




















>>Caso você seja novo aqui, recomendo que leia a página “Apresentação”<<
INTRODUÇÃO:
A CELEST é uma empresa chinesa recém fundada que fabrica fones de ouvido intra-auriculares. A nível de informação, a Celest é uma empresa subsidiária da Kinera Audio, então, além da QOA (Queen Of Audio), a Kinera coloca no mercado mais uma nova marca de IEMs. Nesse começo de vida, a empresa está concentrando toda a sua produção para fones mais acessíveis, isso é, de valores mais baixos.
O primeiro fone que a empresa lançou é justamente o fone da avaliação de hoje: o Celest Gumiho. O Gumiho é um fone híbrido com um SPD – Square Planar Driver e uma armadura balanceada por lado. O fone usa o SPD – Square Planar Driver, que seria um novo tipo de autofalante com o formato quadrado. É um tipo de driver que, nem é os utilizados pelos planares magnéticos, nem é um driver dinâmico convencional.
O Gumiho é vendido pela loja oficial da própria Kinera no AliExpress, o preço do produto é de $49 dólares (USD). O fone foi produzido em duas cores: preto e branco. Cada cor apresenta duas versões de pintura diferente, uma com a “Nine Tails Fox” (Raposa de Nove Caldas) impressa na shell, e outra sem a imagem estampada.
Link da CELEST:
https://www.kineraaudio.com/product/celest-gumiho
https://kinera2017.pt.aliexpress.com/store/3102002
https://pt.aliexpress.com/item/1005004716765527.html
Híbrido:
(1) Planar (SPD – Square Planar Driver) de 10mm
(1) Armadura Balanceada (BA) Kinera Custom
Frequência: 20Hz – 20kHz
Sensibilidade: 106dB±1dB
Impedância: 9Ω
Plugue: 3.5mm (reto)
Cabo: Cobre banhado a prata e liga de cobre puro
Tamanho do cabo: 125cm (removível)
Conectores: 2Pin (2 pinos) 0.78
Material da shell: Plástico
Diâmetro do bocal: 5.5mm
Peso: 8.6g
Peso do cabo: 19.4g

ASPECTOS FÍSICOS:
Eartips (ou ponteiras/borrachinhas). Como de costume, vamos falar sobre as ponteiras inclusas no pacote. São dois tipos em silicone: as “Celest 221 Vocal Eartips” (Brancas) e as “Celest 822 Eartips” (Cinzas). Vamos nos basear pelas cores. As brancas são mais em estilo Wide Bore (bocal aberto), e eu sempre tendo a evitar esse tipo de ponteira porque sempre diminuem os graves. Daí, assim que vi as de cor cinza, já logo saltei os olhos… São bem parecidas com as ponteiras do 7Hz Salnotes Zero, e também me lembrou as do Letshuoer S12.
As brancas são boas, mas não teve jeito, as cinzas – pra mim – são melhores. São bem macias, o silicone é bem suave. É ponto positivo quando uma empresa coloca um tipo de ponteira mais diferenciada da maioria dos fones de entrada. Então, eu fiz toda análise do fone usando as “Cinzas” (822), no tamanho M. Eu geralmente uso eartips no tamanho M e aqui no Gumiho deu tudo certo, o tamanho M serviu para que eu recebesse uma sonoridade “correta” (pra mim). Sendo assim, não vejo necessidade de fazer uso de eartips de terceiros para obter o som ideal (subjetivo).
Cabo. Um cabo diferente para essa faixa de preço. Tudo bem o Gumiho não está na faixa dos fones mais baratos ($10, $20 dólares), porém se compararmos com outros fones dentro do hobby, o Gumiho ainda é sim um fone “de entrada”. Esteticamente o cabo chama a atenção com um trançado de 4 núcleos, dois lados em prata (banhado) e o outro lado lado revestido todo com um material preto. Mas o cabo vai além da estética, entrega praticidade também.
Eu gostei do cabo do Gumiho, tem um peso bem leve, é maleável, não embaraça com facilidade, não apresentou memória, bom de guardar (enrolar), e também conferiu pouquíssima microfonia (coisa assim muito discreta, o normal). Um ponto a ser observado é que se você forçar o trançado no sentido contrário, ele tende a abrir as tranças, ou seja, os fios são individuais, não estão grudados uns aos outros. Bem verdade não vi problema nesse quesito, nunca tive problema com cabos que apresentaram essa característica.
Earhooks (ou ganchos de orelha). Gostei também dos earhooks do Gumiho. Tem um curvatura que eu considero excelente, se encaixou muito bem nos meus ouvidos. O material em si é bem flexível, então, acredito que ele vá se moldar em outros tamanhos de ouvido também. O único ponto que eu questionaria é que os earhooks tem aquele tipo de “conduíte” que seguem as ondulações do trançado do cabo, e já teve vez deu sentir um pouco de desconforto com essas “ondulações”, porém, eu acredito que isso tem influência do peso do cabo como um todo. No caso do Gumiho o cabo não apresentou peso que me incomodasse, pelo contrário, achei bem confortável.
Conectores. O fone veio equipado com os conectores do tipo dois pinos de 0.78mm, o que pra mim foi muito bom, já que é o tipo de conetor que eu tenho mais preferência. Agora, aqui temos um ponto negativo no Gumiho, mas apenas no sentido de informação aos usuários: o fone poderia ser mais didático e usar letras para indicar o lado correto. Infelizmente nem nos conectores, nem no corpo dos fones, essa informação foi disponibilizada. Bem verdade há apenas uma orientação pelas cores na parte inferior dos conectores, o que pra mim é Ok, por já ter um pouco mais de experiência, só que pode ser ruim pra quem é iniciante no hobby. A dica é: vermelho=lado direito, e azul ou transparente=lado esquerdo. Tirando isso, os conectores são super tranquilos, encaixei de boas e retirei de boas, sem complicação. Aprovados!
Chin Slider (peça que regula a abertura dos cabos que vão para os falantes). Outra boa surpresa para aqueles que fazem o uso dessa peça, ela funciona bem, aqui deu 100% de firmeza, não escorregou durante o uso. O cabo é feito com um material PVC que acaba dando um certo agarro na peça.
Encaixe. O ponto que pra mim era o de maior temor nesse fone. Antes de testar o produto eu achava que talvez ele pudesse ter algum problema de encaixe nos meus ouvidos. Felizmente deu tudo certo e o encaixe foi Ok. Seria o melhor formato para um fone de ouvido intra-auricular? Minha resposta é certamente que não. O Gumiho tem um design bem diferente. Pra mim, até hoje o fone que teve um melhor encaixe nos meus ouvidos foi o Shozy Form 1.1. Mas voltando ao Gumiho, ele foi bom, não tive nenhum contratempo, já tive ali um bom encaixe com os earhooks e continuou que o fone em si. A estabilidade ficou muito boa, tipo uns 98%. Não preciso ficar ajeitando o fone, só dou uma empurrada pra ganhar mais inserção no meu canal auditivo. Falando nisso, a inserção eu achei média (de média pra funda com as eartips cinzas), e o isolamento eu também achei médio. O Gumiho tem a faceplate lisa, então não tive partes protusas saltando do meu ouvido, o fone consegue ser discreto.
Conforto. O Gumiho é um fone bem confortável sim, a começar pelo peso, que parece que nem possui driver nenhum dentro da shell da leveza que é o produto. Não chega a ser tão leve como um fone de plástico oco, tipo o iBasso IT00 ou o Tin T1S, mas mesmo assim é um dos mais leves que já testei. Não tive nenhum ponto de pressão, o fone tem ali uma parte que fica “assentada” na minha concha mas não causou nenhum desconforto, o corte foi na medida. Me sinto seguro em dizer que o Gumiho é bom pra fazer longas audições (geralmente sempre dou uma pausa depois de 2h-3h seguidas. Em qualquer fone). O fone tem a superfície interna bem lisa, o que ao meu ver é algo amigável quando em contato com a pele.
O fone vem com uma sacola de tecido neoprene (impermeável). Como todos já sabem, eu prefiro outros tipos de estojos, e na minha opinião, acho que dava pra ter colocado algo mais elaborado aqui… não que o que veio não seja elaborado, sim, é um estojo bem confeccionado e com um detalhe legal de “abre & fecha”, a questão é só a preferência por Cases rígidos (ou semirrígidos). De acessórios inclusos, veio uma escovinha para limpeza (na minha unidade vieram duas).

ASPECTOS SONOROS:
A sonoridade do Celest Gumiho eu considero como um V-Shape (desenho em V). Quando a gente pensa nesse tipo de sonoridade logo nos vem à mente ser algo super energético, não é verdade? Só que não foi o caso aqui, porque pra mim, o som do Gumiho está mais para um V-shape do tipo “macio”, mais suave, sem muita intensidade. Ainda assim, o fone está longe de ser enfadonho, pelo contrário, ele consegue ter uma alma bem versátil.
Os graves do Gumiho em termos quantitativos. Eu achei que medida fica no moderado. É aquela medida que deixa o fone sempre com uma quantidade de: nem pouco, nem muito. Ele tem uma interação com a fonte (DAC/AMP) que a pessoa vai usar, então a medida aqui pode variar um pouco. Não é um fone para bassheads, mas se estes estiverem procurando fazer uma redução nessa região, penso que pode ser um bom exemplo. Em termos de sub-graves e médio-graves, eu achei que o Gumiho tem um pequeno realce na região dos médio-graves em comparação com os sub-graves. Os subs se fazem presentes, mas eles não são de forte intensidade.
Em termos qualitativos, eu gostaria de fazer primeiro uma observação sobre o driver utilizado no Gumiho. Pra mim, esse SPD – Square Planar Driver, não me surpreendeu tanto em termos de tecnicalidade. Na minha opinião, um driver dinâmico é tão bom quanto, então eu vejo essa utilização de driver apenas como um “sidegrade” (mesmo nível). Então, os graves do Gumiho são encorpados, cheios, versáteis, tem peso, tem uma massa razoável, e tem boa extensão. O impacto é audível, agora, eu achei ele com uma característica mais solta, mas macia, e não aquela porrada mais seca e delineada. Não são estrondosos, não são lamacentos, e nem invadem os médios. Em termos de definição, é aqui que eu esperava mais (apesar de ter definição), mas vamos analisar, o Letshuoer D13 é um fone single DD e tem uma definição muito boa nos graves, então, eu esperei que um fone com um driver dedicado só para os graves tivesse um desempenho maior… mas é preciso olhar a faixa de preço também, pra $49 USD o Gumiho tá bom. Outra coisa, a velocidade eu também esperei por mais, como disse, era um expectativa por ser um driver dedicado, sendo assim, eu achei essa característica apenas Ok/boa.
Agora os médios do Gumiho. Foi uma região que eu considerei que ficou bem agradável, sem agressividade, e também sem soar escura ou recuada demais. Eu não gosto muito de usar a palavra “natural”, porque o que é natural pra mim pode não ser pra você, mas a questão é que essa palavra tenta expressar que houve um equilíbrio na região, algo que vai soar de forma confortável pros nossos ouvidos. Os médios do Gumiho então tem essa sensação de que é coerente com o real. Você tem ali um toque que é mais doce, mais envolvente, só que sem perder a clareza e a definição.
As vozes. Eu achei que houve um empate técnico para ambos os tipos de vozes, femininas/agudas e masculinas/graves. Mas veja bem, se ficou bom para os dois tipos de vozes, também não houve uma excelência em nenhum dos dois, isso é, não consegue extrair o máximo das vozes mais altas, nem a textura das vozes mais baixas. Sendo assim, as vozes que se deram melhor, de fato, foram as que estão no meio do caminho entre as soprano e as baixo (na minha opinião). Por exemplo, um Elton John, ou Adriana Calcanhotto.
Chegando na região dos agudos, em termos quantitativos, os agudos do Gumiho são – pra mim – de forma moderada. Tem presença, mas na minha visão sem excesso. Agora uma observação sobre essa parte de quantitativos. Existe no gráfico de resposta de frequência (no final da página), um pico ali entre os 8kHz, mas eu sinceramente não percebi nenhuma anomalia no som, esse “pico” pra mim não se apresentou de forma ruim dentro da sonoridade. Algumas pessoas tem comentado sobre esse pico, que tem escutado e tal, mas outras dizem não ter presenciado. Enfim, subjetividade no áudio é algo concreto, existe toda uma cadeia de fatores que envolvem o resultado, a citar: O tipo e o tamanho das eartips, o selamento e a interação com o canal auditivo, a fonte, e etc. No meu entender, eu daria uma nota entre 6 e 6.5 pros agudos do Gumiho (de 0 a 10).
Em termos qualitativos, os agudos são vivos e versáteis. O Gumiho tem um bom detalhamento, mas não chega ao nível de micro detalhamento. O brilho é presente, mas não chega a ser muito fino ou “quebradiço”, ele confere um boa porção de som cristalino, porém não faz a apresentação destoar do real. Que existe uma pequena coloração nos agudos, isso sim existe, mas não senti que houve um prejuízo por isso, pelo contrário, vi como positivo por tentar conferir mais detalhamento à apresentação. Não são agudos estridentes, não são afiados, não são ríspidos. Eu presenciei um pouco de sibilância em algumas raras situações, principalmente com as músicas que já possuem alguma sibilância na gravação (acreditem, tem gravação porca nesse mundo). Infelizmente achei que o Gumiho tem um decaimento (roll-off) na região mais alta dos agudos, o que pra mim prejudicou a extensão. Carrilhão tem brilho, chimbais soam sem rispidez, pratos de condução (ride) não ultrapassam.
Palco sonoro (soundstage). A sensação de palco sonoro eu achei boa. A medida encontrada é interessante nas três situações (profundidade, altura, e largura), o som não fica nem muito espaçoso, nem muito fechado, é um meio termo. O palco sonoro traz uma sensação de duas camadas, provavelmente pela divisão de frequência entre dois drivers.
Separação instrumental. A separação instrumental eu achei boa também. O melhor exemplo que eu posso dar aqui é o de uma bateria. Ela tem partes em 3 posições, em cima, no meio e embaixo, então, foi possível ouvir cada parte tocando de forma bem nítida e separada uma da outra, os pratos em cima, a caixa no meio, e o bumbo embaixo. O mesmo acontece com demais instrumentos interagindo em si (lembrando que isso pode variar também de acordo com a gravação e outros processos durante a produção da música).
Driver Flex. O Gumiho usa o SPD, que é um diver diferente dos drivers dinâmicos em formato de cone, só que, vai saber, fiz os testes pra observar se havia ruido de driver flex. Dizer a vocês que ao pressionar os fones contra os meus ouvidos, eu detectei um som do lado direito, algo que na teoria seria alguma movimentação do driver, mas felizmente esse som não é semelhante ao ruído chato do driver flex. O que presenciei aqui foi algo muito sutil, e ainda assim não posso afirmar o que é, até porque pode ser uma interação com alguma outra coisa. Então, é não pra som de driver flex.
Amplificação. Eu usei o DAC/AMP dongle Questyle M15 para fazer essa avaliação. A saída utilizada foi a 3.5mm SE e o dispositivo com seletor no modo “Low”, ou seja, sem ganho. Dizer a vocês que o Gumiho tem sim uma interação com a fonte que você vai usar. Eu até acho que ele pode ser tocado de uma fonte mais simples, porém ele escala melhor quando num equipamento dedicado. Não precisa ser nada de muito extraordinário não, um dongle que consegue conferir de 70mW pra cima já entrega uma melhora. A saída 3.5mm do M15 confere por volta de 100mW, e pra mim o som ficou de bom tamanho. Rodando ele direto do meu celular (sem dongle), eu achei que o som não ficou legal, som bem tímido e precisando colocar no vol. máx. do aparelho (Motorola Z3 Play). Eu fiz toda a avaliação do fone no nível 50% da escala de volume do Windows10.

ASPECTOS MUSICAIS:
EDM (Música Eletrônica). Vamos falar a verdade, o Gumiho é um fone bem equilibrado, mas pra ouvir música eletrônica eu entendo que o fone precisa tem um grave com mais dinâmica e mais intensidade, essa é a real. Ficou ruim? de jeito nenhum, pra muita gente os graves aqui são o suficiente, e é possível que uma outra ponteira acrescente até um pouco mais de grave, só que é aquela, vai de gosto, eu nesse gênero busco um pouco mais.
Hip-Hop e Rap. Se a pessoa dá muito valor aos graves nesse gênero, aí sim é preciso ficar atento, mas se como eu acha que um grave de quantidade média dá conta, então vai se sentir contemplado com o Gumiho. Eu consinto que já ouvi outros fones que se saíram melhor no quesito graves, agora, os médios e agudos do Gumiho são mais equilibrados, então o som fica mais homogêneo como um todo.
Reggae. Eu achei que ficaria mais “morna” a apresentação, mas felizmente ficou até com uma boa dose de diversão. Geralmente “Is This Love” é a que tem o grave mais baixo dentre as outras gravações, e aqui ficou com uma medida interessante. É um gênero que tem bastante marcação no chimbal, se houvesse algum problema com esse instrumento, logo eu ouviria em “Malandrinha”, não achei nenhum problema.
POP. Eu achei que ficou bom, mas no limite pra não curtir sabe, isso porque eu não acho o Gumiho um fone tão divertido assim, então, se você como eu gosta de ouvir o gênero de uma forma mais pra frente, é preciso saber desse detalhe. Mas no contexto geral, é possível gostar porque a apresentação não fica enfadonha, eu diria que fica de uma forma equilibrada.
Rock. Eu confesso que os Rocks mais antigos ficaram com uma pegada melhor (na minha opinião), mas os mais recentes também tiveram um bom desempenho. Assim como POP, se a pessoa curte muita energia e diversão com esse gênero, eu acredito que vão existir fones mais indicados.
Metal. Ficou bom também. O ouvido foi logo em cima dos chimbais pra “ver” se ia ter alguma rispidez, mas felizmente passou tudo tranquilo. Dentre os subgêneros, não teve um assim que eu pudesse destacar que ficou melhor, todos tiveram o mesmo desempenho. Eu já ouvi fones que os Riffs ficaram mais viscerais (pesados/quentes) do que aqui com o Gumiho. De certa forma foi até agradável ouvir o gênero com esse fone.
Blues. Ficou ótimo, as guitarras ficaram com um timbre muito bom na apresentação, um meio termo entre o agudo e o grave. O restante dos instrumentos na apresentação também ficaram com bastante equilíbrio.
MPB. Curti bastante. A apresentação ficou muito prazerosa. O Gumiho imprimiu uma harmonia muito boa nas músicas que pude ouvir. Certamente o fone tem um desempenho maior com gravações mais tranquilas. Ótimo dedilhado nas cordas, percussão sem soar excessivo, vozes com ótima projeção.
Bossa Nova. Também achei bom, assim como MPB. Acho que poderia ter um pouco mais de médio-grave para dar um som mais cheio no violão. Dito isso, segue basicamente o que disse com MPB. Caso procure esse plus no médio-grave para ouvir esse gênero, o Shozy Form 1.1 pode ser uma boa.
Samba e Pagode. Ficou ótimo, a separação instrumental deu o ar da graça, não achei que o som embolou em momento algum, nem com as músicas de pagode com muita instrumentação e velocidade. Todos os instrumentos tocaram em equilíbrio (na minha opinião). A apresentação ficou muito agradável, com ambos estilos.
Forró. Gostei bastante. A apresentação ficou com boa transparência, todos os instrumentos tocando de forma harmoniosa e sem excessos, tudo “costuradinho”. Zabumba, triângulo, e acordeon, todos com ótima definição.
Sertanejo. Como sempre, esse não é um gênero que faz parte da minha biblioteca, mas eu achei que ficou bom. O interessante que algumas gravações tão com uma “força” bem nítida na master, o que faz as músicas ficarem mais pra frente, traz mais diversão.
Axé. Eu tava com expectativa pra saber se ia dar “match”, mas no fundo eu já sabia que o Gumiho precisaria ser um pouco mais energético pra conseguir essa combinação. De fato não ficou ruim, a apresentação ficou mais “confortável”, mas pro meu gosto eu prefiro algo um pouco mais vibrante.
Jazz. Foi difícil, mas não foi dessa vez, pura questão de já ter uma tonalidade preferida pra ouvir esse gênero, mas o gumiho eu tenho certeza que vai agradar algumas pessoas, justamente aquelas que não querem ouvir o gênero de uma forma mais bright (fria/brilhante), que por sinal é o jeito que eu busco pra Jazz. O detalhamento também posso fazer uma crítica, acho que poderia ter mais.
Música Clássica. Também não foi dessa vez. Aqui eu achei que faltou mais detalhamento também, em alguns momentos das músicas eu quis sentir a última gota em resolução do instrumento. O Gumiho não me fez sentir uma imersão na grandiosidade de minúcias que tem uma orquestra tocando.
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Gosto é subjetivo, então aqui vai a lista dos estilos musicais que eu achei que combinaram mais com esse fone. Lembrando que foram apenas alguns gêneros testados e alguns poucos artistas. Se eu coloquei que combinou com tal estilo e outro não, não significa que você não possa ouvir o seu gênero musical preferido com este fone e adorar. Então, aí vai:
Combinaram:
Hip Hop
Rap
POP
Reggae
Metal
Rock
Blues
Samba
Pagode
Sertanejo
Bossa Nova
Forró
MPB
Nem tanto:
Eletrônica
Clássica
Jazz
Axé
MÚSICAS TESTADAS:
Dire Straits – Sultans of Swing
Jack Thammarat – Back to the Start
Slayer – Angel of Death
Pantera – The Great Southern Trendkill
Deicide – Once Upon the Cross
Entombed – Left Hand Path
Immortal – Norden on Fire
Mayhem – Freezing Moon
Dimmu Borgir – In Death’s Embrace
Iron Maiden – Aces High
Angra – Carry On
Korn – Freak On a Leash
Slipknot – Left Behind
Paramore – Monster
AC/DC – Moneytalks
KISS – Heaven’s On Fire
Scorpions – Rock You Like a Hurricane
Jethro Tull – Locomotive Breath
Pink Floyd – Time
The Rolling Stones – Wild Horses
Queen – I Want to Break Free
Kings of Leon – Supersoaker
Red Hot Chili Peppers – Californication
The Strokes – You Only Live Once
Coldplay – Viva La Vida
Charlie Brown Jr – Lutar Pelo Que é Meu
Sade – Cherish The Day
Eric Clapton & B.B. King – Ten Long Years
Clube de Patifes ft. Luiz Caldas – Hey Mama
Stevie Ray Vaughan – Pride and Joy
Gary Clark Jr – Catfish Blues
Jimi Hendrix – Little Wing
Kenny G – Songbird
Boney James – Full Effect
Dave Holland Quintet – Prime Directive
Kenny Wheeler – Seven Eight Nine (part 1)
Keith Jarrett Trio – You’ve Changed
Diana Krall – Where or When
Enya – May It Be
Loren Allred – Never Enough
Bob Marley & The Wailers – Is This Love
Edson Gomes – Malandrinha
Adão Negro – Louco Louco
Gregory Isaacs – Cool Down The Pace
Diamba – Miscigenação
Skrillex – Scary Monsters And Nice Sprites
Armin van Buuren – This Is What It Feels Like
The Timewriter – Tenda Count
Alok – Piece of Your Heart (remix)
Hardwell feat. Amba Shepherd – Apollo [Mix Cut]
Tom Jobim – Desafinado
João Gilberto – Sampa
Roberto Menescal & Andrea Amorim – O Barquinho
Caetano Veloso & Maria Gadú – O Quereres (ao vivo)
Gilberto Gil – Aos Pés da Cruz (ao vivo)
Djavan – Pecado (ao vivo)
Chico Buarque – Renata Maria (ao vivo)
João Bosco – Mano Que Zuera
Vanessa da Mata ft. Ben Harper – Boa Sorte/Good Look
Ed Motta – Minha Casa, Minha Cama, Minha Mesa
Ney Matogrosso – O Tempo Não Para
Rita Lee – Doce Vampiro
Lenine – Martelo Bigorna
Kid Abelha – Como Eu Quero
Negra Li – Venha
Luiza Possi – Over The Rainbow
Michael Jackson – Beat It
Madonna – Like a Virgin
George Michael – Careless Whisper
Daft Punk – Give Life Back to Music
Adele – Rolling in The Deep
Geraldo Azevedo – Chorando e Cantando
Dominguinhos – Preciso do Teu Sorriso
Flávio José – Tareco & Mariola
Alcymar Monteiro – Lindo Lago do Amor
Fernando e Sorocaba – Vendaval/Bala de Prata (ao vivo)
César Menotti & Fabiano – Só Mais Uma Verdade
Paula Fernandes – Jeito do Mato
Zezé Di Camargo & Luciano – O Defensor (ao vivo)
Diogo Nogueira ft. Hamilton de Holanda – Salamandra
Paulinho da Viola – Onde a Dor Não Tem Razão
Luiz Melodia – A Voz do Morro (ao vivo)
Jorge Aragão – Coisa da Pele (ao vivo)
Mart’nália – Cabide
Mumuzinho – Eu Mereço Ser Feliz (ao vivo)
Pixote – Coisas do Amor/Você Pode (ao vivo)
Harmonia do Samba – Molejinho
Sabotage – País da Fome: Homens Animais
Emicida – Rotina
Eminem – Lose Yourself
Filipe Ret – Neurótico de Guerra
The Weeknd ft. Daft Punk – Starboy
Chiclete com Banana – Meia Lua Inteira (Capoeira Larará)
Ara Ketu – Ara Ketu Bom Demais
Banda Eva – Beleza Rara
Filhos de Jorge – Vai Que Cola “Melanina”
Vivaldi – Violin Concerto in E Major, RV 269, No. 1, Spring: I. Allegro
Tchaikovsky – The Nutcracker, Op. 71, Act 2: No. 13 Waltz of the Flowers
Mozart – Serenade in G Major, K. 525 “Eine kleine Nachtmusik”: 1. Allegro
Chopin – “Grande valse brillante” in E-Flat Major, Op. 18
Link da Playlist:
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