AUDIOSENSE DT300

>>Caso você seja novo aqui, recomendo que leia a página “Apresentação”<<

INTRODUÇÃO:

A Audiosense é uma empresa chinesa fabricante de fones de ouvido intra-auriculares e também acessórios de áudio como cabos, eartips e Cases. A empresa foi fundada no ano de 2012 e ganhou bastante notoriedade nas comunidades de áudio após lançar o T800, fone com 8 armaduras balanceadas (BAs), muito bem elogiado, tanto pelo som como pelo design.

O primeiro fone deles que eu testei foi o Audiosense DT200, fone com duas armaduras balanceadas (BAs) por lado. Na ocasião, foi também o primeiro fone que ouvi com apenas esse tipo de driver na composição interna, até então só havia escutado híbridos e Drivers Dinâmicos (DDs). Hoje eu dou mais um passo nesses fones “Multi-BAs” e farei a análise do Audiosense DT300.

O DT300 foi lançado em 2021 e segue a linha do DT200, mas com o diferencial que agora são 3 BAs por lado. O DT300 está sendo vendido pelo preço oficial de $179 dólares na loja oficial da Audiosense no AliExpress. O fone foi apenas produzido na cor azul/transparente.

Link da Audiosense:

https://www.audiosense.cn/

https://pt.aliexpress.com/store/3115056

https://pt.aliexpress.com/item/1005003069224437.html

ESPECIFICAÇÕES:

(3) Três Armaduras Balanceadas (BA) da Knowles por lado
Knowles CI-22955
Knowles ED-29689
Knowles WBFK-30095
Frequência: 20Hz – 22kHz
Sensibilidade: 106dB ± 3 dB (1kHz)
Impedância: 11Ω
Isolamento: 30dB
Plugue: 3.5mm banhado a ouro
Cabo: 125cm
Material do cabo: Cobre banhado a prata
Conectores: MMCX removível
Peso: 5.8g (um lado)

ASPECTOS FÍSICOS:

Começar com o que chama logo a atenção: a “Shell” (ou corpo/concha). Sem dúvidas é um dos mais bonitos que já testei até o momento, se não o mais bonito. Tá disputando o pódio com o IKKO OH1S e o Shozy Form 1.1 dos mais bonitos que já testei.

Eartips (ou ponteiras/borrachinhas). Tenho que reconhecer que a Audiosense melhorou significativamente essa questão das eartips inclusas. São três tipos diferentes de eartips em silicone e apenas um tipo em foamtips (de espuma). As que possuem o tubo na cor amarelo/verde marca-texto, tem o mesmo mecanismo de uma SpinFit, aquela molinha no meio do tubo, são muito boas. E as outras que são cada par com um tubo de cor diferente, eu achei bem interessante, elas são meio que genéricas da Sony (EP-EX11), tem uma textura muito macia e agradável. Por sinal, essas similares às da Sony – canto superior direito das fotos – foram as eartips que usei pra fazer a avaliação do fone, no tamanho M. Essas eartips coloridas podem ser encontradas à venda separadamente na loja oficial da Audiosense no AliExpress.

Uma observação: Mesmo eu tendo elogiado a quantidade de eartips que a Audiosense colocou, achei que exclusivamente aqui para ocasião, eles esqueceram de colocar pelo menos um tipo com “Wide Bore” (bocal aberto). Mesmo eu que não me dou muito bem com esse tipo de eartip, achei que seria de muita utilidade, pois testei com umas “Wide Bore” que tenho aqui e pude me agradar com o resultado.

Cabo. O cabo desse fone é basicamente o mesmo cabo do DT200, só que ao invés de ser banhado a cobre, esse aqui é banhado a prata. Honestamente, o cabo é bom no sentido da usabilidade, não embola facilmente, é bem leve, bem maleável, fácil de ser enrolado pra guardar. Mas em termos estéticos, acho que a Audiosense poderia ter mudado algumas coisas, tipo, o plugue P2 é muito simples, na minha opinião continua com um aspecto mais “inferior”. Acho que não custaria muito pra eles colocarem uns componentes um pouquinho mais ‘premium’ no cabo. Alguém pode dizer “ah mas isso é subjetivo”. Ok, mas eles colocam os mesmos cabos em basicamente todos os fones, de um com preço de $99 USD a um de $500 USD.

Os “Earhooks” (ganchos de orelha). Pra mim essa parte talvez seja a que menos me agradou no cabo, quiçá no fone inteiro. Eu sou chato com encaixe e conforto. Assim como no DT200, o earhook segue o mesmo formato, não houve alteração na angulação. Eu gostaria que eles viessem contornando bem rente a parte de trás do meu ouvido, só que não é isso que acontece, ele fica meio que sem encostar na minha orelha. A crítica que eu faço é só com relação ao formato, porque é como se tivesse uma peça que não servisse pra nada ali, nos meus ouvidos.

Conectores MMCX. Aqui houve uma melhora com relação à questão da rotação. Ainda não é uma conexão 100% isenta de movimentação, mas já consegue ter mais firmeza e não fica fazendo movimento giratório, como acontece com a unidade que testei do DT200.

O “Chin Slider” (aquela peça que ajusta a divisão dos cabos que vão para os falantes). Essa peça realmente funciona aqui na ocasião, e sem dúvidas é uma das que mais funcionou dentre os cabos que pude testar. A peça realmente fica fixa no local que você escolhe e é até preciso fazer um pouquinho de esforço pra deslizar pelo cabo.

Encaixe. O encaixe pra mim foi um ponto bem positivo, o fone é do tipo colocou e já foi, não precisa fazer mais nada. Um encaixe super estável nos meus ouvidos, não fica balançando ou como se tivesse folgado. Ficou uma partezinha protusa pra fora dos meus ouvidos, mas isso só influencia na questão estética mesmo. Acho que o encaixe do DT300 poderia ser ainda melhor se a Audiosense tivessem mudado o detalhe dos Earhooks, aí sim ia ficar completamente do jeito que eu gosto.

O isolamento passivo também é muito bom. Dos IEMs que testei até hoje, acho que esse é o melhor nesse quesito. Engraçado que antes era o DT200, agora passou o bastão para o DT300. O isolamento desse fone é tanto que pra algumas pessoas eu acredito que ele possa causar uma sensação de pressão, principalmente pra pessoas com o canal auditivo mais estreito. Mas o engraçado é que o bocal não é largo, se fosse eu ia ser o primeiro a acusar porque eu não gosto de fone com bocal muito espesso. Acho que isso é realmente uma característica da união da eartip com o ângulo de inserção.

Conforto. O conforto é ótimo, o fone é feito com uma resina de extrema qualidade, é tudo muito liso, você nem sente que tem algo entrando em contato com a pele, ou seja, já dá pra saber que ele não deu nenhum ponto de pressão nos meus ouvidos. Pude usar o fone por bastante tempo e não senti desconforto. O fone eu acho leve mas não tão leve quanto um fone feito de plástico.

Case (ou estojo de guardar o fone). Eu sempre preciso abrir um parágrafo pra esse Case da Audiosense, porque igual a ele não tem, é simplesmente um “Bunker”. Dá pra colocar mais do que o fone ali dentro… um dongle, um DAP pequeno, ou até um desses receptores bluetooth. Esse Case também é vendido separadamente pela loja oficial da Audiosense no AliExpress. De acessórios restantes, o produto acompanha uma escovinha pequena para limpeza, e o folheto de garantia.

Agora uma observação final sobre a construção do produto. Como ele tem a Shell (corpo) transparente, é possível identificar – em parte – as BAs que foram colocadas dentro do fone. Então, eu pude constatar que a minha unidade veio com BAs de numerações diferentes mas em posições iguais. Tipo, elas tem o mesmo tamanho e estão no mesmo lugar dentro do fone, porém quando comparo o lado esquerdo com o lado direito, é possível visualizar que são de numerações diferentes (ambas possuem a logomarca da Knowles). Na prática – em termos sonoros – eu não constatei nenhuma diferença de um lado pro outro, mas também não posso afirmar se de fato não há alguma diferença no som entre os lados.


ASPECTOS SONOROS:

Vamos fazer um pequeno contexto antes de prosseguir com os aspectos sonoros. A Audiosense colocou no anúncio do fone um gráfico de resposta de frequência (FR) que não é bem a resposta de frequência original do fone… é e não é.

O que aconteceu foi que a empresa fez a medição com um adaptador de 80 Ohms de impedância, só que ela “esqueceu” de colocar isso no anúncio, ou muito menos de ter colocado um adaptador entre os acessórios que vem com o produto. Ou seja, um adaptador de impedância nitidamente altera a sonoridade do fone, só que, por a empresa não ter explicado isso ou ter disponibilizado o acessório (que era a obrigação, no mínimo), então, a sonoridade do fone – no meu entender – é sem o adaptador. Sendo assim, a review desse fone foi sem adaptador de impedância.

A sonoridade do Audiosense DT300 eu considero Warm-Neutral (Quente-Neutro). Olhando o gráfico de resposta de frequência (no final da página), parece ser um fone bem escuro e sem muita vida, mas só parece mesmo, é aquela máxima de que gráficos não dizem tudo sobre um fone. É um fone que tem uma sonoridade bem agradável e com um Plus na região dos graves. Acredito que seja um fone interessante pra quem quer fugir das sonoridades mais vibrantes/energéticas mas não quer um fone totalmente enfadonho, sem grave. Eis aqui uma boa pedida nesse sentido.

Vamos começar pela região de maior destaque no DT300: Os graves. Em termos quantitativo, é a frequência que mais sobressai no fone, é como se estivesse sempre um passo acima das outras. Porém, as coisas podem mudar de acordo com a quantidade de grave que vem da gravação. Por exemplo, escutando um Reggae aqui, o grave ficou bem pra frente, com boa presença, agora, quando escutei um MPB tipo Voz e Violão, o grave ficou mais comedido e bem acertado. Eu tendo a gostar de fones com graves (mas nada exagerado), acho que o DT300 tem uma quantidade boa de graves pra adicionar uma “diversão” à apresentação do fone.

O fone não sofre de “roll off” (queda) nos sub-graves, ele consegue alcançar os sons mais profundos. Os médio-graves são bem lineares e se estendem em sentido aos médios, o que faz com que a apresentação tenha uma sensação de preenchimento, de um grave com bastante corpo. Felizmente ele não abafa os médios, um pouco mais certamente iria. É um grave que não deve nada ao de um Driver Dinâmico, eu pude fazer umas comparações com fones com DD e achei a eficiência da BA do DT300 muito satisfatória.

Em termos qualitativos, é um grave forte, autoritário, o impacto é bem audível. Tem boa extensão, boa definição, boa articulação. O timbre é mais Warm (quente). Talvez um pouco “grosso” pro meu gosto, porque eu prefiro mais sub-grave e menos médio-grave em diante, mas eu consigo viver com essa sonoridade tranquilamente, é só uma questão de preferência. Não é estrondoso, não é lamacento, não é lento. Achei um grave que se adapta muito bem às circunstâncias.

Agora passando pros médios. Em termos quantitativos, vai ter sim um recuo nessa região. Se você vem de um fone com muito médio-agudo, provavelmente logo sentirá essa diferença, mas felizmente a parte qualitativa supre essa menor projeção com muito detalhamento e transparência, tudo aqui fica suave mas com muita nitidez. Uma caixa de bateria por exemplo, nunca soa ríspido ou forte demais.

No quesito vozes, a BA dedicada fez um excelente trabalho, parece ter feito um recorte exato do local das vozes. A qualidade dos vocais também é excelente, passa muita sensação de fidelidade e articulação. Vozes masculinas ganham a batalha sobre as femininas. O fone tem esse lado Warm (quente) que acaba beneficiando as vozes mais graves/encorpadas. Vozes femininas nunca escapam pro lado agressivo, sempre ficam num patamar linear, não dão aquele ataque, cantores/cantoras com timbre soprano não soam muito alto. Achei que o fone se dá muito bem com vozes mais doces e sussurrantes.

Chegando na região aguda, em termos quantitativos, temos algo interessante. A região num contexto geral não é muito destacada, a presença é mais suave, mas eu senti que em uma determinada faixa dos agudos, existe um pico que faz com que o som ganhe uma coloração maior e fique mais cristalino. Mas musicalmente eu só presenciei isso em raríssimas situações e quando na ocasião o instrumento tocado era o Carrilhão. Mesmo com esse fato, eu posso afirmar tranquilamente que esse fone é sim ideal pra quem busca redução de agudos ou fugir da fadiga auditiva.

Em termos qualitativos, os agudos tem boa extensão, não possuem rispidez, não apresentam sibilância, não são estridentes ou afiados, tem um ótimo detalhamento mas não a nível de micro detalhamento. Os transientes eu não achei tão rápidos e precisos, tipo, pra mim, com o IKKO OH1S por exemplo, essa característica era muito mais evidente. Chimbais não soam agressivos, assim como pratos (crash, splash, etc), tudo fica bem confortável e suave de se ouvir.

Palco sonoro (soundstage). A sensação de palco sonoro no DT300 eu achei muito boa, ele consegue ter boa amplitude horizontal e boa profundidade, embora mais amplitude do que profundidade. Não sinto sensação de aperto ou muita proximidade no som, a medida encontrada aqui foi bem acertada, no meu ponto de vista. Em apresentações ao vivo fica como se cada músico tivesse o seu espaço com um pouco de folga pro outro.

Separação instrumental. A separação dos instrumentos eu achei excelente, é um ponto forte desse fone. Gravações mais limpas você consegue identificar os instrumentos com bastante fidelidade. Teve uma música que escutei que parecia que eu estava sentado na cadeira do baterista e ouvindo ele tocar cada parte do instrumento no seu devido lugar, os pratos mais acima, o resto mais embaixo (lembrando que isso pode variar também de acordo com a gravação e outros processos durante a produção da música).

Driver Flex. Fones só com BAs não correm o risco de apresentar Drivex Flex, então, essa parte pode ser descartada da review.

Amplificação. A amplificação do DT300 é um capítulo interessante. Ou na verdade, a não necessidade de uma amplificação dedicada. O fone é extremamente sensível. Eu fiz a review usando o Earstudio HUD100MK2 na saída Padrão (de menor amplificação), e me espantei com o baixíssimo nível de volume necessário para que o fone já tivesse entregando a sonoridade desejada. Comigo aqui variou entre 15% a 25% de volume e já estava de ótimo e bom som. Pra mim a maior parte do tempo eu passei na média disso aí, 20% (usando o Dac/Amp conectado ao notebook). Quando eu coloquei por volta dos 40%, eu senti que dali em diante o fone já estava indo pro lado da distorção.

Eu coloquei também direto na placa de áudio do meu notebook e também no smartphone, e acho que também ele desenvolveu muito bem. No notebook também ficava ali por 25%. No smartphone a qualidade do áudio ficou até melhor que no notebook, mas a capacidade de amplificação é menor, então pra mim ficou ali por volta dos 11-12 níveis, de 15 disponíveis.

ASPECTOS MUSICAIS:

Não vou me alongar muito se não essa review vai ficar muito extensa, mas o DT300 superou minhas expectativas. Com o passar do tempo eu fui me acostumando com a sonoridade do fone e pude me dar por satisfeito com uma quantidade boa de gêneros.

Música Eletrônica. A minha primeira experiência com fones Full-BA eu achei que o som não ficou do jeito que eu acho que deveria ficar pra o gênero citado. Aqui com o DT300 as coisas já mudaram, o fone conseguiu desenvolver de forma bem satisfatória, o grave consegue ter uma dinâmica parecida a de um DD.

Hip-Hop e Rap ficou bom, mas confesso que Hip-Hop ficou melhor do que Rap, talvez seja alguma questão com a masterização das músicas que ouvi aqui, mas no geral, ambos os gêneros ficaram bons.

Reggae ficou entre os melhores gêneros que testei, por incrível que pareça, o grave tem o destaque sem exagero. A apresentação ficou “equilibrada” sem faltar “diversão”.

Metal. Eu considero esse um fone bom pra Metal mas existe duas situações aqui. A primeira é a questão de evitar a fadiga auditiva, o fone também tem um bom palco sonoro, e um timbre mais Warm (quente), o que favorece os riffs de guitarra. Por outro lado, tem a questão da sensibilidade do fone, sei que algumas pessoas vão querer colocar um volume mais alto e aí talvez o fone não seja muito indicado pra fazer isso.

POP ficou muito bom, é um gênero fácil de encaixar com muitos fones, se tiver um pouco de grave pra mim já consegue se salvar, e na ocasião aqui teve isso.

Rock ficou bom, uma música ou outra eu quis um pouco mais de energia, mas aí a música muda e você esquece disso, principalmente os Rocks mais antigos, porque nesses ficou tudo muito bem executado, na minha opinião.

Blues ficou muito bom, eu até achei que não iria ficar bom por causa das guitarras, achei que iam ficar mais apagadas, só que não foi o caso. Passou no teste.

MPB ficou ótimo, todas as músicas que testei o fone combinou, se bem que MPB é um gênero bem suspeito, combina com quase tudo muito facilmente.

Samba e Pagode. Samba ficou ótimo, a separação instrumental dá outra vida à apresentação. Pagode seguiu a mesma premissa, mas acho que combinou mais com os pagodes românticos, isso porque tem menos instrumentação do que um pagode mais pra frente, a apresentação fica mais “limpa”, é mais fácil de distinguir as informações, ou seja, a separação instrumental fica melhor ainda.

Forró ficou excelente, equilíbrio perfeito na apresentação, todos os instrumentos tocando de forma muito harmoniosa.

Sertanejo ficou legal, apesar de não ser muito minha praia mas achei que ficou bem coerente, nada fora do necessário, nem faltando.

Axé eu não curti, achei que o som ficou “Warm” e não faz despertar aquela energia que o gênero necessita, tipo gerar aquela adrenalina no corpo, não senti.

Bossa Nova ficou ótimo, um som bem relaxante, eu coloquei outras músicas aqui além dessas que tão na playlist e achei que deu bom com todas elas.

Jazz eu não curti, mas é coisa de gosto mesmo, quando você escuta outro fone que gosta mais, é complicado, eu achei que precisou um pouco mais de detalhamento e ser menos Warm (pra o que eu curto).

Música Clássica também não achei que ficou essas coisas todas. Por uma parte a separação instrumental e o Palco sonoro ficaram legais, mas por outro lado, eu gostaria que tivesse mais detalhamento e quantidade nos médio-agudos e agudos.
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Gosto é subjetivo, então aqui vai a lista dos estilos musicais que eu achei que combinaram mais com esse fone. Lembrando que foram apenas alguns gêneros testados e alguns poucos artistas. Se eu coloquei que combinou com tal estilo e outro não, não significa que você não possa ouvir o seu gênero musical preferido com este fone e adorar. Então, aí vai:

Combinaram:

Eletrônica
Rap
Hip Hop
POP
Metal
Reggae
MPB

Rock
Blues
Bossa Nova

Sertanejo
Samba
Pagode
Forró

Nem tanto:

Axé
Jazz
Clássica




COMPARATIVO: DT300 x DT200

Primeiramente dizer que são produtos distintos, essa comparação é só uma base mesmo. São fones que necessitam de amplificações totalmente diferentes, eu preciso tentar ajustar os volumes pra que fiquem “iguais” à base do ouvido mesmo. As eartips usadas em cada fone foram completamente diferentes também. O DT300 são 3 BAs, enquanto o DT200 só 2 BAs. Lembrando que nessa parte as informações são sempre de um fone em relação ao outro.

  • DT300 mais Warm, DT200 com timbre mais seco.
  • DT200 com tonalidade um pouco mais coerente.
  • Vozes femininas melhor no DT200, masculinas no DT300.
  • Médios mais detalhados no DT300.
  • Separação instrumental melhor no DT300.
  • Mais palco sonoro (soundstage) no DT300.
  • Mais transparência no DT300.
  • Mais arejamento no DT300.
  • Mais detalhamento no DT300.
  • Agudos irrisoriamente mais cristalinos no DT300.
  • Grave mais preenchido no DT300.
  • DT300 mais fácil de empurrar (mais fácil de obter distorção também).
  • DT200 menor a Shell (corpo), mais conforto.
  • DT200 sem partes protusas pra fora do ouvido.
  • Encaixe melhor no DT300, mais estável (subjetivo).
  • Isolamento discretamente melhor no DT300.

A diferença de um fone pro outro na projeção das vozes foi bem pequena, eu não me preocuparia com isso caso a pessoa tenha o DT200 e esteja cogitando ir para o DT300. Nos gráficos tem ali uma diferença entre ambos na região dos 3k, mas eu achei que na prática isso não impactou muito (minha opinião).

O DT300 na minha opinião ganha do DT200 em praticamente quase todos os aspectos. Como eles se aproximam em termos de sonoridade, eu posso afirmar que o DT300 é sim um upgrade do DT200. O preço do DT300 é $179 dólares, o do DT200 é $149 dólares, mas na “Early Bird” o DT300 ficou com um desconto de praticamente o mesmo preço do DT200.

MÚSICAS TESTADAS:

Dire Straits – Sultans of Swing
Jack Thammarat – Back to the Start
Slayer – Angel of Death
Pantera – The Great Southern Trendkill
Deicide – Once Upon the Cross
Entombed – Left Hand Path
Immortal – Norden on Fire
Mayhem – Freezing Moon
Dimmu Borgir – In Death’s Embrace
Iron Maiden – Aces High
Angra – Carry On
Korn – Freak On a Leash
Slipknot – Left Behind
Paramore – Monster
AC/DC – Moneytalks
KISS – Heaven’s On Fire
Scorpions – Rock You Like a Hurricane
Jethro Tull – Locomotive Breath
Pink Floyd – Time
The Rolling Stones – Wild Horses
Queen – I Want to Break Free
Kings of Leon – Supersoaker
Red Hot Chili Peppers – Californication
The Strokes – You Only Live Once
Coldplay – Viva La Vida
Charlie Brown Jr – Lutar Pelo Que é Meu
Sade – Cherish The Day
Eric Clapton & B.B. King – Ten Long Years
Clube de Patifes ft. Luiz Caldas – Hey Mama
Stevie Ray Vaughan – Pride and Joy
Gary Clark Jr – Catfish Blues
Jimi Hendrix – Little Wing
Kenny G – Songbird
Boney James – Full Effect
Dave Holland Quintet – Prime Directive
Kenny Wheeler – Seven Eight Nine (part 1)
Keith Jarrett Trio – You’ve Changed
Diana Krall – Where or When
Enya – May It Be
Loren Allred – Never Enough
Bob Marley & The Wailers – Is This Love
Edson Gomes – Malandrinha
Adão Negro – Louco Louco
Gregory Isaacs – Cool Down The Pace
Diamba – Miscigenação
Skrillex – Scary Monsters And Nice Sprites
Armin van Buuren – This Is What It Feels Like
The Timewriter – Tenda Count
Alok – Piece of Your Heart (remix)
Hardwell feat. Amba Shepherd – Apollo [Mix Cut]
Tom Jobim – Desafinado
João Gilberto – Sampa
Roberto Menescal & Andrea Amorim – O Barquinho
Caetano Veloso & Maria Gadú – O Quereres (ao vivo)
Gilberto Gil – Aos Pés da Cruz (ao vivo)
Djavan – Pecado (ao vivo)
Chico Buarque – Renata Maria (ao vivo)
João Bosco – Mano Que Zuera
Vanessa da Mata ft. Ben Harper – Boa Sorte/Good Look
Ed Motta – Minha Casa, Minha Cama, Minha Mesa
Ney Matogrosso – O Tempo Não Para
Rita Lee – Doce Vampiro
Lenine – Martelo Bigorna
Kid Abelha – Como Eu Quero
Negra Li – Venha
Luiza Possi – Over The Rainbow
Michael Jackson – Beat It
Madonna – Like a Virgin
George Michael – Careless Whisper
Daft Punk – Give Life Back to Music
Adele – Rolling in The Deep
Geraldo Azevedo – Chorando e Cantando
Dominguinhos – Preciso do Teu Sorriso
Flávio José – Tareco & Mariola
Alcymar Monteiro – Lindo Lago do Amor
Fernando e Sorocaba – Vendaval/Bala de Prata (ao vivo)
César Menotti & Fabiano – Só Mais Uma Verdade
Paula Fernandes – Jeito do Mato
Zezé Di Camargo & Luciano – O Defensor (ao vivo)
Diogo Nogueira ft. Hamilton de Holanda – Salamandra
Paulinho da Viola – Onde a Dor Não Tem Razão
Luiz Melodia – A Voz do Morro (ao vivo)
Jorge Aragão – Coisa da Pele (ao vivo)
Mart’nália – Cabide
Mumuzinho – Eu Mereço Ser Feliz (ao vivo)
Pixote – Coisas do Amor/Você Pode (ao vivo)
Harmonia do Samba – Molejinho
Sabotage – País da Fome: Homens Animais
Emicida – Rotina
Eminem – Lose Yourself
Filipe Ret – Neurótico de Guerra
The Weeknd ft. Daft Punk – Starboy
Chiclete com Banana – Meia Lua Inteira (Capoeira Larará)
Ara Ketu – Ara Ketu Bom Demais
Banda Eva – Beleza Rara
Filhos de Jorge – Vai Que Cola “Melanina”
Vivaldi – Violin Concerto in E Major, RV 269, No. 1, Spring: I. Allegro
Tchaikovsky – The Nutcracker, Op. 71, Act 2: No. 13 Waltz of the Flowers
Mozart – Serenade in G Major, K. 525 “Eine kleine Nachtmusik”: 1. Allegro
Chopin – “Grande valse brillante” in E-Flat Major, Op. 18

Link da Playlist:

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