7HZ SALNOTES ZERO

>>Caso você seja novo aqui, recomendo que leia a página “Apresentação”<<

INTRODUÇÃO:

A 7Hz (ou 7Hertz) é uma empresa que fabrica fones intra-auriculares, DAC/AMP Dongles, e acessórios de áudio. A empresa vinha lançando alguns fones porém sem muito destaque na comunidade audiófila, mas eis que o jogo mudou quando a empresa lançou o 7Hz Timeless, fone intra-auricular com driver planar magnético. O fone fez bastante sucesso pela expectativa de trazer um planar com graves mais destacados. Infelizmente eu – ainda – não tive a oportunidade de avaliar o Timeless.

Se repararam na embalagem do produto, ele vem como fabricado pela “Salnotes”, que seria tipo uma submarca da 7Hz para comercializar produtos de entrada no mundo do áudio. A minha primeira experiência com fones da marca será com o Salnotes Zero. O Zero possui preço oficial de apenas $19,99 Dólares (USD). Ele foi fabricado em 3 cores: Preto, Branco, e Azul.

A loja de aquisição do Salnotes Zero foi a Linsoul, uma das principais distribuidoras dos produtos da 7Hz (e Salnotes), além de outras diversas marcas e produtos de áudio. Sendo assim, eu vou deixar os links do produto e quem tiver mais interesse em saber sobre o Salnotes Zero, é só conferir pelos links abaixo (não são afiliados).

PS: Para quem não sabe, a Linsoul é a mesma DD-Audio Store no AliExpress, então, vou colocar aí também os links pra facilitar a vida de quem prefere o AliExpress.

Link da LINSOUL:

https://www.linsoul.com/

https://www.linsoul.com/products/7hz-salnotes-zero

https://ddaudio.pt.aliexpress.com/store/2894006

https://pt.aliexpress.com/item/1005004575085753.html


ESPECIFICAÇÕES:

(1) Driver dinâmico (DD) de 10mm por lado
Frequência: 10Hz – 20kHz
Impedância: 32Ω
Distorção harmônica total: <1%/1kHz
SPL máximo: 108dB/v@1kHz
Plugue: 3.5mm (reto)
Cabo: OFC
Tamanho do cabo: 120cm
Conectores: 2 pinos 0.78mm (removível)



ASPECTOS FÍSICOS:

Começar falando que o produto não tem as especificações na embalagem, só nos anúncios venda, e ainda assim, são pouquíssimas informações disponíveis, algumas até meio sem validade. No manual do produto também não consta as informações técnicas. Por exemplo, a sensibilidade do driver não foi informada pelo fabricante. Enfim, é só uma observação.

Eartips (ou ponteiras/borrachinhas). Nas ponteiras temos algo bem interessante (além de serem coloridas). Eu confesso a vocês que fiquei meio perdido na hora de categorizar os formatos e o respectivo tamanho das ponteiras que vieram. Eu tentei agregar do jeito que pude pra tirar as fotos, mas não tenho certeza de se ficou certo. Agora, o que não resta dúvidas é: são todas de silicone (não vem nenhuma ponteira de espuma do kit).

Ao que me parece, elas são de 3 tipos diferentes, nas fotos eu deixei elas meio separadas em 3 blocos: as azuis claras e as amarelas, são as que tem maior rigidez do material, além de terem o furo menor. Depois as laranjas e as vermelhas, são as mais macias e tem um furo “normal”. E por último, as azuis e as rosas, são parecidas com as citadas anteriormente, porém possuem um tubo mais comprido. Eu fiz a avaliação com as ponteiras vermelhas, que pra mim seriam no tamanho M (?). Gratíssima surpresa essas de cor vermelha, o silicone é bem macio, e tem uma textura muito suave quando em contato com a pele. Vejo então que não há necessidade de fazer aquisição de outras eartips para usar com o Zero (subjetivo).

Cabo. O cabo do Zero em termos de estética não é dos melhores, eu não achei bonito. Felizmente ele é removível, então, diferente do Moondrop CHU, quem não gostar, é só trocar. Já na parte da funcionalidade, aí ele melhora, consegue ser um cabo de razoável pra bom. É leve, não embaraça tão fácil, apresenta pouquíssima memória, e também baixo nível de microfonia (o trivial). Então eu penso que é um cabo Ok, ninguém vai morrer de amores mas também não vai ficar reclamando, dá pra usar ele sem ficar na paranoia de trocar (a troca só em caso de defeito ou desgaste). Pelo preço do fone, certamente a empresa teve que fazer uma concessão pra aumentar os lucros, é compreensível que o cabo não fosse algo tão deslumbrante.

Esse cabo tem um detalhe interessante, os cabos que vão para os falantes, eles vem com os lados meio que “grudados” ainda, e aí você consegue ir abrindo como se fosse descolando o cabo em dois, e assim você deixa no tamanho que quer (claro que é só até chegar no Y-splitter).

Earhooks (ou ganchos de orelha). Achei esse quesito um ponto bem positivo, os ganchos tem uma angulação muito boa (subjetivo), pra mim eles contornam bem rente a parte de trás da minha orelha, o que na minha opinião é algo positivo se não for algo muito apertado (não é o caso aqui). Eu sempre acho que isso ajuda na fixação do fone no ouvido, da mais segurança ao encaixe. Outro detalhe que me agradou foi que eles vieram em formato de tubo, mas um tubo com superfície lisa, não aqueles ondulados. Eu acho que esses que são 100% lisos acabam conferindo um conforto maior do que os ondulados. Pelo menos dos fones que eu testei que vieram nesse estilo, foram os que eu senti mais conforto.

Conectores 2 pinos. A empresa acertou não só em colocar conectores removíveis, como foi logo colocando conectores de minha preferência, os de 2 pinos. Não tem muito o que pontuar aqui, os conectores vieram 100% perfeitos e com bom encaixe (firmes). Os conectores vem com as iniciais L & R (esquerdo e direito) para fazer a indicação de qual lado deve encaixar. O corpo dos fones também vem com as mesmas iniciais, assim é possível que os iniciantes consigam se orientar corretamente.

Chin Slider (peça que regula a abertura dos cabos que vão para os falantes). Ele até funciona quando o fone tá encaixado nos ouvidos, mas se você tirar do ouvindo, a peça escorrega, então, eu diria que pode não ter tanta eficiência, em algum momento ela pode te deixar na mão.

Encaixe. Quando os earhooks tem um bom encaixe já é um bom sinal de que o fone também vai ter (não é regra). O encaixe do Zero foi super tranquilo, não tive nenhum contratempo, fiquei surpreso como um fone nessa faixa de preço consegue ter um encaixe melhor do que alguns fones de preços mais elevados. Eu só coloquei e já foi, não precisei ficar ajustando ou etc, a estabilidade foi muito boa, o fone fica paradinho e bem assentado nos meu ouvidos. Ele tem a parte externa (faceplate) toda reta, então, acabou ajudando a ficar bem discreto e sem partes protusas (embora não foi o fone mais “escondido” que já testei). Ele não é grande mas também não é tão pequeno, acho que a maioria das pessoas irão conseguir um bom encaixe. Pessoas que tem um ouvido muito pequeno, aí talvez seria melhor apostar em fones estilo “bullet” ou menores. A inserção do fone no meu canal auditivo eu achei média (nem tão profundo nem tão raso). O isolamento eu achei bom/médio, se for pra usar em ambientes com mais ruídos, aí talvez buscar algo que crie mais isolamento, tipo uma Azla Xelastec.

Conforto. Eu confesso que antes de ter o fone eu olhava para o formato dele e achava que não seria um fone confortável, por causa desse design meio diferenciado… Mas que bom que tive outra grata surpresa, o fone é muito confortável, a parte interna que fica em contato com a concha é muito lisa, tem um esmalte na superfície que deixa o toque bem deslizante. O fone é feito de plástico, então meio que já dá pra saber que ele é leve. Não é super leve como esses fones de plástico do tipo KZ EDX ou iBasso IT00, mas também não apresenta nenhum peso excessivo. Não tive nenhum ponto de pressão, esse era o meu maior medo nesse fone, felizmente passou free. Em termos de conforto, o Zero é um bom fone pra fazer longas audições sem sentir desconforto.

O produto não vem com Case para guardar o fone. Na minha opinião, todo fone tem que vir com um Case (rígido ou semirrígido), mas como o produto aqui é mais de entrada, eu até vou entender. O produto também não acompanha nenhum outro acessório.




ASPECTOS SONOROS:

A sonoridade do Salnotes Zero eu considero como algo entre a curva de compensação da Harman (Harman Target) e a curva de compensação da Moondrop (VDSF target). Trocando em miúdos, é uma sonoridade que tenta compensar a região dos médio-agudos e trazer a região dos agudos de forma mais equilibrada. Os graves também possuem um certo incremento.

Há boatos de que a 7Hz recebeu ajuda do Crinacle para tunar esse fone. Ele não tunou mas ajudou. Ao que parece, ele sugeriu à empresa que fizesse uma sonoridade próxima ao do Moondrop CHU. Na minha opinião, eu gostei mais do Zero do que do CHU, obviamente levando em consideração um contexto mais geral dos produtos, não apenas no som. O Zero é um fone que tem um ótimo tuning mas certamente tem suas limitações na parte técnica. Também vamos ver na parte dos agudos que o fone tem um detalhe que pode causar receio.

Vamos então para a quantidade de graves do Zero. Eu achei que eles tem uma boa presença, são audíveis na apresentação. Certamente não é um fone que eu indicaria para uma pessoa que gosta de graves mais vigorosos (os ditos bassheads), mas eu também consinto que a medida aqui também não permite o fone entrar na zona dos fones enfadonhos (com pouco grave). Pra mim, o Zero já tem mais graves do que o Moondrop CHU, e aí pra mim é algo mais positivo, eu não curti muito a quantidade dos graves do CHU, agora assim, o CHU teve a questão de ser avaliado com as SpringTips (ponteiras que vem o com fone), e já é sabido que aquelas ponteiras podem dar uma leve diminuída nos graves. De qualquer forma, a quantidade de graves do Zero eu posso entender como média.

Não notei decaimento (roll-off) nos graves do fone, pra mim ele apresentou sub-graves e médio-graves em conformidade. É aquele tipo de fone que é “linear”, quando a música tem um foco nos subs, o fone entrega, e quando a música vai ter mais destaque nos médio-graves, o fone entrega também, e isso sem parecer que uma região está com mais ênfase que a outra. O fone dispõe de boa extensão.

Em termos qualitativos, os graves do Zero são lineares, controlados, limpos. Os graves tem impacto, embora não seja um super impacto, mas é audível, ele tem aquela força capaz de trazer uma sensação de “porrada”, ainda que não tão forte (isso pode variar um pouco de acordo com a gravação). O impacto também traz uma característica mais macia no som, não é aquela coisa tão delineada e contida. Os graves do Zero não embolam, não são estrondosos, não são lamacentos, não são abafados, não invadem os médios. Agora, não esperem a última gota em resolução aqui, certamente existem fones que tem mais qualidade nessa região, mas assim, também é preciso levar em consideração a faixa de preço do fone (na minha opinião). Outra coisa que percebi também é que eles não são graves tão rápidos, e os transientes também não são super precisos. Os graves do Zero não são a estrela do show (na minha opinião).

Os médios do Zero. Aqui sim realmente é a região de maior “glamour” do fone (eu penso). O fone tem um boost na região dos médio-agudos que joga bastante transparência na apresentação, os sons dessa região ficam mais nítidos, mais claros, mais abertos. A região do Pinna Gain fica bem presente, “pra frente”, mas sem soar dura. Então, vozes ficam mais arejadas, saxofones também. Não senti agressividade em caixas de bateria.

As vozes eu achei que houve um leve e melhor desempenho com as vozes do tipo femininas/agudas, elas recebem um destaque mas nunca soam excessivamente tão altas. As masculinas/graves também ficaram boas, mas é aquilo, geralmente fones com mais graves é que conseguem extrair todo calor e textura que esse tipo de voz pode entregar (na minha opinião). Algumas gravações em que a voz era muito sussurrante eu achei que acabou ficando artificial a apresentação (mas dependeu da gravação). Na parte dos agudos vamos ver algo que interferiu diretamente na apresentação das vozes.

A quantidade dos agudos. Eu considero os agudos do Zero de médios pra alto. A palavra exata é moderado, vai trazer sempre uma medida que fica naquele “nem muito nem pouco”. A medida foi bem acertada, faz você ouvir as músicas sem sentir excesso de energia, o que pode causar fatiga auditiva. Não senti decaimento (roll-off) nessa região dos agudos. De Zero a 10 em que 5 seriam agudos bem confortáveis, eu daria uma nota 6 para a quantidade de agudos.

Em termos qualitativos, os agudos do Salnotes Zero tem boa extensão, boa definição, bom detalhamento (mas não a nível de micro detalhamento), não soam estridentes ou perfurantes. O brilho é bem cristalino e fino, você escuta a apresentação como um todo de forma tranquila, mas ele tem um certo ponto que você vai sentir um som mais fino, como por exemplo, pratos de condução (ride), quando a baqueta toca na cúpula você ouve um som mais fino, ou mesmo com um pandeiro meia lua ou carrilhão isso também acontece. Agora, como a quantidade é moderada, então essa questão não causa problema.

A grande questão que esse fone traz é apresentar uma pequena sibilância em algumas situações, ou eu poderia dizer uma micro rispidez em alguns casos como chimbais mais destacados ou até vozes que já tem uma certa sibilância na gravação, eu ouvi alguns “tss” ou “sss” em certos momentos. Esse detalhe vai depender muito da gravação, porque não foi tudo que ouvi que apresentou isso, na verdade menos da metade de tudo que eu ouvi com o fone, mas sinceramente apresentando uma única vez já é o suficiente pra me incomodar (na minha opinião).

Palco sonoro (soundstage). A sensação de palco sonoro eu achei média. Não senti grande amplitude no som. Pra mim, a profundidade é um meio termo, nem muito profundo como se estivesse fora do ouvido, nem tão próximo como se estivesse colado ao tímpano. Largura eu achei de média pra baixo, e altura eu achei algo médio. Honestamente pra quem procura um grande desempenho em palco sonoro aqui no zero, é preciso ficar ciente de que ele tem suas limitações.

Separação instrumental. A separação instrumental eu achei de média pra baixo. Aqui acho que o Moondrop CHU leva uma leve vantagem, mesmo achando que a parte dos instrumentos mais graves ficaram muito omissos no CHU, mas quando vai pra parte dos médios e agudos ele tem mais detalhamento. Realmente o Zero não demonstra ter grandes espaços entre um instrumento e outro. Certamente dá pra ouvir todos os instrumentos com definição, mas não consegue fazer uma micro localização (lembrando que isso pode variar também de acordo com a gravação e outros processos durante a produção da música).

Driver Flex. Fone Single DD, então, fiz uns testes para saber se o Zero possui driver flex e posso afirmar que o fone não apresentou nenhum sinal de ruído de driver flex (com a unidade que estou avaliando).

Amplificação. Eu usei o DAC/AMP dongle Questyle M15 conectado ao meu notebook para fazer essa avaliação. A saída utilizada foi a 3.5mm (SE) e o dispositivo com seletor no modo “Low”, ou seja, sem ganho. Pra mim, o Salnotes Zero não necessita de amplificação dedicada para tocar corretamente. O fone consegue sem empurrado tranquilamente em um smartphone ou notebook. Ao avaliar o fone eu deixei sempre no volume 40 dos 100 disponíveis pelo Windows10.




ASPECTOS MUSICAIS:

EDM (Música Eletrônica). Comecei a avaliar por esse gênero e de cara já não combinou por dois motivos: 1. eu prefiro que os médio-agudos sejam um pouco mais baixos e os graves sejam um pouco mais altos (pouca coisa aqui talvez). 2. A questão da sibilância apareceu aqui em algumas músicas, então as músicas mais agitadas e com muito efeito acabaram dando uma “chiada”.

Hip-Hop e Rap. Só a primeira música apresentou um pouco de sibilância, as demais passaram de boas. A quantidade de graves aqui pra esses gêneros só atrapalham se forem muito poucos mesmo, o que não foi o caso do Zero, então eu achei que ficou bom (não perfeito). Pra quem procura ouvir esses gêneros sem muita energia, aí o Zero pode ser uma opção.

Reggae. É um gênero que tem muita marcação nos chimbais, mas nessas músicas da playlist não senti a micro rispidez que comentei no parágrafo dos agudos. O fone tem um tuning que tenta ser algo “correto”, mas aqui o correto faltou um pouco mais de diversão (na minha opinião).

POP. Ficou legal, só ali em “Careless Whisper” que realçou uma meia lua um pouco mais alta na gravação. Eu escutei tudo com 40% de volume, mas eu botei 50% com esse gênero só pra extrair um pouco mais de energia. Talvez quem tenha fones muito V-shape também sinta essa necessidade de mais energia que eu senti (hipótese).

Rock. Todas as músicas da playlist ficaram muito boas aqui. O fone não mostrou nenhum problema adverso quando as gravações foram passando. As guitarras ficaram pra frente mas sem apresentar agressividade, entretanto, o timbre ficou mais frio, sem muita “visceralidade”, peso.

Blues. Curti também. Basicamente segue o mesmo que comentei acima para Rock. Destaque também pros pianos (em “Ten Long Years”).

Metal. Dizer a vocês que não achei esse fone muito legal para o gênero. Tipo, “The Great Southtern Trendkill” tem uma passagem do chimbal que ficou mais artificial, beijando a rispidez. Em “Once Upon The Cross” esse detalhe ficou ainda mais evidente. Então, acho que é possível encontrar mais casos como esse. Eu achei que em “Carry On” ia apresentar uma sibilância no vocal porque já ouvi fones que essa música mostrou esse detalhe, mas felizmente não apresentou. Porém, em “Freak On A Leash” apresentou um pouco de sibilância.

Bossa Nova. Ficou bom, é um gênero mais calmo e o Zero conseguiu tocar bem. Certamente já ouvi o gênero com fones que tiveram um desempenho melhor, mas também foram fones mais caros.

MPB. Todas as músicas que ouvi da playlist ficaram boas, o fone conseguiu se adaptar bem às variações dentro do gênero. Segue a mesma premissa que disse com Bossa Nova.

Samba e Pagode. Ficou legal, a apresentação ficou tranquila e sem problemas. Bem verdade o fone carece de mais separação instrumental, mas isso é um detalhe que pra um fone nessa faixa de preço é até compreensível.

Forró. Infelizmente eu não curti, como havia falado que as gravações interferem no produto final, aqui em Forró duas músicas não ficaram legais, achei que houve um desequilíbrio na apresentação. Uma ficou com um chimbal beliscando uma micro rispidez, e a outra o vocal ficou mais acentuado do restante dos instrumentos.

Sertanejo. Não é um gênero que escuto no meu dia a dia, mas avaliando aqui eu senti sibilância em “Só Mais Uma Verdade”, e em “O Defensor” apareceu um pouco na hora do refrão. Honestamente a parte tonal ficou boa, mas a parte técnica não me agradou.

Axé. Para uma audição mais tranquila, até que pode ser, mas Axé pede mais energia (na minha opinião). Os vocais ficaram legais, isso eu não posso negar, mas a sonoridade como um todo não transmite aquela onda que agita o estado de espírito de quem está ouvindo.

Jazz. Por incrível que pareça, eu curti, ficou legal tonalmente. Agora, tecnicamente que nem tanto, falta mais desempenho para o fone. Hoje certamente eu já tenho um estilo definido de ouvir o gênero, mas achei que pra um fone de $20 usd, o Zero não fez feio não. Outro que acho até melhor pra ouvir Jazz na mesma faixa de preço é o Moondrop CHU. Os fones de entrada da Tin HiFi também são bons pra ouvir o gênero, vide T2 & T2 EVO, T2 Plus.

Música Clássica. Infelizmente também não foi. A apresentação ficou mais compactada e com pouca separação instrumental, eu achei que afetou bastante o desempenho, ainda que a tonalidade tenha sido até positiva.


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Gosto é subjetivo, então aqui vai a lista dos estilos musicais que eu achei que combinaram mais com esse fone. Lembrando que foram apenas alguns gêneros testados e alguns poucos artistas. Se eu coloquei que combinou com tal estilo e outro não, não significa que você não possa ouvir o seu gênero musical preferido com este fone e adorar. Então, aí vai:

Combinaram:

POP
Rock
Blues

Hip Hop
Rap
Samba
Pagode
Bossa Nova

MPB
Jazz


Nem tanto:

Eletrônica
Reggae
Forró
Metal
Sertanejo
Clássica
Axé

MÚSICAS TESTADAS:

Dire Straits – Sultans of Swing
Jack Thammarat – Back to the Start
Slayer – Angel of Death
Pantera – The Great Southern Trendkill
Deicide – Once Upon the Cross
Entombed – Left Hand Path
Immortal – Norden on Fire
Mayhem – Freezing Moon
Dimmu Borgir – In Death’s Embrace
Iron Maiden – Aces High
Angra – Carry On
Korn – Freak On a Leash
Slipknot – Left Behind
Paramore – Monster
AC/DC – Moneytalks
KISS – Heaven’s On Fire
Scorpions – Rock You Like a Hurricane
Jethro Tull – Locomotive Breath
Pink Floyd – Time
The Rolling Stones – Wild Horses
Queen – I Want to Break Free
Kings of Leon – Supersoaker
Red Hot Chili Peppers – Californication
The Strokes – You Only Live Once
Coldplay – Viva La Vida
Charlie Brown Jr – Lutar Pelo Que é Meu
Sade – Cherish The Day
Eric Clapton & B.B. King – Ten Long Years
Clube de Patifes ft. Luiz Caldas – Hey Mama
Stevie Ray Vaughan – Pride and Joy
Gary Clark Jr – Catfish Blues
Jimi Hendrix – Little Wing
Kenny G – Songbird
Boney James – Full Effect
Dave Holland Quintet – Prime Directive
Kenny Wheeler – Seven Eight Nine (part 1)
Keith Jarrett Trio – You’ve Changed
Diana Krall – Where or When
Enya – May It Be
Loren Allred – Never Enough
Bob Marley & The Wailers – Is This Love
Edson Gomes – Malandrinha
Adão Negro – Louco Louco
Gregory Isaacs – Cool Down The Pace
Diamba – Miscigenação
Skrillex – Scary Monsters And Nice Sprites
Armin van Buuren – This Is What It Feels Like
The Timewriter – Tenda Count
Alok – Piece of Your Heart (remix)
Hardwell feat. Amba Shepherd – Apollo [Mix Cut]
Tom Jobim – Desafinado
João Gilberto – Sampa
Roberto Menescal & Andrea Amorim – O Barquinho
Caetano Veloso & Maria Gadú – O Quereres (ao vivo)
Gilberto Gil – Aos Pés da Cruz (ao vivo)
Djavan – Pecado (ao vivo)
Chico Buarque – Renata Maria (ao vivo)
João Bosco – Mano Que Zuera
Vanessa da Mata ft. Ben Harper – Boa Sorte/Good Look
Ed Motta – Minha Casa, Minha Cama, Minha Mesa
Ney Matogrosso – O Tempo Não Para
Rita Lee – Doce Vampiro
Lenine – Martelo Bigorna
Kid Abelha – Como Eu Quero
Negra Li – Venha
Luiza Possi – Over The Rainbow
Michael Jackson – Beat It
Madonna – Like a Virgin
George Michael – Careless Whisper
Daft Punk – Give Life Back to Music
Adele – Rolling in The Deep
Geraldo Azevedo – Chorando e Cantando
Dominguinhos – Preciso do Teu Sorriso
Flávio José – Tareco & Mariola
Alcymar Monteiro – Lindo Lago do Amor
Fernando e Sorocaba – Vendaval/Bala de Prata (ao vivo)
César Menotti & Fabiano – Só Mais Uma Verdade
Paula Fernandes – Jeito do Mato
Zezé Di Camargo & Luciano – O Defensor (ao vivo)
Diogo Nogueira ft. Hamilton de Holanda – Salamandra
Paulinho da Viola – Onde a Dor Não Tem Razão
Luiz Melodia – A Voz do Morro (ao vivo)
Jorge Aragão – Coisa da Pele (ao vivo)
Mart’nália – Cabide
Mumuzinho – Eu Mereço Ser Feliz (ao vivo)
Pixote – Coisas do Amor/Você Pode (ao vivo)
Harmonia do Samba – Molejinho
Sabotage – País da Fome: Homens Animais
Emicida – Rotina
Eminem – Lose Yourself
Filipe Ret – Neurótico de Guerra
The Weeknd ft. Daft Punk – Starboy
Chiclete com Banana – Meia Lua Inteira (Capoeira Larará)
Ara Ketu – Ara Ketu Bom Demais
Banda Eva – Beleza Rara
Filhos de Jorge – Vai Que Cola “Melanina”
Vivaldi – Violin Concerto in E Major, RV 269, No. 1, Spring: I. Allegro
Tchaikovsky – The Nutcracker, Op. 71, Act 2: No. 13 Waltz of the Flowers
Mozart – Serenade in G Major, K. 525 “Eine kleine Nachtmusik”: 1. Allegro
Chopin – “Grande valse brillante” in E-Flat Major, Op. 18

Link da Playlist:


Gráficos por 7Hz:



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