REVIEW IN ENGLISH: SOFTEARS VOLUME S REVIEW
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INTRODUÇÃO:
Primeira vez avaliando um fone da Softears, eu sempre tive curiosidade em testar os produtos da marca, mas como são fones de uma faixa de preço mais elevada, fica difícil das empresas enviarem uma amostra para avaliação. Sendo assim, aqui está o Softears Volume S, fone que julguei ainda estar dentro do meu orçamento e fiz a aquisição.
O Volume S é uma atualização do seu antecessor, o Volume. A segunda versão foi totalmente remodelada da primeira versão.
Preço: $319 dólares (USD)
Cor: Preto/Prata
Cabo: Sem Mic
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ESPECIFICAÇÕES:
Híbrido: 1DD + 1DP +2 BAs
- (1) Driver Dinâmico (DD) de 10mm de titânio
- (1) Driver Passivo (DP) de 6mm
- (2) Armaduras Balanceadas (BA)
– Impedância:
- Modo 1: 31.2Ω@1kHz
- Modo 2: 9.8Ω@1kHz
–Sensibilidade:
- Modo 1: 114dB/Vrms@1kHz
- Modo 2: 124dB/Vrms@1kHz
– Frequência efetiva: 20Hz – 20kHz (IEC60318-4)
– Frequência: 8Hz – 40kHz(1/4′ Free Field, -5dB)
– THD: <1%@1kHz
– Cabo de Paracord OFC
– Plugue modular: 3.5mm (reto) + 4.4mm Bal (reto)
– Conectores: 2 pinos 0.78mm (destacável)
– Material da Shell: Resina + Alumínio + fibra de carbono
– Tamanho do cabo: 1.2m
– Peso do fone: 6.1g (um lado)(sem ponteira)
– Peso do cabo: 23.8g (com 3.5mm), 26.7g (com 4.4mm)
– Peso total (caixa, fones, etc): 421.8g
– Tamanho da caixa: 18.5cm [C] x 15cm [L] x 6.5cm [P]
UNBOXING:
ASPECTOS FÍSICOS:
Construção:
- Shell (concha) feita em impressão 3D pela HeyGears.
- Faceplate em alumínio e fibra de carbono (real fibra de carbono?).
- Achei que o seletor de impedância foi colocado no lugar errado, degradou a estética da Faceplate, mas estendo que é a engenharia do fone.
- O fone possui um driver passivo (que funciona sem eletricidade), a efetividade desse driver no som do fone é questionável.
- Possui uma vent (furo) na Faceplate, entre a fibra de carbono e a parte de alumínio.
- É um fone muito bonito, os materiais são de boa qualidade.
Eartips (ponteiras / borrachinhas):
- As “normais” ou B-type eartips, eu achei serem genéricas, mas são boas, é possível usar elas no fone.
- As “Liquid” ou UC eartips, são semelhantes a uma Xelastec, o silicone tem “agarro” e é “grudento”.
- Apesar de parecidas com a Xelastec, as Liquid são mais macias e menores.
- Ambas possuem tamanho padrão, se usa M, então é M mesmo (Liquid e normais).
- Eu fiz a avaliação do som usando a SpinFit CP100 (M) [preferência pessoal].
Cabo:
- Cabo de Paracord apresenta microfonia (ouvindo som, o problema some).
- Grosso em espessura (poderia ser mais fino).
- Maleabilidade média.
- Leve.
- Pode embolar mais facilmente.
- Não gostei dos earhooks, as ondulações geram menos conforto.
- O cabo como um todo é o ponto mais fraco do produto (minha opinião).
- Sistema modular excelente: fácil e rápido de trocar.
- Plugues 3.5mm e 4.4mm Bal: ótimo, porém faltou o 2.5mm.
- Chin Slider funciona muito bem.
- É compreensível alguém querer fazer upgrade de cabo (subjetivo).

Seletor de impedância:
- Altera a impedância e a sensibilidade do fone, proporcionando 2 tunings.
- Não exige força para virar o seletor (qualquer pessoa consegue fazer a mudança).
- Falha de comunicação da empresa em especificar qual modo de impedância o fone está.
- Tentativa de explicação por meio de material gráfico, porém ainda pode gerar confusão.
- O que foi dito acima se confirma quando a empresa lança 2 guias explicativos.
- Dica: modo de baixa impedância o som fica mais alto, modo de alta impedância o som ficará mais baixo.
Encaixe e conforto:
- Ótimo encaixe – estável nos ouvidos.
- Confortável, mas pode ser grande para ouvidos pequenos.
- Inserção de média para funda.
- Isolamento excelente.
Kit do fone (acessórios):
- Fones Softears Volume S.
- Case de couro sintético.
- Ponteiras normais P/M/G.
- Ponteiras de silicone líquido P/M/G.
- Cabo modular de Paracord.
- Plugues 3.5mm e 4.4mm Bal.
- Chave para mudar switch de impedância.
- Toalha de microfibra.
- Sacola em Mesh para proteger os fones.
- Cartão de metal com número de série.
- Manual, guia, folhetos informativos.







ASPECTOS SONOROS:
Sonoridade:
- Equilibrado. Graves um pouco acima da neutralidade, médios com leve ênfase, agudos lineares.
- Excelente all-rounder: fone que vai bem com vários gêneros.
- Avaliação feita no modo de baixa impedância (low impedance).
Graves:
– Quantitativo:
- Moderados / Moderados para cima. Um pouco acima da neutralidade.
- Não para Bassheads (os que buscam por muitos graves).
- Eu gosto de graves e me dei por satisfeito com o Volume S.
- Sub-graves e médio-graves presentes (sem sobreposição de uma região à outra).
– Qualitativo:
- Ótima textura, fisicalidade, controle, definição, impacto, extensão, velocidade.
- Não invadem os médios.
- Não são inchados, não são estrondosos, não são lamacentos.
- Graves bastante versáteis.
- Bons graves para POP, Rock, Metal, Samba, etc.
- Talvez não o melhor para EDM (levando em consideração os médio-agudos também).
Médios:
– Quantitativo e qualitativo:
- Médios – médio-agudos “para frente”.
- Não notei agressividade ou dureza.
- Médio-agudos numa zona aceitável, isso é, não senti fatiga.
- Uma ponteira mais aberta pode elevar o pinna gain.
- Ótima clareza, transparência, detalhamento, e arejamento.
- Médios que tendem mais ao “quente” por causa dos graves.
- Guitarras em efeito overdrive ficam muito eufônicas.
Vozes:
- Fone excelente para ambos estilos de vozes – masculinas/graves ou femininas/agudas.
- Destaque para as vozes femininas/agudas, com ótima clareza e detalhamento.
- Vozes masculinas graves ficam com boa texturização.
- Vozes femininas agudas ficam com bom arejamento.
- Ótimo também para vozes sussurrantes.
Agudos:
– Quantitativo:
- Não para Trebleheads (os que buscam muitos agudos).
- Região mais discreta do fone.
- Fone ideal para quem tem sensibilidade aos agudos.
- Leve sensação de querer mais agudos para ouvir Jazz (subjetivo).
– Qualitativo:
- Confortáveis, lineares, controlados, corretos, boa extensão, definição, e arejamento.
- Brilho muito “natural” (aspas por natural ser subjetivo).
- Não são estridentes, não são afiados, não são ríspidos.
- Já ouvi outros fones com mais brilho e detalhamento: Hype 2, S15, etc.
- Pratos de bateria se apresentam com ótima definição e conforto auditivo.
Palco sonoro:
- Ótimo palco sonoro.
- Muito bom em altura e largura, médio em profundidade.
- Não tão profundo por causa da frontalidade dos médios.
Separação instrumental:
- Excelente separação dos instrumentos.
- Muita nitidez na apresentação de cada instrumento.
Teste de driver flex:
- Não presenciei som de driver flex ao inserir os fones nos meus ouvidos.
Amplificação:
- Modo de baixa impedância não necessita de grande amplificação, um dongle simples empurra.
- Modo de alta impedância necessita de uma fonte com mais potência.
- Eu testei o Volume S com o FiiO KA11 e o FiiO JM21.
- JM21 sempre no Ganho Alto (high gain).
- O KA11 no volume 15 (dos 100 níveis do Windows).
- O modo de baixa impedância toca bem no KA11 e na saída 3.5mm do JM21.
- O modo de alta impedância só tocou bem na saída 4.4mm balanceada do JM21.
- Na minha opinião, o modo de baixa impedância já é o suficiente para o fone tocar corretamente, ou seja, não há necessidade de ter um equipamento com saída balanceada (ou mais potência).
- O modo de alta impedância na saída 4.4mm do JM21 gerou uma sonoridade “parecida” com o modo de baixa impedância na saída 3.5mm.





COMPARATIVO: KIWI EARS QUINTET x SOFTEARS VOLUME S
- Preço: $219 USD (Quintet), $319 USD (Volume S)
- Graves: Quintet
- Médios: Volume S
- Agudos: Quintet
- Separação: Volume S
- Palco: Quintet
- Isolamento: Volume S
- Conforto: Quintet
- Ponteiras: Volume S
- Cabo: Quintet
- Case: Volume S
- Peso: Quintet
- Construção: Volume S
O Quintet tem um pouco mais de graves, o que deixa a apresentação mais divertida e um pouco mais aquecida. O Volume S tem médios mais para frente, embora ainda fique dentro do confortável de se ouvir. O Quintet tem agudos um pouco mais destacados, isso porque os agudos do Volume S são bem lineares, confortáveis, neutros.
Ambos são fáceis de tocar, mas o Volume S no modo de baixa impeância é mais fácil de empurrar… embora nada que aumentando um pouco mais de “volume” no Quintet que ele não fique bem parecido. O exemplo é que eu rodei o Volume S (em baixa impedância) no volume 70 do JM21, e o Quintet no volume 80.
Se você procura um fone com médios mais detalhados e arejados, o Volume S tende a ser mais nesse estilo, agora se você procura algo um pouco mais musical, médios não tão pra frente, e graves buscando o divertido, o Quintet procura ser esse fone.




PRÓS E CONTRAS:
– Experiência de unboxing
– Esteticamente muito bonito
– Ótima qualidade de construção
– Excelente tuning
– Sonoridade equilibrada
– Ótimo All-rounder
– Ótima resolução
– Excelente separação e ótimo palco
– Fácil de empurrar (na baixa impedância)
– Cabo modular (3.5mm & 4.4mm)
– Dois tipos de ponteiras (diferentes)
– Ótimo isolamento
– Leve (peso)
– Ótima case (estojo)
– Seletor de impedância era realmente necessário?
– Shell (concha) grande para ouvidos pequenos
– Cabo poderia ser mais fino
– Microfonia no cabo
– Fibra de carbono?
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