























>>Caso você seja novo aqui, recomendo que leia a página “Apresentação”<<
INTRODUÇÃO:
A empresa alemã Sennheiser é hoje uma das mais conceituadas e respeitadas fabricantes de fones de ouvido, microfones, e equipamentos de áudio profissional do mundo. Certamente ao ouvirmos a palavra “Sennheiser”, logo associamos como sinônimo de bons produtos e boa qualidade sonora.
Quem está no hobby dos fones de ouvido, provavelmente já ouviu falar dos famosos Headphones da Sennheiser, a citar: HD600, HD650, HD700, HD800, e outros tantos que não caberiam nesse parágrafo. Mas, a Sennheiser também fabrica fones intra-auriculares (com fio e sem fio), e como esse é o escopo do nosso site, vamos ao que nos interessa.
Essa é a primeira oportunidade que tenho de escutar um produto da marca, e na ocasião, o fone que irei avaliar hoje será o CX PLUS TRUE WIRELESS. Esse fone faz parte da linha de intra-auriculares totalmente sem fio da Sennheiser.
O CX PLUS foi lançado no segundo semestre de 2021, e tem o preço oficial de $179.99 dólares (USD). Ele é comercializado aqui no país pela Sennheiser do Brasil, pelo preço de R$1.972,89. Entretanto, no momento em que faço essa review, o preço do produto baixou para R$1.699,00 e no PIX/Boleto por R$1.444,15. O fone foi lançado em duas cores: preto ou branco.
Link da SENNHEISER:
https://pt-br.sennheiser.com/cx-plus-true-wireless
https://pt-br.shop.sennheiser.com/products/cx-plus-true-wireless
ESPECIFICAÇÕES:
- (1) Driver Dinâmico (DD) por lado de 7mm (TrueResponse Transducer)
- ANC (Noise Cancelling): Cancelamento Ativo de Ruído
- Assistente de voz: Siri ou Google assistente.
- Bateria: Aproximadamente 24h (total)= 8h nos fones e 16h no estojo
- Carregamento rápido: 1.5h carga completa / 10min para 1h de reprodução
- Touch Control: Controle por toques
- Potência de entrada: 5V 600mA Max
- Frequência: 5Hz – 21kHz
- Frequência (Mic): 100Hz – 10kHz
- Microfone: 4 mics no total
- Bluetooth: 5.2 compliant. Class 1, 10mW
- Codecs Bluetooth: SBC, AAC, aptX™, aptX Adapative
- Perfil Bluetooth: A2DP, AVRCP, HFP
- Aplicativo Sennheiser Smart Control: Android ou iOS
- Equalizador: EQ Preset Smart Control App
- Certificação IPX4: proteção contra gotas de água
- Peso: 47g (total fones + estojo); 6g (único fone); 35g (estojo)
- Dimensões: Fones + estojo 59mm x 33.8mm x 42.3 mm
- Garantia: 2 anos
CONTEÚDO DA EMBALAGEM:
- Fones intra-auriculares CX Plus True Wireless
- Ponteiras de silicone (XS, S, M, L)
- Estojo de armazenamento & recarga (Charging Case)
- Cabo USB-C
- Manual e Guia rápido
ASPECTOS FÍSICOS:
Eartips (ou ponteiras/borrachinhas). Começando pelas eartips. Veio apenas um tipo de ponteira em silicone, nos tamanhos XS/S/M/L (PP/P/M/G). São eartips que só a Sennheiser utiliza (que eu tenha visto), elas não chegam a ser proprietárias, mas é bem característico um “X” no centro da eartip. Eu achei elas de boas qualidade, são macias, elas vão mais na linha do conforto do que do “Grip” (agarro). Não vi necessidade de avaliar o fone com outras eartips, então, eu utilizei as de tamanho M para a ocasião.
Não tem muito o que pontuar aqui, isso é meio que o padrão dos TWSs vendidos por aí, eles desenvolvem o produto com aquela ponteira específica e pronto. Na minha opinião, acho que as empresas deveriam prestar mais atenção pra esse tipo de acessório. Em todo caso, as que vieram nesse fone não são tão difíceis de fazer uma reposição por eartips de terceiros, caso haja necessidade.
Encaixe. O encaixe ficou bom, e a estabilidade no ouvido também, porém ele não é um fone que eu utilizaria pra fazer atividade física, tipo, corrida, pedalar, eu não usaria, porque fiquei com a sensação de que em algum momento ele poderia sair do ouvido. Eu cheguei a fazer só um teste pulando e balançando a cabeça, e até aí ok, não caiu, mas acho que para algo mais intenso eu iria de barbatana ou arco pra dar mais fixação. Claro, essa parte é muito subjetiva, pra outra pessoa pode ser exatamente o oposto. O encaixe desse tipo de fone pra mim se dá melhor pro home/office, ou mesmo pra uma atividade mais simples, tipo, andar pela casa ou passear na rua.
A inserção do fone no ouvido eu achei média, e o isolamento também achei médio. É um fone que tem um design um pouquinho espichado, e aí ficou uma parte protusa pra fora do meu ouvido, coisa pouca, mas ficou. Eu tenho preferência que o fone fique o mais discreto possível no ouvido (subjetivo, coisa de minimalista).
Conforto. O conforto pra mim foi ótimo, o fone é bem leve, bem curvilíneo, não peguei pontos de pressão, nem pontos ásperos na superfície do fone. Ele é todo feito em plástico, mas de boa qualidade. Eu considero o CX PLUS um bom fone pra usar por longos períodos de tempo sem sentir incômodo. Teve momentos que me peguei usando o fone mesmo a música já tendo acabado de tocar.
Touch Control (ou controle por toques). Os fones são controlados por toques gestuais na área do “Touch”, que fica localizado onde tem o logo da Sennheiser em black piano. O espaço reservado para essa finalidade tem um ótimo tamanho, não tive dificuldade nenhuma de controlar os fones, e acredito que quem tem uma mão muito grande vai conseguir usar tranquilamente. Cada toque no Touch o fone produz um som, tipo um “bip” (só é possível ouvir com o fone no ouvido). A resposta aos toques são bem precisas, não percebi anormalidade durante a execução dos comandos. Eu senti que a agilidade dos toques podem influenciar um pouco na velocidade da resposta, quanto mais rápido você for no toque, mais rápido o comando será executado. É possível customizar os comandos pelo App.
O fone apresentou controle independente de volume no meu smartphone, ou seja, ele não usou a escala de volume do Android como a principal. Então por exemplo, eu pude ficar com duas escalas de volume distintas nos dois dispositivos (fones e smartphone). Agora, já no Windows a coisa ficou diferente, o fone tomou a escala de volume do W10 como principal, então, se eu diminuía no fone, automaticamente ele diminuía o nível lá no Windows também.
Sensor de proximidade (Smart pause). Também conhecido como função auto pause/resume. Essa função é quando você tira um fone (ou os dois) do ouvido e a música entra em pausa, e assim que você recoloca o fone no ouvido, a música retorna. Aqui no CX PLUS a função realmente funcionou, a única observação que faço é que o sensor não consegue distinguir com exatidão quando você está encostando o fone no seu ouvido ou em alguma outra coisa/objeto. Por exemplo, se você tira o fone do ouvido e coloca ele sobre uma mesa, o sensor vai entender como se a mesa fosse o seu ouvido, e vai soltar a música. Isso também pode acontecer só de você passar o dedo por cima do sensor, tipo, você tirou o fone do ouvido e sem querer encostou o dedo no sensor, aí a música vai retornar e o fone não vai estar no seu ouvido. Então, não é 100% de que ele irá acertar todas. Situação semelhante eu tive com o Jaybird Vista 2.
Os fones podem ser usados de forma individual, ou seja, você pode escolher um lado de preferência e deixar o outro no Case. Se por ventura quiser ouvir os dois lados novamente, é só retirar o lado que ficou no Case que ele irá conectar automaticamente (o som volta a ser estéreo).
Conectividade. Eu achei o pareamento muito rápido, coisa de menos de 1 segundo pra o fone já estar pareado (após feito aquele primeiro pareamento inicial de todos). Os fones só fazem o pareamento assim que você os remove do Case de carregamento. Eu assisti vídeos no YouTube e não percebi nenhum delay (atraso) entre o som e a imagem, pra mim, sincronia perfeita. Fiquei bem impressionado com o alcance (range) do sinal bluetooth, eu deixei o celular no quarto e caminhei pela residência com os fones, e o sinal ficou 100%, sem cortes. Essa experiência foi com 3-4 paredes entre o dispositivo e os fones, e a uma distância de mais de 10 metros. Achei a estabilidade do sinal excelente.
Case (ou estojo de carregamento). Gostei desse Case, é bonito, compacto e bem leve. A tampa possui fechamento magnético, assim como os fones também são fixados por magnetismo no interior do Case. Fiz um teste de resistência com a tampa aberta para ver se os fones caíam, e o resultado foi 100% seguro, o magnetismo é bem forte. Foi possível abrir a tampa do Case com uma mão só, mas não foi uma tarefa tão simples, é preciso pegar um certo jeito (macete). Se você abrir a tampa por completo, ela fica numa posição fixa, ou seja, ela não volta no seu dedo, mesmo se você inclinar o Case ou virar de cabeça pra baixo, ela só fecha se você empurrar manualmente. A tampa possui um fechamento suave comparado a outros TWSs que já testei, tipo, não tem aquele “clack!” alto que incomoda ao fechar. O Case possui indicativo de carga por um LED que emite três cores: Verde (carga completa), Laranja (menos de 50% da carga), Vermelho (bateria está vazia).
Microfone. Esse é sempre um tópico que eu não tenho muito interesse em avaliar porque eu não tenho o costume de usar o microfone desses fones bluetooth. Eu testei o microfone do CX PLUS em ligações com o WhatsApp e aplicativos de gravação de voz. Eu achei boa a qualidade do áudio, mas quando em ambientes calmos e fechados. Fiz uma simulação com ventilador pra testar a interferência do vento, e infelizmente a captação de ruído foi bem audível (na minha opinião).
De acessórios inclusos, vem disponível um pequeno cabo USB-C/USB-A para fazer o carregamento do produto, além dos manuais e folhetos informativos. Pelo que eu testei aqui, o cabo funciona apenas para passar energia, eu não consegui utilizar pra passar dados pro meu computador.
APLICATIVO SMART CONTROL:
O aplicativo é basicamente o que mostra nessas capturas de tela. É bem limpo e intuitivo, vejo que não há necessidade de explicar os pormenores porque as imagens já são bastante explicativas, e algumas coisas foram explanadas no decorrer do texto. O aplicativo está disponível pra Android e iOS. No momento que testei, não encontrei tradução para o português.














ASPECTOS SONOROS:
A sonoridade do CX PLUS TRUE WIRELESS eu considero como U-shape (desenho em U), ou seja, é basicamente a mesma proposta de um fone V-shape: graves com ênfase, médios mais recuados, e agudos mais pra frente, só que a sonoridade é mais suave do que propriamente um fone em V, tipo algo mais “equilibrado” ao longo do espectro e com pequenos “boosts” nos extremos (graves e agudos). O fone também apresenta uma sensação mais Warm (quente) na sonoridade. Na minha opinião, o CX PLUS é um fone que tende ao lado “divertido”, mas eu não o considero energético. O fone foi avaliado sem equalização, isso é, o som como ele veio de fábrica, a nomenclatura utilizada no aplicativo para essa sonoridade é a “Neutral”.
Vamos começar pela região dos graves. Em termos quantitativos, os graves do CX PLUS tem uma presença mais moderada, eu diria que ficam acima da neutralidade, mas abaixo do nível “basshead”, então, aos amantes de graves mais fortes, já fica aí a informação. A região de mais ênfase tá ali nos médio-graves, embora o fone também consiga desenvolver os sub-graves, porém numa quantidade um pouco menor. Pelo App você tem a opção de aplicar um “Bass Boost”, o que no meu entender, os graves só ficaram um pouco mais cheios, conferiu mais calor (warmth) à sonoridade, tipo, é algo bem discreto, mas deu pra perceber.
Em termos qualitativos, os graves do CX PLUS são encorpados, tem sua dose de autoridade e peso mas sem soarem exagerados. O impacto tem uma característica mais cheia, que confere uma sensação de preenchimento. Não são estrondosos, não são lamacentos, não são abafados, e também não invadem os médios. Agora, em matéria de definição e velocidade eu acredito que eles poderiam ter um melhor desempenho (na minha opinião). Continuando, na parte técnica os graves ficam devendo um pouquinho de mais extensão também, digo isso porque já ouvi músicas com outros fones que os sons mais profundos chegaram de maneira mais audível. Mas tô sendo bem criterioso, coisa que talvez um ouvinte normal nunca se atentaria a isso. Também pode ser algo pensado pela empresa já pra tentar dar uma sonoridade mais limpa, e se foi, ela conseguiu, porque os graves desse fone tem muita musicalidade.
Os médios. Os médios desse fone tem sim uma característica que eu considero como mais recuada pra essa parte do espectro, e isso tanto nos médios quanto nos médio-agudos. É uma região que passa a sensação de ser mais suave, mais doce, mais calma, sem agressividade, sem ataque. Assim, caixa de bateria, tamborim, saxofone, clarinete, e até as guitarras em algumas situações, ficam de uma forma mais tranquila.
As vozes aqui nesse fone seguem a premissa citada acima, sempre de uma maneira mais relaxada, descontraída. Achei que as vozes masculinas se deram melhor do que as femininas num contexto geral, o fato do fone ter uma sonoridade mais voltada ao Warm (quente) acabou ajudando esse tipo de voz. Vozes femininas eu achei que as doces e sussurrantes se deram melhor do que as mais agudas e altas. Vozes masculinas do tipo barítono levaram vantagem sobre as tenores.
Chegando na região dos agudos, em termos quantitativos, são agudos que podem ser considerados como mais pra frente, embora nem tudo vai soar com destaque. O que acontece é que eles tem uma ênfase maior em uma região mais específica, que faz um instrumento ou outro se apresentar de forma mais presente. Mesmo com essa ênfase específica, os agudos não são exagerados, e na minha opinião, eles não chegaram a incomodar. Eu tenho até uma certa tolerância aos agudos, e caso eu achasse que eles estavam passando do ponto, eu abriria um parênteses.
Em termos qualitativos, os agudos do CX PLUS tem a característica de ter um brilho mais cristalino. Eles tem boa extensão, bom detalhamento (mas não a nível de micro detalhamento), e energia também. Não senti presença de estridência ou de serem agudos afiados. Chimbais ficam com vida e textura, triângulos tem brilho, pratos de condução (ride) tem definição. A única observação que faço sobre os agudos desse fone é que, houve a presença de sibilância com músicas que já tem uma sibilância na gravação, então, acaba que o fone mostra isso, mas no contexto geral, as músicas que não tem essa questão na gravação ficaram tranquilas.
Palco sonoro (soundstage). A sensação de palco sonoro no CX PLUS eu achei assim: Boa profundidade, ótima largura, e média altura. Num contexto geral, eu achei o soundstage desse fone bem interessante. Passa uma boa sensação de espacialidade, porém é algo dentro do possível para um fone intra-auricular, isso é, não chega a um nível muito alto de tridimensionalidade.
Separação instrumental. A separação instrumental eu achei boa/média. Você consegue ouvir os instrumentos com boa definição, assim como a imagem estéreo é boa também. Agora, se você procura um super detalhamento na posição dos instrumentos, aí eu confesso que o fone poderia ser melhor nesse quesito (lembrando que isso pode variar também de acordo com a gravação e outros processos durante a produção da música).
Modo ANC (Cancelamento ativo de ruído). Como de costume, o modo de cancelamento ativo de ruídos em fones intra-auriculares é uma tecnologia interessante, porém eu ainda acho que no momento os resultados não são os mais expressivos (pra mim). O que acontece é uma “redução” do ruído, ou seja, certamente você irá ouvir os ruídos ao seu redor mas de uma forma suavizada (depende também da intensidade do ruído externo). Aqui no CX PLUS eu experimentei basicamente isso, mas os outros fones que já testei com essa tecnologia também foram bem semelhantes. Então, acho interessante dizer assim pra que não achem que essa tecnologia irá eliminar completamente os sons ao redor, não é bem assim. Essa tecnologia ainda tem muito o que avançar (minha opinião).
Modo Transparent Hearing. Esse modo é algo que permite ouvir os sons ao redor sem precisar tirar o fone do ouvido. Essa função aqui é o oposto do ANC, e ela realmente funciona na prática, o fone abre os microfones e assim é possível ter a capacidade de ouvir os sons externos com mais facilidade. Agora, algo que percebi foi que sempre que eu ativava essa função, a música acabava dando uma pausa, e aí eu tinha que dar um comando pra música voltar a tocar. Possivelmente isso seja em decorrência aos comandos serem bem parecidos (2 toques pause/play, 3 toques Modo Transparent Hearing).
Driver Flex. O CX PLUS possui apenas Driver Dinâmico (DD) em sua composição, sendo assim, é preciso avaliar se ele apresenta Driver flex. Então, pelo que pude testar aqui, o fone não deu nenhum sinal de Driver flex, ou seja, não notei nenhum ruído ao inserir o fone em meus ouvidos.
Amplificação. Sabemos que a amplificação em TWSs fica por conta dos componentes internos dos fones, então, aqui nessa parte eu vou apenas avaliar o nível de volume que o CX PLUS entrega. Na minha opinião, o CX PLUS não é um fone muito alto, digo, ele não é exageradamente alto, ele consegue atingir um bom volume capaz de reproduzir as músicas com boa intensidade, mas eu senti que ele respeita os limites da audição. Essa sensação de volume alto ou baixo pode ser subjetiva, mas por exemplo, eu que escuto música com volumes mais baixos, em algumas situações, eu consegui chegar ao volume máximo do fone sem sentir desconforto. Geralmente eu deixei ali entre os níveis 12, 13 e 14, dos 15 níveis disponíveis pelo Android.
ASPECTOS MUSICAIS:
Com relação aos gêneros musicais que eu pude ouvir com o CX PLUS, o fone teve um nível de combinação muito bom. Na parte técnica ele realmente tem suas limitações, mas como a sonoridade é em U, fez com que ele combinasse com uma gama boa de gêneros (na minha opinião).
Música Eletrônica. Tocou muito bem com todas as músicas que testei. O grave não é tão forte, mas na minha opinião, não ficou devendo em nada pra esse gênero. Os médios mais recuados deixaram a apresentação livre de fadiga, ou seja, efeitos não soaram agressivos.
Hip-Hop e Rap. Ambos ficaram bons. Pra mim foi uma audição confortável e divertida. O fone conseguiu a dinâmica necessária pra tocar os gêneros.
Reggae. Ficou ótimo, esse fone tem uma sonoridade muito confortável, dá pra ficar ouvindo por muito tempo sem sentir fadiga. Baixo, vozes, chimbal, tudo ficou muito coerente, nada fora do tom.
Metal. Duas coisas boas e uma nem tanto. Primeiro, o soundstage eu achei que teve uma boa união com o gênero. Segundo, Metal é um gênero que tem muita intensidade na instrumentação, e o fone não apresentou rispidez em nenhuma das músicas que escutei. O “nem tanto” é que as vozes poderiam ter uma presença maior (na minha opinião), é notável o recuo. PS: dentre os subgêneros testados, Heavy Metal foi o único que não apresentou um resultado tão satisfatório.
POP. Esse gênero é fácil de combinar com muitos fones (na minha opinião). O fone tendo uma quantidade suficiente de graves, já é meio caminho andado. Aqui no CX PLUS não foi diferente, todos os POPs da playlist combinaram, dos mais novos aos mais antigos.
Rock. Ficou muito bom, parece até que a pessoa que tunou esse fone ouviu a playlist aqui do site, tudo ficou bem encaixadinho. Ok ela não ouviu especificamente a playlist, mas certamente uma ou outra música que tem lá serviu de teste.
Blues. Geralmente quando Rock fica bom, Blues também fica, mas hoje foi diferente, achei que não combinou, isso porque o desempenho das guitarras pra esse gênero (na minha opinião) ficaram abaixo do que eu gostaria, acho que poderia ter um pouquinho mais de energia pra ficar top.
MPB. Ficou legal, é um gênero fácil de combinar com muitos fones também. Certamente esse não é o melhor fone que já escutei com o gênero, mas entendo que só não combina quando o fone tem algum excesso, e isso o CX PLUS não tem.
Samba e Pagode. Gostei, uma apresentação suave e equilibrada, faltou um pouco mais separação instrumental, mas num contexto geral a sonoridade foi bem vinda. Os instrumentos de corda se destacaram, e os instrumentos mais graves não soaram exagerados. Samba ficou melhor que Pagode.
Forró. Ficou muito bom, a apresentação ficou bem equilibrada, bem relaxante, sem excessos ou faltas. Foi possível ouvir todos os instrumentos tocando em harmonia dentro da apresentação.
Sertanejo. Como já é sabido, esse é um gênero que eu não escuto pessoalmente, mas o que eu ouvi aqui, achei que tudo ficou muito bom. Talvez um pouco mais de detalhamento pros instrumentos de corda seria bem vindo, mas não afetou a experiência.
Axé. Aqui eu acho que o “conforto” não combinou, é um gênero que precisa de um pouco mais de energia, e o fone não entregou essa energia. Em algumas situações, as vozes sofreram com o recuo dos médios/médio-agudos.
Bossa Nova. Pra mim ficou bom. É um gênero que é de meu conhecimento e pude me dar por satisfeito com o que ouvi. Confesso que já ouvi o gênero com outros fones que tiveram um desempenho técnico melhor, mas em termos musicais, o CX PLUS se saiu bem.
Jazz. Pro meu gosto não ficou bom, o que já é até normal de acontecer, eu busco um som um pouco mais Neutro/Bright e com mais micro detalhamento quando vou escutar esse gênero. A parte técnica pesa bastante aqui.
Música Clássica. Na minha opinião, não combinou. Achei que faltou mais arejamento, mais detalhamento, o som ficou “magro” em algumas músicas. Quem busca uma apresentação mais técnica provavelmente vai sentir, mas quem busca um som mais suave pode ser que se agrade.
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Gosto é subjetivo, então aqui vai a lista dos estilos musicais que eu achei que combinaram mais com esse fone. Lembrando que foram apenas alguns gêneros testados e alguns poucos artistas. Se eu coloquei que combinou com tal estilo e outro não, não significa que você não possa ouvir o seu gênero musical preferido com este fone e adorar. Então, aí vai:
Combinaram:
Eletrônica
Hip Hop
Rap
POP
Reggae
MPB
Rock
Metal
Bossa Nova
Sertanejo
Pagode
Samba
Forró
Nem tanto:
Jazz
Clássica
Axé
Blues
MÚSICAS TESTADAS:
Dire Straits – Sultans of Swing
Jack Thammarat – Back to the Start
Slayer – Angel of Death
Pantera – The Great Southern Trendkill
Deicide – Once Upon the Cross
Entombed – Left Hand Path
Immortal – Norden on Fire
Mayhem – Freezing Moon
Dimmu Borgir – In Death’s Embrace
Iron Maiden – Aces High
Angra – Carry On
Korn – Freak On a Leash
Slipknot – Left Behind
Paramore – Monster
AC/DC – Moneytalks
KISS – Heaven’s On Fire
Scorpions – Rock You Like a Hurricane
Jethro Tull – Locomotive Breath
Pink Floyd – Time
The Rolling Stones – Wild Horses
Queen – I Want to Break Free
Kings of Leon – Supersoaker
Red Hot Chili Peppers – Californication
The Strokes – You Only Live Once
Coldplay – Viva La Vida
Charlie Brown Jr – Lutar Pelo Que é Meu
Sade – Cherish The Day
Eric Clapton & B.B. King – Ten Long Years
Clube de Patifes ft. Luiz Caldas – Hey Mama
Stevie Ray Vaughan – Pride and Joy
Gary Clark Jr – Catfish Blues
Jimi Hendrix – Little Wing
Kenny G – Songbird
Boney James – Full Effect
Dave Holland Quintet – Prime Directive
Kenny Wheeler – Seven Eight Nine (part 1)
Keith Jarrett Trio – You’ve Changed
Diana Krall – Where or When
Enya – May It Be
Loren Allred – Never Enough
Bob Marley & The Wailers – Is This Love
Edson Gomes – Malandrinha
Adão Negro – Louco Louco
Gregory Isaacs – Cool Down The Pace
Diamba – Miscigenação
Skrillex – Scary Monsters And Nice Sprites
Armin van Buuren – This Is What It Feels Like
The Timewriter – Tenda Count
Alok – Piece of Your Heart (remix)
Hardwell feat. Amba Shepherd – Apollo [Mix Cut]
Tom Jobim – Desafinado
João Gilberto – Sampa
Roberto Menescal & Andrea Amorim – O Barquinho
Caetano Veloso & Maria Gadú – O Quereres (ao vivo)
Gilberto Gil – Aos Pés da Cruz (ao vivo)
Djavan – Pecado (ao vivo)
Chico Buarque – Renata Maria (ao vivo)
João Bosco – Mano Que Zuera
Vanessa da Mata ft. Ben Harper – Boa Sorte/Good Look
Ed Motta – Minha Casa, Minha Cama, Minha Mesa
Ney Matogrosso – O Tempo Não Para
Rita Lee – Doce Vampiro
Lenine – Martelo Bigorna
Kid Abelha – Como Eu Quero
Negra Li – Venha
Luiza Possi – Over The Rainbow
Michael Jackson – Beat It
Madonna – Like a Virgin
George Michael – Careless Whisper
Daft Punk – Give Life Back to Music
Adele – Rolling in The Deep
Geraldo Azevedo – Chorando e Cantando
Dominguinhos – Preciso do Teu Sorriso
Flávio José – Tareco & Mariola
Alcymar Monteiro – Lindo Lago do Amor
Fernando e Sorocaba – Vendaval/Bala de Prata (ao vivo)
César Menotti & Fabiano – Só Mais Uma Verdade
Paula Fernandes – Jeito do Mato
Zezé Di Camargo & Luciano – O Defensor (ao vivo)
Diogo Nogueira ft. Hamilton de Holanda – Salamandra
Paulinho da Viola – Onde a Dor Não Tem Razão
Luiz Melodia – A Voz do Morro (ao vivo)
Jorge Aragão – Coisa da Pele (ao vivo)
Mart’nália – Cabide
Mumuzinho – Eu Mereço Ser Feliz (ao vivo)
Pixote – Coisas do Amor/Você Pode (ao vivo)
Harmonia do Samba – Molejinho
Sabotage – País da Fome: Homens Animais
Emicida – Rotina
Eminem – Lose Yourself
Filipe Ret – Neurótico de Guerra
The Weeknd ft. Daft Punk – Starboy
Chiclete com Banana – Meia Lua Inteira (Capoeira Larará)
Ara Ketu – Ara Ketu Bom Demais
Banda Eva – Beleza Rara
Filhos de Jorge – Vai Que Cola “Melanina”
Vivaldi – Violin Concerto in E Major, RV 269, No. 1, Spring: I. Allegro
Tchaikovsky – The Nutcracker, Op. 71, Act 2: No. 13 Waltz of the Flowers
Mozart – Serenade in G Major, K. 525 “Eine kleine Nachtmusik”: 1. Allegro
Chopin – “Grande valse brillante” in E-Flat Major, Op. 18
Link da Playlist:
Gráficos por RTINGS:


Vídeo no canal da Sennheiser Brasil:
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