TRN TA1 MAX

>>Caso você seja novo aqui, recomendo que leia a página “Apresentação”<<

INTRODUÇÃO:

A Dongguan Zuodu Acoustics Technology Co. Ltd., ou mais conhecida como TRN, é uma empresa chinesa fundada em 2017 e que fabrica fones intra-auriculares (IEMs), fones TrueWireless (TWS), Earbuds, módulos Bluetooth, cabos, ponteiras, e Cases.

Sem dúvidas, a TRN é uma das empresas de maior popularidade entre as marcas que produzem equipamentos de entrada para o mundo do áudio. A empresa tem um forte apelo nos acessórios para upgrade, o custo-benefício que a empresa entrega é muito grande. Eu mesmo sempre indico os Cases (estojos) da marca pra quem comprou um fone e não veio o item.

Essa é a primeira vez que vou avaliar um fone da TRN, e o modelo será o TRN TA1 MAX. O fone é um híbrido com 1 DD + 1 BA por lado. Ele está sendo vendido pela loja oficial da TRN no AliExpress por $45 dólares (USD). O fone está sendo fabricado em duas cores: Prata fosco, e Preto fosco. É possível escolher o produto com microfone ou sem. O TRN TA1 MAX é a versão posterior do TRN TA1.

PS: O TA1 MAX na cor preta foi lançado em uma data posterior ao lançamento da versão prata. Eu até achei o preto mais bonito mas quando peguei só tinha o prata disponível.

Link da TRN:

https://trn-audio.com/

https://trnhifi.pt.aliexpress.com/store/5083233/

https://pt.aliexpress.com/item/1005004245917458.html

https://pt.aliexpress.com/item/1005004457723281.html


ESPECIFICAÇÕES:

Híbrido semi-aberto:
(1) Driver dinâmico (DD) de 10mm banhado a berílio
(1) Armadura balanceada (BA) custom TRN Knowles 33518
Frequência: 10Hz – 40kHz
Sensibilidade: 118dB
Impedância: 22Ω
Plugue: 3.5mm (em L) banhado a ouro
Cabo: OFC banhado a prata
Tamanho do cabo: 1.2m±3cm
Conectores: 2 pinos QDC
Material da shell: Metal
Peso dos fones: 8.6g
Peso do cabo: 12.5g


ASPECTOS FÍSICOS:

Eartips (ou ponteiras/borrachinhas). O TRN TA1 MAX veio com a seguinte configuração: 1 par de ponteiras em silicone “transparente com tubo branco” no tamanho M, 3 pares de ponteiras de silicone “toda transparente” nos tamanhos P/M/G, 3 pares de ponteiras de silicone “toda preta” nos tamanhos P/M/G, e 1 par de foamtips (espuma) no tamanho universal.

Como já é de costume, ponteira de espuma eu não uso mais, mas bom que a empresa pelo menos disponibilizou um par, assim a pessoa pode ter uma primeira experiência com esse tipo de ponteira. O que não foi tão legal é que a espuma é na cor cinza, então já sabemos que com o tempo ela vai sujar.

As “toda preta” parecem as que vinham (vem?) nos fones da KZ (não a starline, as outras), elas tem um bico mais prolongado, daí eu acabo tendo uma sensação de estar sendo “cutucado”, então não me servem. A “transparente com tubo branco” é a que vem já instalada no fone, só vem um par no tamanho M. São boas porém eu achei que o tubo era um pouco mais rígido, e também só um par não ia dar (explico a seguir). As “toda transparente” então foram as que achei melhor, são macias e bem confortáveis. Sendo assim, eu usei essas “toda transparente” para fazer a avaliação do fone. Agora um detalhe, geralmente eu uso tamanho M, e na ocasião aqui foi necessário usar o tamanho G, assim entendi que a sonoridade ficou como a “pretendida”.

Cabo. O cabo é simples, básico, eu até achei que ornou bem com a estética do fone, tudo prateado. Mesmo sendo um cabo sem muita sofisticação, ele é bem prático e a usabilidade é muito boa. Ele é leve, fácil de enrolar, não tive problema de embaraçar (claro, todo cabo embaraça em algum momento, só que uns entram em estado crítico de vez em quando, o que não ocorreu enquanto testei o cabo do TA1 MAX). Achei que pegou um pouco de microfonia (nada de anormal), e também achei que ele pega um pouco de memória em sua extensão (ficam umas ondulações no corpo do cabo), nada de anormal também, não me incomodou.

Earhooks (ou ganchos de orelha). Aqui eu achei um ponto bem positivo (claro que essa é uma parte bem subjetiva né, tem gente que odeia earhooks, e tá tudo certo…) Eu considero uma peça muito importante, principalmente porque ajuda no encaixe do fone. Os earhooks do TA1 MAX são bem leves e tem uma curvatura que eu gostei muito, talvez pra quem tenha um ouvido muito grande eles possam ficar apertado, mas pra ouvido tamanho M (meu caso) ou um ouvido pequeno, acho que ele fica bom. Eles tem um conforto muito bom e o material utilizado é bem macio. Vem com a indicação de qual lado encaixar L & R (esquerdo e direito). O material é transparente e acaba dificultando um pouco a identificação, mas o importante é que tem ali a indicação. Pra mim todo fone tem que ter a indicação pra poder orientar as pessoas que tão iniciando no hobby (ou mesmo que já tem mais experiência).

Conectores 2 pinos. O fone vem com conectores 2 pinos, porém é aquele em estilo QDC, similar aos que a KZ usa nos fones deles também, meio que o pino é protegido por uma base de plástico. Aqui não tem muito o que pontuar, esse tipo de conector é bem funcional, o do fone em questão foi um dos melhores que já testei desse tipo – até o momento – muito tranquilo de encaixar e tirar, sem dor de cabeça.

Chin Slider (peça que regula a abertura dos cabos que vão para os falantes). Infelizmente estou abrindo o parágrafo só pra dizer que não vem a peça, o cabo não possui o ajustador de tamanho.

Encaixe. Eu tinha um pouco de receio com esse tipo de fone em estilo “bolinha”, “rodinha” (não sei como chamar), porque eu achava que ficaria folgado, balançando, ou até escapando da concha do meu ouvido, mas eis que foi uma grata surpresa e nada disso aconteceu, ficou muito bem encaixado. Não precisei ficar ajustando nem nada, só ali no começo eu encontro a posição e dou empurrãozinho pra alcançar mais profundidade. Agora, eu achei que esse estilo de fone é um pouco “ponteira dependente”, isso porque quando eu tava usando com as eartips de tamanho M, o encaixe não ficou 100%, foi como se tivesse faltando mais contato com a pele dos meus ouvidos, daí quando coloquei as eartips de tamanho G, aí sim eu senti uma sensação de mais “contato” (preenchimento), e acabou que a estabilidade – pra mim – alcançou os 100%. O fone é bem discreto, não ficou partes protusas pra fora do meu ouvido, certo também de que já testei fones que ficaram até mais discretos.

O isolamento eu achei muito bom, porém com as eartips tamanho G, porque com as tamanho M não tinha ficado legal. A inserção do fone no ouvido também é um fator que pode ser modificado de acordo com a ponteira que você use, isso porque com as eartips M, eu achei a inserção de rasa pra média, e posteriormente com as eartips G, aí ficou inserção média (pros meus ouvidos). Então, acho que esse fone pode sim dar certo com as eartips que vieram com ele, porém não seria nenhum absurdo se alguém achar que precise fazer alguma troca.

Conforto. O fone é todo feito em metal mas ele é muito leve, muito confortável, mais leve que isso só fone de plástico mesmo. O fone é bem pequeno, uma boa opção pra quem tem ouvido pequeno, um dos menores que já testei ate hoje (acho que só perde pro Tanya). Ele é bem liso, sem superfícies irregulares, praticamente você esquece que tá com algo no ouvido, eu diria que é fone pra longas audições sem sentir desconforto (sem titubear!) Nas minhas audições de geralmente 2-3 horas sem tirar do ouvido, não presenciei nenhum incômodo. Ele é em metal mas o material não esfria com o ambiente, ele fica na temperatura “normal” (alguns fones de metal quando você pega tá aquele frio na superfície).

Case (estojo). Eis aqui um clássico exemplo de que o produto – mesmo que num preço mais acessível – pode sim ter um Case que faça a proteção de forma adequada. Se a TRN consegue vender um Case rígido como esse por seus $3 ou $5 dólares (nem sei de fato quanto tá), por que outras empresas não podem fazer o mesmo e colocar algo semelhante, ou que no mínimo coloque um Case semirrígido? Que cobre até mais pelo produto, mas na minha opinião todo fone hoje em dia deve vir com um case rígido, se não um semirrígido. Se o modelo é bom ou não pra você, aí já segue um outro caminho, o importante é que o que foi disponibilizado tem sua eficácia.

De acessórios inclusos, a TRN colocou um adaptador P2 (fêmea) para P10 (macho), isso é, 3.5mm para 6.35mm.



ASPECTOS SONOROS:

A sonoridade do TRN TA1 MAX eu considero como V-Shape (desenho em V), mas no meu entender, não é um V-Shape extremo, que só teria graves e agudos, do tipo que seria o sentido literal da definição do som V-Shape. Aqui temos graves destacados, médios recuados, médio-agudos mais frontais, e agudos mais controlados. É um som que traz sua dose de descontração e que não soa cansativo. Os graves conferem um toque mais Warm (quente) à apresentação. Fone confortável com som “confortável”, sem deixar de ter um pouco de diversão.

Escutando o TRN TA1 MAX eu achei que ele seria o sucessor direto do Tanchjim Tanya, as sonoridades são meio que próximas, mas o TA1 MAX tem um pouco melhor das tecnicalidades e também no conteúdo para além do som, que seria: cabo removível, encaixe, acessórios, e etc. Então, acho que pra quem gostou do Tanya, é possível que venha a gostar da sonoridade e do “pack” do TA1 MAX também (é subjetivo).

Os graves do TA1 MAX em termos quantitativos. Pra mim, os graves do TA1 MAX são bem presentes, principalmente depois que eu troquei as eartips, aumentou mais ainda. Não acho que seja um fone para “bassheads”, mas certamente eles não iriam se decepcionar ao todo. A região de mais destaque ficou pros médio-graves, a ênfase é bem grande ali nessa região. Os sub-graves também se fazem presentes, só que como o destaque tá todo nos médio-graves, os subs acabam ficando em segundo plano. Não senti roll-off (decaimento), o fone consegue ter uma boa extensão. O meu gosto geralmente é que o fone seja mais focado nos subs e menos nos médio-graves, o que é praticamente o oposto do que temos aqui.

Em termos qualitativos, os graves do TA1 MAX são autoritários, encorpados, tem peso, tem força. O impacto é bem perceptível e em algumas situações ele vem com aquela “porrada”, porém de forma mais cheia, e não tão seca (depende do que se escuta). Não achei que são estrondosos, lamacentos, ou abafados. Infelizmente em algumas músicas eles ficam um pouquinho inchados e passam do ponto, invadindo os médios, apesar da região dos médio-agudos não ser afetada em momento nenhum. Os graves tem um boa resposta em termos de velocidade, mas em termos de definição eu acho que eles não são a melhor coisa que já ouvi… talvez uma redução na zona dos médio-graves deixaria ele mais “limpo” (na minha opinião). Os graves desse fone vão se dar muito bem com contrabaixo, violão, surdos, moringas.

Os médios do TA1 MAX seguem basicamente a nova premissa dos fones V-Shape, tem ali um recuo naquela zona saindo dos graves mas vão ter um “boost” lá na região do “pinna gain” e médio-agudos. Então assim, a batida de um tamborim vai ficar mais suave, já uma voz, por exemplo, é jogada mais “pra frente”. Fiquei bem impressionado com a qualidade apresentada pelos médio-agudos desse fone, tem uma boa clareza, transparência e definição, tudo isso sem apresentar agressividade.

As vozes eu achei que tiveram um desempenho excelente para ambos os tipos (masculinas/graves, femininas/agudas), apesar de que pra mim, houve uma discreta vantagem com as vozes masculinas, isso certamente porque o fone tem o destaque nos graves que confere um warmth (calor) na apresentação, então o timbre das vozes mais graves conseguem extrair mais texturização. Vozes femininas também tiveram um bom desempenho, porém existem fones que conseguem conferir mais alcance para esse tipo de voz.

Os agudos do TA1 MAX em quantidade. Aqui talvez seja a região em que o fone mostre ser mais discreto. São agudos que tem presença mas que não chamam a atenção para si. Aqui eu já sinto que eles estão um pouquinho mais baixo do que os médio-agudos. Notem, o fone tem agudos, mas eu acho que eles não são exagerados, eles tem uma quantidade que você nem sente falta, nem sente excesso, agora, comparado aos graves e aos médio-agudos, aí eu acho que eles tem menos quantidade. Daria uma nota 6.5 entre 0 e 10, em que 5 seriam agudos confortáveis (essas notas só servem mesmo pra mostrar que não tem bicho de sete cabeças aqui, pro caso de chamar a atenção… tipo, se eu desse uma nota “9”, aí você ficaria em alerta).

Já em termos qualitativos, os agudos trazem um brilho que eu achei bem acertado, não se apresentam finos ou coloridos. Pra mim, poderia dizer que eles são agudos próximos ao “real”. Possuem boa extensão e também um bom detalhamento (mas eu acredito que não chegam a micro detalhamento, como um IKKO OH1S, que tem a mesma config de drivers). Não são agudos afiados, estridentes, ou ríspidos. Não presenciei picos que desequilibram a região. Também não notei sibilância em momento algum, nem em gravações que já vem com uma certa sibilância. Então, são agudos que não correm o risco de causar fatiga auditiva no ouvinte (na minha opinião). Dito isso, também não esperem a última gota em resolução e arejamento. Chimbais tocam com bom equilíbrio e sem agressividade, pratos de condução (ride) soam bem controlados e sem excessos, notas de bandolim soam muito coerentes e bem agradáveis.

Palco sonoro (soundstage). A sensação de palco sonoro eu achei boa. É um fone que apresenta boa altura e largura. Já a profundidade é algo mais no sentido médio, o som não apresenta tridimensionalidade, mas também não fica como se estivesse colado ao tímpano. Algo interessante foi quando eu tampei o bocal do fone com o dedo e pude ouvir o som saindo pela abertura da “Faceplate” (tampa), porém foi uma quantidade pequena de som. O Whizzer HE03D eu tive uma sensação de mais “som” sendo deslocado pela abertura da ‘Faceplate’. Mas assim – pra mim – isso foi só um detalhe, não achei que seja algo tão impactante na sensação de palco sonoro, talvez contribua em uma pequena quantidade, mas que eu não tenho capacidade de mensurar.

Separação instrumental. A separação instrumental eu achei de média pra boa. A minha sensação aqui foi que a voz estava posicionada no centro e os instrumentos estavam posicionados atrás do cantor/cantora. Então eu presenciei algo interessante aqui, como se o som estivesse em duas camadas. A imagem estéreo eu também achei boa. Evidente que ainda assim o fone tem suas limitação nesse quesito de separação, não bate outros fones que estão acima da faixa de preço do TA1 MAX (lembrando que a separação instrumental pode variar também de acordo com a gravação e outros processos durante a produção da música).

Driver Flex. O fone possui um driver dinâmico (DD) e uma armadura balanceada (BA) em sua composição, então, eu fiz o teste para “ver” (ouvir) se o fone apresentava algum ruído de driver flex. Nos meus testes aqui, apresentou um pouco apenas do lado esquerdo e foi somente quando pressionei com força o fone no meu canal auditivo. Ao inserir o fone no ouvido normalmente, não detectei nenhum ruído, então, posso afirmar que o TA1 MAX não possui driver flex. Acredito que ninguém insere o fone no ouvido com a força que eu utilizei especificamente para o teste.

Amplificação. Eu usei o DAC/AMP dongle XDUOO LINK2 BAL para fazer essa avaliação. A saída utilizada foi a 3.5mm SE e o dispositivo com seletor no modo “Normal”, ou seja, sem ganho. O TRN TA1 MAX no meu entender não precisou de mais amplificação para tocar bem. Usando o volume do Windows eu coloquei no nível entre 25%-30% e o som já estava bem audível pra mim. Acredito que ele vai tocar bem em qualquer fonte que seja plugado.


ASPECTOS MUSICAIS:

O TRN TA1 MAX foi um fone que combinou com uma boa diversidade de gêneros musicais. Pra mim, eu gostaria que o fone não tivesse graves tão focados nos médio-graves, mas isso é o meu gosto, o fone realmente tem pontos bem positivos, principalmente quando colocamos a faixa de preço dele. Vamos aos gêneros:

EDM (Música Eletrônica). Com certeza deu pra ouvir EDM com o TA1 MAX. Como disse, prefiro fones com foco mais nos subs e menos nos médio-graves, mas o fone tem subs, então ele até que passou no teste pra mim. É um fone mais agradável nas frequências mais altas, então acaba não tendo problema com os efeitos de algumas músicas desse tipo de gênero.

Hip-Hop e Rap. Aqui também deu bom. Os médio-graves sendo o principal não me incomodaram, foi até interessante que trouxe um certo “punch” em algumas batidas. Confesso que já ouvi os gêneros com outros fones que foram mais do meu apreço.

Reggae. Todas as músicas que escutei da playlist ficaram boas. O grave combinou bem, além de ser um gênero mais cadenciado, assim a apresentação consegue ficar bem mais transparente e definida. Certamente um dos melhores gêneros que testei com o TA1 MAX.

POP. Aqui temos algo interessante. O fone combinou com o gênero, mas no começo da sessão eu achei que os médios/médio-agudos estavam muito suaves, daí eu dei uma dose de volume e a coisa melhorou, 5% a mais já fez uma grande diferença pra mim, o som abriu e ficou mais “divertido”.

Rock. Ficou bom também, principalmente os Rocks mais antigos (70′-80′). Esse fone privilegia mais o contrabaixo do que as guitarras, tipo, as guitarras estão bem colocadas aqui, mas o baixo se sobrepõe. As guitarras acabam ficando com um timbre mais quente, que vai beneficiar mais os Riffs do que os solos.

Metal. Ótimo fone pra o gênero, principalmente para os subgêneros mais extremos, como Death, Trash, e Black. São gêneros que tem muita velocidade em alguns instrumentos, como por exemplo, chimbal de bateria, felizmente o TA1 MAX executou o instrumento sem agressividade. Os Riffs de guitarra ficaram bem viscerais, com muita substância e textura.

Blues. Assim, não ficou ruim, mas eu achei que o grave aqui apareceu demais, e eu acho que a estrela do show devem ser as guitarras. Então, a minha preferência não bateu muito, mas entendo que outras pessoas nem vão perceber essa questão.

Bossa Nova. Ficou bom. Gênero que é mais cadenciado acaba ficando com um bom desempenho com esse fone. O fone também vai bem com músicas que o violão é o principal instrumento.

MPB. Aqui segue basicamente a mesma premissa que Bossa Nova. Apesar de ser um gênero bem diversificado, eu acho ele um gênero fácil de combinar com muitos fones, e pra mim foi tranquilo. Todas as músicas da playlist ficaram boas.

Samba e Pagode. Eu tava com uma certa curiosidade pra chegar nesses gêneros porque tem bastante instrumentação tocando ao mesmo tempo. Samba ficou melhor do que pagode, porém pagode também ficou bom. Achei que o fone teve um bom desempenho na separação instrumental com samba, e com pagode eu achei que teve menos separação, deu uma ligeira “compactada” nesse quesito. Achei que em algumas situações o grave deu uma escapada também, mas foi em músicas que já tem um extra grave vindo da gravação. No resumo, achei que passou no teste.

Forró. As gravações tiveram um grande impacto aqui, na primeira não ficou legal, a sonoridade meio que foi pro L-shape e quase não dava pra ouvir o triângulo. A segunda já melhorou, mas o grave ficou um pouco alto. Na terceira, aí ficou Ok. Mas assim, eu já ouvi outros fones que o gênero ficou bem equilibrado, então vou optar por não combinar com o TA1 MAX.

Sertanejo. Esse é um gênero que eu só escuto quando o vizinho coloca o som alto… Pois bem, minha opinião aqui sempre vai ser superficial, tipo, vai ser o meu gosto momentâneo com o fone. Eu achei que o TA1 MAX deu bom com o gênero, não vi nada de anormal que chamasse a atenção.

Axé. É um fone divertido, mas ele tem esse lado Warm (quente) que acaba tirando um pouco a “vitalidade” dele, tipo, é como se a energia ficasse mais relaxada, e ele tem esse grave mais encorpado, acaba ficando um pouco cheio demais na apresentação. Gostaria que ele tivesse mais médio-agudos e agudos, só um pouco mais, pra ficar “eletrizante!” (lembrar que é pro meu gosto).

Jazz. Infelizmente não foi pra frente. Pro meu gosto, até que os médio-graves não foram algo ruim, mas a quantidade eu achei que passou do ponto pra o que eu curto no gênero. Também procuro sempre ouvir esse gênero com um pouco mais de sonoridade “bright”, assim como mais detalhamento e outras características.

Música Clássica. Já não sou a melhor pessoa pra dizer porque tem tempo que já deixei de escutar esse gênero. Hoje ouço apenas ocasionalmente ou pra testar os fones. Eu achei até que a tonalidade ficou Ok, mas as tecnicalidades que não foram surpreendentes. Foram boas mas já ouvi o gênero com fones que achei que se deram melhor.


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Gosto é subjetivo, então aqui vai a lista dos estilos musicais que eu achei que combinaram mais com esse fone. Lembrando que foram apenas alguns gêneros testados e alguns poucos artistas. Se eu coloquei que combinou com tal estilo e outro não, não significa que você não possa ouvir o seu gênero musical preferido com este fone e adorar. Então, aí vai:

Combinaram:

Eletrônica
Hip Hop
Rap
POP
Reggae
Rock
Metal
Samba
Pagode
Sertanejo
Bossa Nova

MPB

Nem tanto:

Jazz
Clássica
Blues
Forró
Axé

MÚSICAS TESTADAS:

Dire Straits – Sultans of Swing
Jack Thammarat – Back to the Start
Slayer – Angel of Death
Pantera – The Great Southern Trendkill
Deicide – Once Upon the Cross
Entombed – Left Hand Path
Immortal – Norden on Fire
Mayhem – Freezing Moon
Dimmu Borgir – In Death’s Embrace
Iron Maiden – Aces High
Angra – Carry On
Korn – Freak On a Leash
Slipknot – Left Behind
Paramore – Monster
AC/DC – Moneytalks
KISS – Heaven’s On Fire
Scorpions – Rock You Like a Hurricane
Jethro Tull – Locomotive Breath
Pink Floyd – Time
The Rolling Stones – Wild Horses
Queen – I Want to Break Free
Kings of Leon – Supersoaker
Red Hot Chili Peppers – Californication
The Strokes – You Only Live Once
Coldplay – Viva La Vida
Charlie Brown Jr – Lutar Pelo Que é Meu
Sade – Cherish The Day
Eric Clapton & B.B. King – Ten Long Years
Clube de Patifes ft. Luiz Caldas – Hey Mama
Stevie Ray Vaughan – Pride and Joy
Gary Clark Jr – Catfish Blues
Jimi Hendrix – Little Wing
Kenny G – Songbird
Boney James – Full Effect
Dave Holland Quintet – Prime Directive
Kenny Wheeler – Seven Eight Nine (part 1)
Keith Jarrett Trio – You’ve Changed
Diana Krall – Where or When
Enya – May It Be
Loren Allred – Never Enough
Bob Marley & The Wailers – Is This Love
Edson Gomes – Malandrinha
Adão Negro – Louco Louco
Gregory Isaacs – Cool Down The Pace
Diamba – Miscigenação
Skrillex – Scary Monsters And Nice Sprites
Armin van Buuren – This Is What It Feels Like
The Timewriter – Tenda Count
Alok – Piece of Your Heart (remix)
Hardwell feat. Amba Shepherd – Apollo [Mix Cut]
Tom Jobim – Desafinado
João Gilberto – Sampa
Roberto Menescal & Andrea Amorim – O Barquinho
Caetano Veloso & Maria Gadú – O Quereres (ao vivo)
Gilberto Gil – Aos Pés da Cruz (ao vivo)
Djavan – Pecado (ao vivo)
Chico Buarque – Renata Maria (ao vivo)
João Bosco – Mano Que Zuera
Vanessa da Mata ft. Ben Harper – Boa Sorte/Good Look
Ed Motta – Minha Casa, Minha Cama, Minha Mesa
Ney Matogrosso – O Tempo Não Para
Rita Lee – Doce Vampiro
Lenine – Martelo Bigorna
Kid Abelha – Como Eu Quero
Negra Li – Venha
Luiza Possi – Over The Rainbow
Michael Jackson – Beat It
Madonna – Like a Virgin
George Michael – Careless Whisper
Daft Punk – Give Life Back to Music
Adele – Rolling in The Deep
Geraldo Azevedo – Chorando e Cantando
Dominguinhos – Preciso do Teu Sorriso
Flávio José – Tareco & Mariola
Alcymar Monteiro – Lindo Lago do Amor
Fernando e Sorocaba – Vendaval/Bala de Prata (ao vivo)
César Menotti & Fabiano – Só Mais Uma Verdade
Paula Fernandes – Jeito do Mato
Zezé Di Camargo & Luciano – O Defensor (ao vivo)
Diogo Nogueira ft. Hamilton de Holanda – Salamandra
Paulinho da Viola – Onde a Dor Não Tem Razão
Luiz Melodia – A Voz do Morro (ao vivo)
Jorge Aragão – Coisa da Pele (ao vivo)
Mart’nália – Cabide
Mumuzinho – Eu Mereço Ser Feliz (ao vivo)
Pixote – Coisas do Amor/Você Pode (ao vivo)
Harmonia do Samba – Molejinho
Sabotage – País da Fome: Homens Animais
Emicida – Rotina
Eminem – Lose Yourself
Filipe Ret – Neurótico de Guerra
The Weeknd ft. Daft Punk – Starboy
Chiclete com Banana – Meia Lua Inteira (Capoeira Larará)
Ara Ketu – Ara Ketu Bom Demais
Banda Eva – Beleza Rara
Filhos de Jorge – Vai Que Cola “Melanina”
Vivaldi – Violin Concerto in E Major, RV 269, No. 1, Spring: I. Allegro
Tchaikovsky – The Nutcracker, Op. 71, Act 2: No. 13 Waltz of the Flowers
Mozart – Serenade in G Major, K. 525 “Eine kleine Nachtmusik”: 1. Allegro
Chopin – “Grande valse brillante” in E-Flat Major, Op. 18

Link da Playlist:


Gráficos por ACHOREVIEWS:




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