CELEST WYVERN QING

REVIEW IN ENGLISH: CELEST WYVERN QING REVIEW

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Celest reviews: Pandamon, Gumiho, Plutus Beast, Pandamon 2.0, Wyvern Abyss, Relentless

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Eartips (ponteiras / borrachinhas): Essa é uma parte extremamente importante nesse fone. As ponteiras podem fazer o som mudar completamente de uma coisa para outra. Primeiro, dizer que só veio um tipo de ponteira em silicone, nos tamanho P/M/G. São boas ponteiras, bem macias e fininhas, o que ajuda muito no conforto. Porém, se repararam, elas são voltadas para o wide bore (furo mais aberto), e como de costume, eu não curto muito esse tipo de ponteira. Eu comecei a avaliar o fone com elas e já subi logo do tamanho M para o tamanho G, imaginando que poderia deixar a sonoridade mais quente… entretanto, não foi o que aconteceu, as ponteiras stock realmente deixam a sonoridade do fone mais aberta, mais arejada, com médios mais destacados e graves mais magros. Então assim, eu não sei se a empresa quis que o fone ficasse assim ou se foi um “tanto faz vou colocar qualquer ponteira”. O que eu posso dizer é, essa sonoridade que escutei, não achei ser a “correta”. Fiz a troca de ponteira pelas SpinFit CP100 de tamanho M, e aí o som do fone mudou drasticamente. Sendo assim, a avaliação do fone vai ser com essa ponteira mencionada. Com isso, eu indico fortemente que você tenha mais ponteiras aí para fazer algumas trocas.

Cabo: O cabo foi o ponto mais fraco do produto (na minha opinião). Infelizmente o cabo deixou a desejar, é um daqueles cabos bem de entrada, inclusive lembra o cabo do QKZ x HBB Hades. Ele embola fácil, e fica com algumas ondulações (mas nada caótico). Os earhooks (ganchos) tem uma curvatura estranha (tudo bem que no ouvido essa questão até não aparece). O lado positivo é que ele é leve e não apresenta microfonia. Penso que a versão sem microfone pode ser melhor que esse aqui… e eu escolheria sem microfone, mas como foi a empresa que mandou, é o que temos pra hoje. Inclusive, vocês sabem não sou muito bom para testar microfones dos fones cabeados, então não fiz o teste (sorry).

É preciso lembrar que a pouco tempo a empresa lançou o Celest Wyvern Abyss, e que assim, o cabo daquele fone é excelente, e custa o mesmo preço do Wyvern Qing… então, penso que houve uma regressão no kit do produto (do Qing). O custo benefício do Abyss está melhor do que o do Qing (na minha opinião).


Esse fone é muito parecido com o Wyvern Abyss, que infelizmente eu já não tenho mais em mãos, então fica difícil fazer um comparativo lado a lado… mas assim, acho que seria um comparativo meio perda de tempo, porque na minha opinião, a proposta dos dois fones se assemelha, ambos são Harman Target com 1 driver dinâmico e o mesmo formato de shell (concha). Até se compararmos as respostas de frequência dos fones, vamos ver que elas são bem semelhantes. Como disse antes, o Abyss oferece um cabo melhor, então só por esse motivo eu já daria prioridade a ele.

Graves:

Quantitativo: Os graves do Qing são moderados, e em algumas situações de moderados para cima. Mais uma vez, se não fosse a troca das ponteiras, eu iria achar que esse era um fone de moderado para baixo. A ponteira realmente mudou bastante, principalmente nessa região dos graves. Boa presença de médio-graves e sub-graves, penso que tem um pouco mais de médio-graves do que sub-graves (mas uma diferença bem pequena). Não senti decaimento, a extensão é boa. Esse não é um fone para bassheads, porém, após a troca das ponteiras, ele elevou o volume dos graves, e ao meu ver, ficou satisfatório, principalmente para mim que curto graves acima do neutro (embora nada de exagerado).

Médios:

Quantitativo e qualitativo: A proposta da Harman Target traz um pinna gain que é levemente acentuado, então aqui no Wyvern Qing temos médio-agudos mais “para frente”. Não senti nenhum problema com a região, pelo contrário, achei muito boa, tem vitalidade, clareza, e definição. Não são médios agressivos, não são médios “gritões”, nem são fatigantes. Achei interessante esse fone para ouvir guitarra, porque ele se saiu muito bem com riffs e solos. Para os riffs, ele entrega um calor e uma textura que deixa o som bem visceral, já para os solos, a região dos médio-agudos consegue entregar uma boa energia, o que traz uma sensação de clareza e velocidade.

Vozes: Com certeza esse é um ótimo fone para vocais masculinos/graves. De tudo o que eu ouvi aqui, até vídeos no YouTube, as vozes de timbres mais baixos ficaram muito texturizadas, imponentes, se destacam na apresentação. Por o fone ter um pinna gain um pouco elevado, as vozes de timbres mais altos também ficaram legais, mas na minha opinião, não tanto quanto as vozes masculinas/graves.

Agudos:

Quantitativo: Os agudos eu penso estarem no nível do moderado. O interessante é que em algumas músicas os agudos são mais presentes e em outras eles acabam não se destacando tanto. Senti uma leve sensação de decaimento, mas tudo que escutei foi audível dentro da apresentação, apenas ouvi de uma maneira mais “baixa”. A extensão é boa/ok, essa questão do decaimento não afetou a extensão.

Qualitativo: Talvez essa seja qualitativamente a parte do som que eu achei ter menos desempenho técnico. Certamente é a região que menos de destaca. Para a faixa de preço, não tem como esperar muito, não são agudos ruins, mas também não são a melhor coisa do mundo. Penso que o Truthear Gate é um pouco mais pra frente – e técnico – nessa região, tem mais detalhamento e arejamento… o Qing é apenas Ok nesse sentido, a definição também é Ok. Os agudos do Qing não possuem picos nem coloração, também não causam fatiga auditiva. Não são estridentes, não são ríspidos, e não apresentaram sibilância em momento algum. O brilho eu achei ser mais pro lado do polido, não se destaca muito. Honestamente, esse é um fone que eu escutaria gêneros mais divertidos, ou “não analíticos”, isso é, sem a necessidade que querer ficar buscando a última gota desempenho de um instrumento e etc.

Palco sonoro: A sensação de palco sonoro eu achei boa. A sensação de espaço é boa/ok. A profundidade não é nem algo muito distante nem algo muito próximo, é um meio termo. Para um fone que chega a custar menos de $15 dólares, não tem do que reclamar.

Separação instrumental: A separação instrumental eu achei média/ok. Esse quesito o Qing é um fone mediano, é possível ouvir os instrumentos com boa definição, mas a distância entre os instrumentos não é tão grande assim… Bem verdade a parte dos graves com o restante das frequências é até bem separada (Lembrar que a qualidade das gravações influenciam nessa parte).

Amplificação: Eu usei o dongle FiiO KA11 conectado ao meu notebook para fazer essa avaliação. O Volume ficou em 25% dos 100% disponíveis pelo Windows. O Celest Wyvern Qing é um fone fácil de tocar, não necessita de amplificação extraordinária. Faço a recomendação para que sempre que possível, a pessoa tenha um dongle para tocar os fones, atualmente recomendo o FiiO KA11 como bom custo benefício.




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