com esse fone. Lembrando que foram apenas alguns gêneros testados e alguns poucos artistas. Se eu coloquei que combinou com tal estilo e outro não, não significa que você não possa ouvir o seu gênero musical preferido com este fone e adorar. Então, aí vai:

MÚSICAS TESTADAS:

Dire Straits – Sultans of Swing
Jack Thammarat – Back to the Start
Slayer – Angel of Death
Pantera – The Great Southern Trendkill
Deicide – Once Upon the Cross
Entombed – Left Hand Path
Immortal – Norden on Fire
Mayhem – Freezing Moon
Dimmu Borgir – In Death’s Embrace
Iron Maiden – Aces High
Angra – Carry On
Korn – Freak On a Leash
Slipknot – Left Behind
Paramore – Monster
AC/DC – Moneytalks
KISS – Heaven’s On Fire
Scorpions – Rock You Like a Hurricane
Jethro Tull – Locomotive Breath
Pink Floyd – Time
The Rolling Stones – Wild Horses
Queen – I Want to Break Free
Kings of Leon – Supersoaker
Red Hot Chili Peppers – Californication
The Strokes – You Only Live Once
Coldplay – Viva La Vida
Charlie Brown Jr – Lutar Pelo Que é Meu
Sade – Cherish The Day
Eric Clapton & B.B. King – Ten Long Years
Clube de Patifes ft. Luiz Caldas – Hey Mama
Stevie Ray Vaughan – Pride and Joy
Gary Clark Jr – Catfish Blues
Jimi Hendrix – Little Wing
Kenny G – Songbird
Boney James – Full Effect
Dave Holland Quintet – Prime Directive
Kenny Wheeler – Seven Eight Nine (part 1)
Keith Jarrett Trio – You’ve Changed
Diana Krall – Where or When
Enya – May It Be
Loren Allred – Never Enough
Bob Marley & The Wailers – Is This Love
Edson Gomes – Malandrinha
Adão Negro – Louco Louco
Gregory Isaacs – Cool Down The Pace
Diamba – Miscigenação
Skrillex – Scary Monsters And Nice Sprites
Armin van Buuren – This Is What It Feels Like
The Timewriter – Tenda Count
Alok – Piece of Your Heart (remix)
Hardwell feat. Amba Shepherd – Apollo [Mix Cut]
Tom Jobim – Desafinado
João Gilberto – Sampa
Roberto Menescal & Andrea Amorim – O Barquinho
Caetano Veloso & Maria Gadú – O Quereres (ao vivo)
Gilberto Gil – Aos Pés da Cruz (ao vivo)
Djavan – Pecado (ao vivo)
Chico Buarque – Renata Maria (ao vivo)
João Bosco – Mano Que Zuera
Vanessa da Mata ft. Ben Harper – Boa Sorte/Good Look
Ed Motta – Minha Casa, Minha Cama, Minha Mesa
Ney Matogrosso – O Tempo Não Para
Rita Lee – Doce Vampiro
Lenine – Martelo Bigorna
Kid Abelha – Como Eu Quero
Negra Li – Venha
Luiza Possi – Over The Rainbow
Michael Jackson – Beat It
Madonna – Like a Virgin
George Michael – Careless Whisper
Daft Punk – Give Life Back to Music
Adele – Rolling in The Deep
Geraldo Azevedo – Chorando e Cantando
Dominguinhos – Preciso do Teu Sorriso
Flávio José – Tareco & Mariola
Alcymar Monteiro – Lindo Lago do Amor
Fernando e Sorocaba – Vendaval/Bala de Prata (ao vivo)
César Menotti & Fabiano – Só Mais Uma Verdade
Paula Fernandes – Jeito do Mato
Zezé Di Camargo & Luciano – O Defensor (ao vivo)
Diogo Nogueira ft. Hamilton de Holanda – Salamandra
Paulinho da Viola – Onde a Dor Não Tem Razão
Luiz Melodia – A Voz do Morro (ao vivo)
Jorge Aragão – Coisa da Pele (ao vivo)
Mart’nália – Cabide
Mumuzinho – Eu Mereço Ser Feliz (ao vivo)
Pixote – Coisas do Amor/Você Pode (ao vivo)
Harmonia do Samba – Molejinho
Sabotage – País da Fome: Homens Animais
Emicida – Rotina
Eminem – Lose Yourself
Filipe Ret – Neurótico de Guerra
The Weeknd ft. Daft Punk – Starboy
Chiclete com Banana – Meia Lua Inteira (Capoeira Larará)
Ara Ketu – Ara Ketu Bom Demais
Banda Eva – Beleza Rara
Filhos de Jorge – Vai Que Cola “Melanina”
Vivaldi – Violin Concerto in E Major, RV 269, No. 1, Spring: I. Allegro
Tchaikovsky – The Nutcracker, Op. 71, Act 2: No. 13 Waltz of the Flowers
Mozart – Serenade in G Major, K. 525 “Eine kleine Nachtmusik”: 1. Allegro
Chopin – “Grande valse brillante” in E-Flat Major, Op. 18

Link da Playlist:

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