REVIEW IN ENGLISH VERSION CLICK HERE: KINERA URD REVIEW



>>Caso você seja novo aqui, recomendo que leia a página “Apresentação”<<
INTRODUÇÃO:
Primeiramente, gostaria de agradecer ao amigo Geraldo Rocha, o nosso querido TUTI, que foi quem me emprestou o fone para avaliação, se não fosse por ele essa avaliação não seria possível. O TUTI é um dos grandes apoiadores no cenário da audiofilia brasileira, então, o meu muito obrigado ao amigo! Um grande abraço!
A Kinera Audio voltando a dar as caras aqui no site, e dessa vez com um produto muito especial, o Kinera Imperial URD. Esse fone é especial porque ele é o produto com o preço mais elevado que já avaliei, e também porque ele possui drivers eletrostáticos (EST), e essa também é a primeira vez que tenho a oportunidade de testar um fone com esse tipo de driver.
Avaliações da KINERA: Idun Golden
Preço: $650 dólares (USD)
Cores: Verde/Branco
Cabo: Modular (Sem Mic)
Link da KINERA:
https://s.click.aliexpress.com/e/_DEMY4tz
ESPECIFICAÇÕES:
Híbrido:
(2) Drivers Eletrostáticos Sonion EST65DB01 (para agudos)
(2) Drivers Dinâmicos (DD) revestidos de titânio de 8mm (para graves)
(1) Armadura Balanceada (BA) Kinera Custom 11021 (para médios)
– Frequência: 5Hz – 50kHz
– Sensibilidade: 107dB±2dB
– Impedância: 20Ω
– Potência nominal: 3mW
– THD: <2% (1kHz, 100dB SPL)
– Plugue modular: 2.5mm, 3.5mm, 4.4mm banhado a ouro (reto)
– Cabo: 6N OCC + OCC banhado a prata + OCC banhado a ouro
– Tamanho do cabo: 1.2m±0.5m (removível)
– Conectores: 0.78mm 2 pinos
– Material da shell: 3D Resina
– Tamanho do bocal: 6.23mm
– Peso da unidade: 5.5g














ASPECTOS FÍSICOS:
Eartips (ou ponteiras / borrachinhas). O kit veio recheado, a configuração das ponteiras inclusas são estas:
- Final Type E Eartips : PP/P/M/G/GG
- Foam Eartips (Espuma) : P/M
- K-07 Balanced Eartips (Vermelho, Verde, Amarelo): P/M/G
- K-285-02 Vocal Eartips: P/M/G/GG
Eu estava com uma boa expectativa para testar essa ponteiras Final E, essa é a primeira vez que tive contato com elas. Entretanto, algo de inusitado aconteceu justamente com elas… Mas calma que foi apenas uma questão de desconexão entre as ponteiras e o fone. Vou explicar o que aconteceu com as Final E eartips no parágrafo seguinte.
No começo eu achei que iria fazer a avaliação com elas, mas na prática, elas não ficaram boas no fone, isso porque o bocal é liso e não tem aquela saliência na ponta, então as Final E acabam deslizando pelo bocal e ficam presas apenas por um pequeno pedaço no final do tubo. Infelizmente isso acabou gerando um “descasamento” entre as ponteiras e o fone, impactando no encaixe e também conferindo um som que não é o “correto” (no meu entender). Por exemplo, no caso do encaixe, essa situação gerou um aumento no tamanho do bocal (bocal do fone + ponteira), fazendo com que o fone ficasse muito protuso nos meus ouvidos. Eu testei com todos os tamanhos disponíveis e isso aconteceu com todos. Sendo assim, as Final E não foram utilizadas para a avaliação do som (difícil de acreditar).
Mas essa situação não tem nada a ver com as ponteiras, até porque as Final E são ótimas, a questão aqui foi a junção entre a ponteira e o fone, não deu liga, e aí entra minha crítica ao produto: do que adiantou colocar ponteiras mais sofisticadas e de renome, se o resultado não teve efetividade? Sério, parece que não houve testes com as Final E e o fone, simplesmente parece que foi colocado ali na caixa do produto e pronto. Valeu pela intenção mas ficou como um ponto negativo no produto, inclusive a minha expectativa foi frustrada por isso (no quesito ponteiras Final E).
Eu entendo que a ponteira nesse caso deveria ficar bem rente à base (corpo) do fone, assim as questões como: encaixe, conforto, isolamento, e inserção, ficariam de maneiras mais apropriadas (pros meus ouvidos). Eu fiz um rápido teste com as K-07 tamanho M, mas também não gostei muito do resultado, embora aqui essa ponteira já tenha ficado de forma Ok, possível de ser utilizada com o URD, só que eu queria mais conforto, daí então busquei utilizar as FiiO HS18 e me dei por satisfeito com o resultado (especificamente para o caso desse fone).
-A avaliação foi feita com as ponteiras de silicone FiiO HS18 tamanho G (sim, com essas eu consegui unir conforto/encaixe, sem prejudicar a questão do som). Peço desculpas porque sei que a melhor situação é sempre utilizar as ponteiras do pacote, mas as trocas de ponteiras existem justamente para isso, para que a gente consiga um resultado mais eficiente para cada um.
Cabo. Aqui temos um cabo modular com os plugues 2.5mm, 3.5mm, e 4.4mm, fazendo assim o fone ser capaz de rodar no sistema balanceado (2.5mm e 4.4mm). O cabo utiliza o mesmo sistema modular do Idun Golden que já testei. Na ocasião do Idun Golden, eu achei que o sistema não era muito legal porque era muito rígido para efetuar a troca, além dos plugues serem muito lisos, o que dificultava mais ainda na troca. Aqui no URD, essa questão já não apareceu, foi possível trocar todos os plugues muito facilmente e sem dor de cabeça. Provavelmente por o fone já ter um certo tempo uso, ele acabou ficando “amaciado” nesse quesito. Agora sobre as características do cabo: esteticamente o cabo poderia ser todo banhado a prata que pra mim ficaria mais combinando com o fone, mas de todo modo não ficou ruim o resultado, me agradei também. É um cabo bem leve, fácil de enrolar para guardar, não embaraça, e não apresenta microfonia. O cabo apenas apesentam algumas “memórias” (ondulações) em sua extensão, mas nada de absurdo. Ele vem com o “Chin Slider” (peça que regula a abertura dos cabos que vão para os falantes) e a peça realmente cumpre com o prometido, não desliza em momento algum.
Earhooks (ou ganchos de orelha) e conectores. Os earhooks do URD são perfeitos, esse é o formato que sempre indico para um IEM. Esse formato tubular é o tipo mais confortável de todos os modelos que já testei. O URD possui conectores de 2 pinos 0.78mm destacável, que para mim é o conector preferencial. Não tem muito o que pontuar, apenas que eles não possuem letras para indicar qual lado deve ser encaixado, a orientação aqui é pela cor vermelha embaixo do conector (lado direito). O corpo dos fones também não possuem nenhuma indicação. Entretanto, isso não é um problema, já que pelo valor do fone, subentende-se que é um produto para pessoas mais experientes no hobby.
Encaixe. O encaixe foi mais um ponto positivo (sabemos que esse é um tópico bem subjetivo). Não tive problema nenhum com o URD, o fone ficou com uma estabilidade excelente, não se mexe pra nada. Bem verdade ele ficou um pouquinho protuso nos meus ouvidos, mas foi pouco, e mesmo assim, não o vejo como um fone grande. Talvez para pessoas com o ouvido muito pequeno (canal auditivo muito raso também), é possível que fique um volume maior para fora do ouvido. É preciso lembrar que tive a questão citada no parágrafo das eartips, ali sim não foi possível obter um bom encaixe porque o fone ficou muito exposto. A inserção do URD eu achei de média para funda. Como a avaliação do fone foi feita com uma ponteira diferente das oficiais, só posso dizer que não tive sensação de pressão interna. O isolamento eu achei muito bom.
Conforto. O conforto foi outro ponto positivo no URD (subjetivo). O fone é bem confortável – pros meus ouvidos – ele tem um design estilo semi-custom, a resina é de ótima qualidade, o fone não gerou nenhum ponto de pressão e também não apresentou nenhuma parte anormal. Ele é um fone bem leve, não parece que tem essa quantidade toda de componentes internamente. Com a utilização das ponteiras FiiO HS18 eu consegui aumentar ainda mais a sensação de conforto usando o URD, fui capaz de ficar bastante tempo escutando o fone e não senti incômodo. Fica aí minha dica de ponteiras caso você esteja tendo algum problema com o URD, ou se pensa em adquirir um e já quer saber dos pormenores antes.
Acessórios. O produto vem com um estojo muito bonito e eficiente, tem espaço de sobra para guardar o fone e mais algum acessório (vide plugues modulares, ponteiras, ou até um dongle pequeno). É um Case rígido que possui um fechamento por um botão de pressão. Foi incluso também uma escovinha de limpeza.

ASPECTOS SONOROS:
O Kinera URD é um fone bem difícil de dizer “a sonoridade dele é tal”, esse fone é complicado de colocar dentro de um arquétipo pré-concebido como geralmente os avaliadores falam: ‘esse fone é um V-Shape, e etc’. Para tentar chegar numa imagem para o leitor se basear, eu poderia me arriscar a dizer que ele tem uma sonoridade que se inclina ao neutro com um leve boost nos graves. Eu entendo que ele não é um fone energético e não é um fone divertido, embora também não seja um fone enfadonho ou um fone anêmico. Eu vi o URD como um fone analítico, porém não um analítico do tipo frio/brilhante (bright), e sim do tipo detalhado, com o lado qualitativo mais predominante do que o lado quantitativo. Um detalhe muito importante nesse fone é a questão da amplificação, então eu sugiro que vocês vejam o respectivo parágrafo sobre a amplificação lá pro final do texto.
Vamos abrir um parágrafo para falar sobre a minha experiência com o Kinera URD. Esse é até o momento o fone mais caro que já testei, então a expectativa é sempre grande. Eu gostei bastante do fone, ele tem uma tonalidade muito agradável pros meus ouvidos, e as tecnicalidades dele é excelente. Eu precisei fazer algumas modificações de ponteiras e também na amplificação para que o som ficasse o ideal (pro meu entender). O URD é um fone que para mim tem aquela característica de ser um all rounder (fone que vai bem com bastante estilos musicais), e mesmo eu tendo uma ligeira preferência por fones energéticos e com mais graves, pude me agradar com muita coisa que ouvi aqui.
O quantitativo de graves do URD. Aqui eu entendi como um fone com graves moderados. De certo quando eu ouvi pela primeira vez – sem fazer as modificações na amplificação – eu entendi como de moderado para baixo – pro meu gosto – porém quando fiz as modificações, aí sim eu entendi como um grave que em momentos soou moderado e em outros soou de moderado pra cima. Que fique claro que não acho que esse seja um fone ideal para bassheads, o fator graves divertidos não é a pretensão do URD, só que assim, eu gosto de graves e pude me dar por satisfeito com a quantidade que encontrei aqui, aí vai da pessoa no momento querer uma apresentação mais fiel ou mais divertida. Em termos de sub-graves e médio-graves, o fone possui um leve destaque a mais nos sub-graves, ficando os médio-graves um pouquinho mais baixos, mas ainda assim o fone tem médio-graves presentes, a apresentação não perde o equilíbrio. Para exemplificar, acredito que o Truthear Hexa tem ainda mais sub-graves e menos médio-graves do que o URD, então pra vocês verem que essa diferença de uma região para outra no URD é algo bem pequeno mesmo. O fone não apresenta decaimento (roll-off), a extensão é boa.
Em termos qualitativos, os graves do URD conseguem ter fisicalidade (mas nada que soe fora do contexto), tem textura, tem corpo, tem peso, tem substância, e tudo isso aliado à quantidade que foi descrita no parágrafo anterior. O impacto certamente não é algo muito forte, e também não é muito seco, do tipo aquela pancada mais firme e delineada, não é assim, mas também não é algo solto ou massudo, é um meio termo, é até difícil de descrever quando a característica fica entre uma opção e outra. Os graves do URD não são estrondosos, não são lamacentos, não são abafados, e não invadem os médios. Bem verdade também não são os graves mais “limpos” que já ouvi, embora isso não afete tanto a apresentação, porque ainda assim a qualidade dos graves no geral é positiva. Por exemplo, os graves do Letshuoer S12 eu acho mais “limpos” do que os do URD, só que eu ainda prefiro esse tipo de grave do URD do que do S12, porque os graves do URD trazem mais calor à apresentação, fica algo mais envolvente (na minha opinião). Os graves conseguem dar densidade às notas mais graves de um piano, conseguem extrair textura de um solo de contrabaixo, trazem corpo para notas mais graves de um violão.
Os médios do URD. Aqui, na minha opinião, é a estrela do show, os médios desse fone realmente são dignos de serem congratulados. Os médios centrais são levemente recuados e os médios-agudos ganham mais destaque e se apresentam “para frente”. A tonalidade e a tecnicalidade dessa região foi muito bem feita (no meu entender), aqui temos um misto de suavidade e ao mesmo tempo frontalidade, e tudo isso sem soar distante ou agressivo/duro. Os médios do URD tem bastante resolução, detalhamento, transparência e clareza. Sem dúvidas um dos melhores médios que já pude ouvir até o momento. Não acho que a região tenha ficado com uma sonoridade voltada pro quente, pra mim ficou um meio termo, um equilíbrio, algo bem elaborado, não tem nem presença demais nem presença de menos. Aqui certamente a amplificação que dei ao fone fez um leve diferencial (eu entendi que pro lado positivo). Pianos ficam excelentes nesse fone, o som do instrumento ficou com muita coerência e vida, além da excelente definição. Fiquei muito satisfeito com o resultado do instrumento quando com músicas em que o instrumento era o principal da apresentação. Violinos também ficaram excelentes, com muita resolução e timbre realístico.
As vozes. Outro ponto muito positivo no URD. Ambos os tipos de vozes ficaram boas aqui, eu fiquei bem impressionado como o fone consegue ter um bom desempenho com os dois tipos de vozes – masculinas/graves e femininas/agudas – ou seja, o fone ficou excelente tanto para um Ed Motta, como para uma Adele. Geralmente os fones sempre conseguem ter um resultado melhor para um tipo de voz em específico, mas aqui no URD não teve um tipo de voz vencedora, porque tudo o que eu ouvi ficou muito bom. O fone consegue extrair a textura das vozes mais baixas e guturais, como também consegue extrair bom potencial em clareza e projeção com as vozes altas e soprano. Destaque também para aquelas vozes sussurrantes, o URD traz muito detalhamento.
Chegando nos agudos, em termos quantitativos, aqui é a região de menos destaque no fone, a quantidade nessa região eu entendo como de moderada ou de moderada para baixo. A resposta de frequência do fone já dá uma pista de que os agudos possuem um decaimento (roll-off) nas frequências mais altas, fazendo assim a extensão ficar um pouco comprometida… Na pratica, isso não impactou nas músicas que eu escuto, e de certo meus ouvidos não alcançam mais os 20kHz, então pra mim não fez muita diferença, é possível sentir que há uma diminuição nos agudos, mas eu consegui ouvir tudo de maneira nítida, apenas com um pouco menos de intensidade em algumas raras ocasiões. Já fica também o aviso para pessoas que curtem muito agudo, de que o URD pode “faltar” agudos para esse grupo de ouvintes. Por outro lado, quem quer uma apresentação sem riscos de agudos fatigantes, o URD é muito indicado nesse quesito.
Os agudos do URD em termos qualitativos. A qualidade dos agudos realmente é muito boa, são agudos controlados, suaves, lineares, sem picos, sem coloração, a definição é excelente, o detalhamento é ótimo (possui nível de micro detalhamento). O brilho é bem coerente com o real, tem um pouco de energia mas que em momento algum saiu do contexto, em momento algum soou fino demais. Não são agudos estridentes, não são agudos afiados, não são agudos ríspidos, não são agudos fatigantes, e não possuem sibilância. Só não fecha com nota 10 porque talvez o arejamento poderia ser um pouco melhor. Sem dúvidas a qualidade técnica dos agudos do URD são um ponto de destaque nesse fone, e isso sem precisar explorar da quantidade. Chimbais tocam com ótima resolução e sem soarem ríspidos, carrilhão soa com brilho sem ser excessivo, o toque em cordas de bandolim se apresentam com ótimo detalhamento e precisão, triângulos e pratos de condução (ride) não alfinetam.
Palco sonoro (soundstage). A sensação de palco sonoro eu achei muito boa. A altura e a largura são muito boas, principalmente a altura, que em certas faixas eu tive a nítida sensação de que o som de alguns instrumentos estavam se apresentando numa escala vertical, e talvez o melhor exemplo pra identificar isso seja mesmo o de uma bateria, ali você tem as partes que ficam embaixo, as partes do meio, e as de cima, que são respectivamente, o bumbo, a caixa, e os pratos. Engraçado que a bateria também se divide em graves (embaixo), médios (ao centro), e agudos (ao alto). Então, eu gostei desse quesito porque o som não fica transitando apenas ao âmbito horizontal. Na questão da profundidade eu acho que o URD é um meio termo, isso porque como disse lá nos parágrafo dos médios, ele tem uma dose de frontalidade que acaba gerando uma sensação do som não estar nem tão distante, todavia nem tão próximo. Eu creio que o URD não é o fone mais espacial que eu já ouvi, daquele que os sons ficam ecoando, mas ele tem uma boa dose de espacialidade, e também assim, espacialidade demais pode deixar o som “vazio”, perdido, sem um objetivo.
Separação instrumental. A separação instrumental eu achei excelente. Aqui realmente é um dos pontos fortes desse fone. O fone consegue ter uma definição muito boa dos instrumentos e seus respectivos lugares. Como sempre digo, acho que os fones híbridos levam vantagem nesse quesito separação (claro, os que são bem feitos, como é o caso do URD). A imagem estéreo também é muito boa. Um exemplo que posso dar da qualidade da separação instrumental desse fone é quando escutamos música clássica, é um gênero que geralmente tem vários instrumentos tocando ao mesmo tempo na apresentação, e o URD consegue demonstrar cada instrumento com excelência, nada fica congestionado. A Kinera realmente sabe fazer fones que vão muito bem com o gênero citado, o Idun Golden foi um dos fones que eu achei que teve um desempenho muito bom com música clássica, quiçá foi o melhor IEM que escutei para esse propósito, e agora o URD (que é da mesma empresa) conseguiu ir além (lembrando que a separação pode variar também de acordo com a gravação e outros processos durante a produção da música).
Teste de Driver Flex. O Kinera URD possui dois drivers dinâmicos em sua composição, então precisamos testar se ele faz o ruído do driver flex. Pelos meus testes aqui, o URD não apresentou nenhum sinal de driver flex durante o tempo que fiquei avaliando o fone. Para aqueles que ainda não conhecem o que é “driver flex”, eu coloquei a explicação aqui nesse link.
Amplificação. Eu usei o DAC/AMP dongle Questyle M15 conectado ao meu notebook para fazer essa avaliação. A saída utilizada foi a 4.4mm Balanceada e o dispositivo com seletor no modo “Gain”, ou seja, com ganho ativado. O volume utilizado foi o nível 35% dos 100% disponíveis pela escala de volume do Windows. Eu comecei a escutar o fone na 3.5mm e sem ganho, e logo bateu aquela sensação de que o som estava “fraco”, então como o fone possui um cabo modular, rapidamente eu troquei o plugue para o 4.4mm e aí o som já teve uma melhora considerável. Para finalizar, eu acabei ativando o ganho do dongle e assim eu entendi que foi a melhor configuração. Para mim, o URD é um fone que escala muito bem quando você conecta ele a uma fonte que entrega mais potência. Acredito que ele possa ter um desempenho não tão legal se você utilizar fontes mais fracas, como um celular, tablet, notebook, etc. A minha recomendação é que você tenha pelo menos um dongle com uma saída balanceada e com um nível de mW acima do trivial (na minha opinião). Lembrar também que essa foi a forma como eu ouvi o fone aqui, pode ser que outra pessoa escute o fone de um celular e se agrade com a sonoridade que foi gerada ali, vai de cada um.

Gosto é subjetivo, então aqui vai a lista dos estilos musicais que eu achei que combinaram mais com esse fone. Lembrando que foram apenas alguns gêneros testados e alguns poucos artistas. Se eu coloquei que combinou com tal estilo e outro não, não significa que você não possa ouvir o seu gênero musical preferido com este fone e adorar. Então, aí vai:
Combinaram:
Clássica
Eletrônica
Hip Hop/Rap
Reggae
Jazz
MPB
POP
Rock
Blues
Samba
Pagode
Sertanejo
Bossa Nova
Forró
Nem tanto:
Metal
Axé

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GRÁFICOS POR HBB:

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