KBEAR ORMOSIA

>>Caso você seja novo aqui, recomendo que leia a página “Apresentação”<<

INTRODUÇÃO:

A KBEAR é uma empresa chinesa fabricantes de fones intra-auriculares e acessórios de áudio. A empresa foi fundada em 2014 na cidade de Shenzhen. Ela é uma empresa que tem um apelo mais voltado à fabricação de produtos de entrada para o mundo audiófilo. A KBEAR também possui outra empresa-irmã, que é a TRI Audio, sendo essa segunda, a responsável pela linha de produtos mais sofisticados.

Recentemente eu tive a primeira oportunidade de avaliar um produto da marca, o fone em questão foi o KBEAR Little Q, intra-auricular em estilo “Bullet” com single DD de 6mm. Hoje tenho uma segunda oportunidade de avaliar outro produto deles, o KBEAR ORMOSIA. O Ormosia possui o preço oficial de $99 dólares (USD). O produto foi fabricado em duas cores: Vermelho (Red), e Cinza (Gray).

A loja de aquisição do KBEAR Ormosia foi a KEEPHIFI, uma das principais distribuidoras dos produtos da KBEAR e da TRI, além de outras diversas marcas e produtos de áudio. Sendo assim, eu vou deixar os links do produto e quem tiver mais interesse em saber sobre o KBEAR Ormosia, é só conferir pelos links abaixo (não são afiliados).

Link da KEEPHIFI:

https://keephifi.com/

https://keephifi.com/products/kbear-ormosia

https://www.aliexpress.com/store/5206018

https://pt.aliexpress.com/item/1005004589644482.html


ESPECIFICAÇÕES:

Híbrido:
(1) Driver dinâmico (DD) de 10mm por lado
(1) Armadura balanceada (BA)
Frequência: 20Hz – 20kHz
Sensibilidade: 105dB±3dB
Impedância: 16Ω±2Ω
Plugue: 3.5mm (em L)
Cabo: Cobre banhado a prata (removível)
Conectores: MMCX
Tamanho do cabo: 1.2m
Material da Shell: Liga de alumínio


ASPECTOS FÍSICOS:

Vou abrir essa parte já falando sobre algo que achei confuso. Eu não consegui definir se o fone possui duas armaduras balanceadas ou apenas uma na composição dos drivers, isso porque nos anúncios há uma certa divergência de informação, em alguns lugares descreve como duas, já em outros fica parecendo que só tem uma. Eu procurei por informações na internet e até em algumas avaliações também ficou essa divergência, algumas reviews colocam como 2 BAs e outras como 1 BA. Enfim, fica aqui a observação.

Eartips (ou ponteiras/borrachinhas). Vieram dois tipos de ponteiras apenas em silicone. As “toda preta”, nos tamanhos P/M/G, e as “cinzas”, nos tamanhos P/M/G. O detalhe é que as “toda preta” são em estilo ‘Wide Bore’ (bocal aberto), e daí eu meio que já descarto de fazer a avaliação com esse tipo de ponteira, foram raros os casos que eu achei que o fone poderia levar vantagem com esse tipo de eartips. Já as “cinzas” são de um estilo mais comum, tradicionais. São boas, macias, porém muito “básicas”, acredito que todo mundo que tá no hobby já pôde testar uma ponteira desse tipo.

Sendo assim, eu usei as “cinzas” no tamanho G para fazer a avaliação do fone. Geralmente eu uso tamanho M, mas pra esse fone aqui eu entendi que o tamanho G seria mais apropriado.

Pra um fone nessa faixa de preço eu achei que o pacote de eartips ficou aquém do que a empresa poderia entregar, isso tendo em vista que a mesma tem eartips mais populares no hobby, como as KBEAR 07, entre outras que eles poderiam estar colocando a mais no fone. Nem se quer veio ponteiras de espuma (eu não uso mas tem gente que faz uso). Enfim, achei que poderia ter vindo algo mais elaborado aqui.

Cabo. O cabo desse fone infelizmente foi um fator que não me agradou. Para um fone nessa faixa de preço deveria ter vindo algo com mais requinte, ele meio que é inferior aos cabos do Tin T3+, Moondrop Aria, NF NA3, que são fones que custam menos de $99 dólares. O cabo do Ormosia tá equivalente aí ao de fones de $50 dólares para baixo… Se não me engano foi o cabo mais fino que já testei até hoje. Eu até entendi a proposta do cabo ser assim, porque o design do fone é para ele ser usado tanto com o cabo para baixo (sem dar a volta por cima), ou como com o cabo para cima (passando por cima da orelha), então ele busca ser bem leve pra justamente não causar peso e não prejudicar o encaixe (assim eu entendi). O ponto positivo desse cabo é ser bem leve e ter baixo nível de microfonia (na minha opinião). Ele é até um cabo fácil de enrolar pra guardar, mas ele embola com certa facilidade. O lado não tão positivo é que ele realmente passa a impressão de ser um cabo mais barato, mais simples, ele me lembra em parte o cabo do KZ ZS10 Pro (da versão que avaliei). Outra coisa, ele acaba pegando memória, você não vai ver aquele cabo extremamente lisinho, ele fica com algumas pequenas dobras em sua extensão. Acho que se a empresa tivesse optado por colocar um cabo de Paracord – mesmo que fino – teria ficado algo mais interessante. O cabo também não possui earhooks (ganchos), então não teremos o respectivo parágrafo de análise.

Conectores. O fone tem cabo removível com conectores do tipo MMCX. Como já é sabido, tenho preferência por fones com conectores em estilo “2 pinos”, embora que aqui no Ormosia eu entendi também a opção por MMCX. O conector MMCX é mais rígido de ser desconectado, e como o Ormosia tem o design para ser usado como um earbuds, a escolha por MMCX é compreensível por isso, evita que o cabo seja desconectado facilmente. E realmente isso pode ser visto na prática, a conexão é bem estável, não solta de maneira fácil, é preciso fazer um determinado esforço pra desconectar. Outro ponto positivo desse MMCX aqui é que ele não fica rotacionando. A indicação de encaixe dos lados é por meio das letras L & R (esquerdo e direito), elas aparecem tanto nos conectores, quanto no corpo dos fones.

Chin Slider (peça que regula a abertura dos cabos que vão para os falantes). Na minha opinião, a peça não tem uma eficácia de 100%. Ela pode até ficar parada em um momento ou outro, porém se o cabo ficar reto e você balançar, a peça pode deslizar.

Encaixe. Pra começo de conversa, o design desse fone permite ser usado de dois modos diferentes: “earbuds” ou IEM, ou seja, o cabo do ouvido para baixo, ou o cabo passando por cima da orelha (assim eu compreendi). Na teoria você pode usar ele por cima da orelha, porém na prática você tem que inverter os lados do cabo, direito no esquerdo e esquerdo no direito… aí fica a critério do freguês. Pra mim aqui eu optei por usar ele com o cabo pra baixo, estilo earbuds. Ficou bem estável, encaixe estilo earbuds não tem muito drama, sempre fica “assentado” na concha da pessoa. Eu confesso que não curto muito esse encaixe estilo “earbuds”, talvez eu esteja muito acostumado a usar os fones sempre com earhooks e passando o cabo por cima, estranhei um pouco. Enfim, ele lembra muito aqueles TWSs que tem a “perninha”, é basicamente aquele tipo de encaixe se você usar com o cabo pra baixo. A única parte que ficou protusa no meus ouvidos foram as “perninhas” mesmo, o corpo do fone em si ficou dentro da minha concha. A inserção do fone no meu canal auditivo eu achei média. O isolamento eu achei de médio pra baixo.

Conforto. O conforto é muito bom, é inegável que o cabo descendo ao invés de passando por trás da orelha é algo mais confortável, tem menos ponto de contato com o corpo. O fone também é leve, ajuda a não criar peso durante as audições. Eu considero o Ormosia um bom fone pra fazer longas audições (ainda que eu sempre dê uma pausa entre as minhas sessões, de geralmente 2-3 horas). O fone é todo feito em metal e tem um corpo mais ovalado, a superfície é bem lisa, ótimo acabamento, não tive pontos de pressão. É como se fosse mesmo um TWS estilo o EarFun Air que já avaliei.

O fone vem com um Case (estojo) pra guardar o fone. Sem dúvidas a escolha foi acertada, esse Case é ótimo. Fechamento por magnetismo, laterais rígidas, e meio semirrígido. Internamente possui um revestimento aveludado. Traz um bom espaço pra guardar o fone.

De acessórios inclusos, vem um clip para prender o cabo na camisa.



ASPECTOS SONOROS:

A sonoridade do KBEAR Ormosia eu considero como Warm/U-Shape (Quente/desenho em U). A minha definição de assinatura U-Shape é o fone com graves e agudos em destaque porém não tão enfatizado como um fone em V, e a região dos médios não tão recuada como o de um fone V-Shape. O lado Warm (quente) do fone é porque ele tem uma quantidade nos graves que deixa a apresentação de uma forma mais aquecida, além de possuir agudos mais baixos.

Nos aspectos físicos eu confesso que o fone não me foi tão convidativo, mas já aqui na parte sonora ele teve mais relevância. O som desse fone é bem agradável, se afasta de uma sonoridade mais energética, aqui temos um perfil muito mais suave e tranquilo. Acredito que a sonoridade do KBEAR Ormosia se dá muito bem com coisas mais acústicas, ou que não precise de tanta intensidade.

Os graves do Ormosia em termos quantitativos. Pra mim são de moderados a altos. Tem boa presença, mas não se excedem. Certamente não seria um fone com graves tão apropriados para os bassheads ou amantes dos graves. O fone possui um foco mais na região dos médio-graves. Já os sub-graves estão abaixo da região citada anteriormente. Eu diria que a região dos subs é um pouco mais retraída em quantidade. A extensão é boa, porém como temos menos quantidade nessa região dos subs, sons mais profundos acabam ficando mais discretos na apresentação.

Em termos qualitativos, os graves do Ormosia são cheios, encorpados, “redondos”, tem uma gordurinha (porém nada de muito excedente), tem textura, tem controle. O impacto desse fone é interessante, tem uma característica mais “apertada”, possivelmente por o fone não ter uma quantidade de graves em demasia, o impacto acabou ficando de uma forma mais definida, sem muita intensidade, a pancada é mais firme e delineada. Os graves do Ormosia não são estrondosos, não são lamacentos, agora, em algumas situações eles se apresentam um pouco inchados, e também há uma certa inclinação a querer invadir os médios. É o tipo de grave que vai muito bem com as notas mais graves de um violão de 7 cordas, ou mesmo um de 6 cordas tradicional, você sente o som ressoando de dentro da caixa do instrumento.

Os médios do Ormosia são recuados, penso que como um todo. Isso porque mesmo o fone tendo uma elevação no “pinna gain” ele ainda se mostra ser um fone com médios mais suaves e relaxantes. O timbre dessa região ficou bem puxado pro lado do warm (quente). Não sinto agressividade de vocais ou guitarras, por exemplo. Esse fone seria uma boa opção pra quem tem sensibilidade com médio-agudos mais fortes, o fone justamente imprime uma calma aqui nessa região.

As vozes no Ormosia. Eu considero que a batalha foi vencida pelas vozes masculinas/graves. O fone tem esse lado mais quente que acaba dando aquela encorpada nas vozes de timbre mais baixo, você vai conseguir ouvir mais textura de um vocal rouco ou gutural. Já as vozes femininas/agudas acabam ficando um passo atrás, a projeção não é tão alta, e como falei no parágrafo anterior, isso também pode ser bom pra quem não quer que as vozes de timbres mais altos soem de forma dura ou agressiva, e aí o Ormosia deixa esse tipo de voz de um jeito mais “confortável”.

Os agudos do Ormosia em termos quantitativos. Pra mim são agudos que ficam num nível mais moderado. A presença é comedida, sem picos, são agudos que apenas acompanham a apresentação. Não seriam agudos ideais pra quem busca mais intensidade nessa região, mas por outro lado, os que são sensíveis aos agudos poderiam se agradar, o fone rechaça qualquer hipótese de fatiga por agudos altos. Não sinto sensação de decaimento (roll-off), a extensão é boa. De 0 a 10 eu daria uma nota 6, em que 5 seriam agudos confortáveis.

Em termos qualitativos, os agudos são controlados, suaves, comportados, musicais, “equilibrados”, sem coloração. O brilho é bem suave e coerente, não imprime excesso, nem falta. O detalhamento é bom/Ok, mas a sensação é de que falta micro detalhamento. Os agudos desse fone não são estridentes, não são ríspidos, não são afiados e não possuem siblância. Chimbais soam bem seguros e sem rispidez, carrilhão toca de forma coerente e com brilho acertado, dedilhado de bandolim fica bem musical e na medida, pratos de condução (ride) não “alfinetam” a apresentação.

Palco sonoro (soundstage). A sensação de palco sonoro eu achei boa. Eu achei que ele tem mais desempenho em profundidade (pra fora) do que em largura (pra frente e pra trás). Então a profundidade eu achei boa, e a altura também, você sente os pratos de bateria soando mais a cima. Já em questão de largura eu achei o desempenho mais restrito, os sons não criam uma sensação de tridimensionalidade.

Separação instrumental. A separação instrumental eu achei boa. Instrumentos das frequências médias e agudas você tem uma boa sensação de que eles estão tocando com folga entre eles, já instrumentos mais graves eu acho que essa sensação diminui um pouco. Músicas com muita instrumentação e velocidade o desempenho tem uma queda de rendimento (lembrando que isso pode variar também de acordo com a gravação e outros processos durante a produção da música).

Driver Flex. O KBEAR Ormosia é um fone híbrido composto por driver dinâmico e armaduras balanceadas, então, se tem DD, é preciso fazer a verificação se ele apresenta driver flex. Nos meus testes aqui eu não presenciei em nenhum momento o som de driver flex, sendo assim, o KBEAR Ormosia passou nos testes, não possui som de driver flex.

Amplificação. Eu usei o DAC/AMP dongle XDUOO LINK2 BAL para fazer essa avaliação. A saída utilizada foi a 3.5mm SE e o dispositivo com seletor no modo “Normal”, ou seja, sem ganho. Na minha opinião, o KBEAR Ormosia não necessita de amplificação extra, o fone conseguiu tocar de forma satisfatória com o dongle na saída de menor potência. Acredito que o fone consiga sem empurrado por qualquer fonte, smartphone, notebook, tablet, etc. Usando a escala de volume do Windows eu coloquei no nível de 35% pra fazer a análise do som.



ASPECTOS MUSICAIS:

O KBEAR Ormosia tem concorrentes de peso na faixa dos sub-$100 dólares – eu diria até abaixo dos $100 – então, vamos ver o desempenho do fone perante aos gêneros musicais.

EDM. O fone não é tão “energético” e o grave tem mais foco nos médio-graves, o que não é muito a minha preferência. Ele até que apresentou uma quantidade que eu achei boa, mas acredito que tanto pra mim quanto pra quem escuta esse gênero certamente iria gostaria de mais vigor. Não fez feio não, mas o meu gosto falou mais alto.

Hip-Hop e Rap. Gostei. Tem sempre um impacto da batida marcando a música, de forma firme mas sem excesso. As vozes ficaram numa quantidade boa, dá pra ouvir tudo de forma bem clara e ao mesmo tempo não ficou algo tão retraído.

Reggae. Tonalmente achei que ficou bom e coloco como combinou, só senti falta de um pouco mais de detalhamento nos agudos, alguns instrumentos percussivos não se destacaram tanto como eu gostaria. O bom é que chimbal não soa agressivo e deixa a apresentação bem suave.

POP. Ficou ótimo, principalmente os POPs mais antigos ali dos anos 80′, 90′. Os modernos também ficaram bons, por exemplo, “Give Life Back To Music – Daft Punk” tem um subgrave que com fones que tem essa região muito elevada acaba ficando algo muito intenso, e já aqui com o Ormosia ele consegue “amaciar” essa região na música.

Rock. Ficou bom. Pra quem busca uma sessão mais confortável, o Ormosia traz menos energia para guitarras, baterias e vocais, então você consegue ficar ouvindo o gênero por muito tempo sem sentir cansaço. Achei que o fone se deu melhor com os Rock mais antigos, dos anos 2000 pra trás.

Metal. Muito calor envolvido. A apresentação fica mais aquecida, acaba beneficiando os Riffs de guitarra, que por sua vez ficam mais quentes, viscerais, “pesados”. Chimbais e pratos não soam ríspidos ou agressivos, o que é bom porque Metal é um gênero que tem muita velocidade e intensidade na instrumentação. Pra quem busca uma audição que não seja fatigante, o Ormosia é uma boa alternativa, porém confesso que já ouvi o gênero de uma outra forma que achei que teve melhor desempenho (na minha opinião).

Blues. Não curti porque achei que guitarras e pianos ficaram mais recuados, eu prefiro que eles tenham um destaque um pouco maior. É questão de gosto, pode ser que outra pessoa escute e ache que ficou de bom tamanho. Vocais também ficaram um pouco baixos, ainda que eu não considere como a parte mais importante do gênero.

MPB. Música popular brasileira é muito heterogênea, tem muita coisa misturada, então é sempre mais fácil de combinar com os fones. Aqui no Ormosia não foi diferente, o fone apresentou um som muito tranquilo e relaxante, todas as músicas que eu ouvi da playlist ficaram boas. A Apresentação ficou bem equilibrada.

Bossa Nova. Ficou ótimo. O timbre da voz de Tom Jobim e João Gilberto ficou excelente. O fone concede mais vantagem aos timbres mais baixos. Outra coisa é que o grave desse fone fica muito bem com instrumentos acústicos, como o violão, por exemplo.

Samba e Pagode. Ficou bom. Samba ficou melhor que Pagode, isso porque as músicas de pagode que ouvi tem muita instrumentação, e aí o fone perde um pouco de desempenho em separação instrumental. É um fone que tem uma intensidade um pouco mais baixa do que um fone em V mais agressivo, então a apresentação fica mais agradável, tranquila.

Forró. Ficou muito bom. Um dos melhores gêneros que o Ormosia combinou. Achei que a apresentação ficou com bastante harmonia entre os instrumentos e os vocais. Zabumba, acordeon, triângulo, tudo tocando na medida. Todas as músicas ficaram de forma muito agradáveis.

Sertanejo. Ficou muito bom também, tanto as mais agitadas quanto as mais calmas (na verdade só tem uma calma que é a de Paula Fernandes & Almir Sater). Não sou um ouvinte desse gênero mas pra mim tudo tocou de forma bem agradável. Poderia ter um pouco mais de detalhamento ali nos violões, mas não tirou o match do gênero com o fone.

Axé. Honestamente, ruim não ficou, eu é que prefiro fones mais energéticos pra ouvir esse gênero, acho que com mais energia até o humor da pessoa muda. Axé é um gênero energético por natureza. O bom é que pra quem está querendo fazer uma audição mais “relax”, talvez teria um ponto aqui.

Jazz. Aqui o detalhamento, a separação instrumental, e a quantidade de graves influenciaram na combinação. Eu gosto de ouvir o gênero de uma forma mais puxado pro bright (frio/brilhante), e infelizmente não foi o que eu encontrei aqui com o Ormosia.

Música Clássica. Basicamente o mesmo que disse para Jazz, a única diferença é que a masterização das músicas que eu ouvi aqui tinham menos quantidade de grave, então a quantidade de grave não foi um problema. Com essa mesma config de drivers, eu acredito que o Kinera Idun Golden seja uma boa pedida, apesar de ser um pouco mais caro.


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Gosto é subjetivo, então aqui vai a lista dos estilos musicais que eu achei que combinaram mais com esse fone. Lembrando que foram apenas alguns gêneros testados e alguns poucos artistas. Se eu coloquei que combinou com tal estilo e outro não, não significa que você não possa ouvir o seu gênero musical preferido com este fone e adorar. Então, aí vai:

Combinaram:

Hip Hop
Rap
POP
Reggae
Metal
Rock
Samba
Pagode
Bossa Nova
Sertanejo
Forró

MPB

Nem tanto:

Eletrônica
Blues
Axé
Jazz
Clássica


MÚSICAS TESTADAS:

Dire Straits – Sultans of Swing
Jack Thammarat – Back to the Start
Slayer – Angel of Death
Pantera – The Great Southern Trendkill
Deicide – Once Upon the Cross
Entombed – Left Hand Path
Immortal – Norden on Fire
Mayhem – Freezing Moon
Dimmu Borgir – In Death’s Embrace
Iron Maiden – Aces High
Angra – Carry On
Korn – Freak On a Leash
Slipknot – Left Behind
Paramore – Monster
AC/DC – Moneytalks
KISS – Heaven’s On Fire
Scorpions – Rock You Like a Hurricane
Jethro Tull – Locomotive Breath
Pink Floyd – Time
The Rolling Stones – Wild Horses
Queen – I Want to Break Free
Kings of Leon – Supersoaker
Red Hot Chili Peppers – Californication
The Strokes – You Only Live Once
Coldplay – Viva La Vida
Charlie Brown Jr – Lutar Pelo Que é Meu
Sade – Cherish The Day
Eric Clapton & B.B. King – Ten Long Years
Clube de Patifes ft. Luiz Caldas – Hey Mama
Stevie Ray Vaughan – Pride and Joy
Gary Clark Jr – Catfish Blues
Jimi Hendrix – Little Wing
Kenny G – Songbird
Boney James – Full Effect
Dave Holland Quintet – Prime Directive
Kenny Wheeler – Seven Eight Nine (part 1)
Keith Jarrett Trio – You’ve Changed
Diana Krall – Where or When
Enya – May It Be
Loren Allred – Never Enough
Bob Marley & The Wailers – Is This Love
Edson Gomes – Malandrinha
Adão Negro – Louco Louco
Gregory Isaacs – Cool Down The Pace
Diamba – Miscigenação
Skrillex – Scary Monsters And Nice Sprites
Armin van Buuren – This Is What It Feels Like
The Timewriter – Tenda Count
Alok – Piece of Your Heart (remix)
Hardwell feat. Amba Shepherd – Apollo [Mix Cut]
Tom Jobim – Desafinado
João Gilberto – Sampa
Roberto Menescal & Andrea Amorim – O Barquinho
Caetano Veloso & Maria Gadú – O Quereres (ao vivo)
Gilberto Gil – Aos Pés da Cruz (ao vivo)
Djavan – Pecado (ao vivo)
Chico Buarque – Renata Maria (ao vivo)
João Bosco – Mano Que Zuera
Vanessa da Mata ft. Ben Harper – Boa Sorte/Good Look
Ed Motta – Minha Casa, Minha Cama, Minha Mesa
Ney Matogrosso – O Tempo Não Para
Rita Lee – Doce Vampiro
Lenine – Martelo Bigorna
Kid Abelha – Como Eu Quero
Negra Li – Venha
Luiza Possi – Over The Rainbow
Michael Jackson – Beat It
Madonna – Like a Virgin
George Michael – Careless Whisper
Daft Punk – Give Life Back to Music
Adele – Rolling in The Deep
Geraldo Azevedo – Chorando e Cantando
Dominguinhos – Preciso do Teu Sorriso
Flávio José – Tareco & Mariola
Alcymar Monteiro – Lindo Lago do Amor
Fernando e Sorocaba – Vendaval/Bala de Prata (ao vivo)
César Menotti & Fabiano – Só Mais Uma Verdade
Paula Fernandes – Jeito do Mato
Zezé Di Camargo & Luciano – O Defensor (ao vivo)
Diogo Nogueira ft. Hamilton de Holanda – Salamandra
Paulinho da Viola – Onde a Dor Não Tem Razão
Luiz Melodia – A Voz do Morro (ao vivo)
Jorge Aragão – Coisa da Pele (ao vivo)
Mart’nália – Cabide
Mumuzinho – Eu Mereço Ser Feliz (ao vivo)
Pixote – Coisas do Amor/Você Pode (ao vivo)
Harmonia do Samba – Molejinho
Sabotage – País da Fome: Homens Animais
Emicida – Rotina
Eminem – Lose Yourself
Filipe Ret – Neurótico de Guerra
The Weeknd ft. Daft Punk – Starboy
Chiclete com Banana – Meia Lua Inteira (Capoeira Larará)
Ara Ketu – Ara Ketu Bom Demais
Banda Eva – Beleza Rara
Filhos de Jorge – Vai Que Cola “Melanina”
Vivaldi – Violin Concerto in E Major, RV 269, No. 1, Spring: I. Allegro
Tchaikovsky – The Nutcracker, Op. 71, Act 2: No. 13 Waltz of the Flowers
Mozart – Serenade in G Major, K. 525 “Eine kleine Nachtmusik”: 1. Allegro
Chopin – “Grande valse brillante” in E-Flat Major, Op. 18

Link da Playlist:


Gráficos por IANFANN:



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