LETSHUOER D13

>>Caso você seja novo aqui, recomendo que leia a página “Apresentação”<<

INTRODUÇÃO:

A LETSHUOER, anteriormente conhecida como “SHUOER”, é uma empresa chinesa fabricante de fones intra-auriculares (IEMs), DAC/AMP Dongles, e acessórios de áudio. Fundada em 2016, a empresa precisou recentemente rebatizar o nome devido a direitos de registro em outro país, então, é a mesma empresa de sempre, só precisou modificar o nome.

Meu primeiro contato com um fone da empresa foi com o LETSHUOER S12, planar magnético que fez sucesso no hobby. Agora tenho a segunda oportunidade de testar um fone da empresa, o LETSHUOER D13. O D13 foi lançado em 2022 e possui apenas um driver dinâmico por lado, o famoso Single DD.

O LETSHUOER D13 está sendo comercializado na loja oficial da LETSHUOER no AliExpress pelo de preço $119 dólares (USD). O fone foi fabricado nas cores: Azul (Blue) ou Preto (Black). O D13 possui a opção de escolha dos plugues em: 3.5mm ou 4.4mm (balanceado).

Link da LETSHUOER:

https://letshuoer.net/

https://www.aliexpress.com/store/1102597645

https://pt.aliexpress.com/item/1005005249026586.html


ESPECIFICAÇÕES:

(1) Driver dinâmico (DD) de 13mm DLC – N52 Neodímio
Frequência: 20Hz – 20kHz
Sensibilidade: 105dB±1dB
Impedância: 16Ω
Distorção: 0.16%±0.1
Cabo: Cobre de alta pureza (216 fios)
Tamanho do cabo: 1.25m
Plugue: 3.5mm (reto) banhado a ouro
Conectores: 2 pinos 0.78mm
Bocal destacável
Diâmetro do bocal: 5.9mm
Material da shell: Liga de alumínio
Peso: 5.6g (cada fone)


ASPECTOS FÍSICOS:

Eartips (ou ponteiras/borrachinhas). Como sempre, vamos começar pelas eartips, mas dessa vez temos algo interessante a ser abordado. Vieram apenas eartips de silicone, as “brancas”, nos tamanhos P/M/G, e as “cinzas”, nos tamanhos P/M/G.

O que aconteceu foi o seguinte, essas “cinzas” não vieram os 3 pares do mesmo estilo… Explico, o tamanho M delas veio em estilo wide bore (bocal aberto), e os tamanhos P e G vieram com um furo mais estreito (?!). Pois bem, não entendi o que aconteceu mas provavelmente alguém lá na fábrica acabou errando no tipo de ponteira. Observem lá na foto que eu deixei até ela separada para que vocês pudessem visualizar melhor o que estou comentando.

Bem, isso parece ser uma besteira, mas esse detalhe impactou diretamente em toda minha experiência com o fone, porque certamente eu iria usar justamente a eartip cinza no tamanho M (a qual deveria ter vindo). Eu testei as “brancas” e acabou reduzindo os graves e o som ficou mais “seco”, além de também não ter me dado bem no quesito conforto, encaixe, inserção, isolamento. Mudou muita coisa, então eu decidi partir pra outra alternativa, algo que talvez não seja tão legal quando se faz uma avaliação de fone… Mas como sempre digo, sou hobbista e esse é um espaço subjetivo.

A solução que encontrei foi usar a SpinFit CP100+, com ela achei que o som ficou da forma como eu entendo que ele deveria ser. Sendo assim, a CP100+ foi a eartip escolhida para fazer a avaliação do fone (no tamanho M). Então, atenção, pois todo resto da avaliação a seguir será com base nessa ponteira citada.

O que não entendi foi o por que da empresa não ter colocado os mesmos tipos de ponteiras que acompanham o LETSHUOER S12, ele tem umas ponteiras de silicone “toda cinza” que eu gostei muito, são bem macias, uma das melhores eartips que já testei vindo diretamente com um fone.

Cabo. A empresa optou por colocar um cabo de cobre de 4 tranças com uma cor puxada pro marrom. A princípio é um cabo que não chama muito a atenção, mas eu posso garantir a vocês que ele é muito bem feito e funcional. Em termos estéticos ele lembra em parte o cabo do Tin HiFi P1 MAX, porém esse do D13 ainda é mais escuro um pouco. Eu tenho um pouco mais de preferência por cabos prateados, mas eu confesso que não me importei com isso quando comecei a testar esse. O cabo do D13 é realmente um cabo muito bom, basicamente eu só vi pontos positivos nele. Ele é até melhor que o cabo do S12 – ainda que eu ache o cabo do S12 mais bonito – mas o cabo do D13 é mais leve que o cabo do S12, esse detalhe foi uma das poucas críticas que eu pude fazer ao S12, o cabo dele meio que gera um certo desconforto em longas audições (na minha opinião). Achei o cabo do D13 fácil de enrolar pra guardar, ele fica do jeitinho certo após enrolar, ele é ótimo no manuseio, também não pega memória, e tem pouca microfonia, o trivial.

Earhooks (ou ganchos de orelha). Achei que são bons earhooks, tem uma curvatura que eu considerei ótima pra mim, contorna bem rente a parte de trás da minha orelha e acaba deixando o fone com um encaixe mais estável. A única ressalva que faço é que esses earhooks tem aquela ondulação que acompanha o trançado do cabo, e isso em alguns casos pode gerar algum desconforto. Mas no caso aqui eu não percebi essa questão, provavelmente por ser um cabo mais fino e leve. Num contexto geral, não vi nenhum problema aqui, os ganchos são maleáveis e cumpriram com o que se propões de maneira correta.

Conectores. O D13 possui conectores do tipo “2 pin” (dois pinos), que é a minha preferência e está voltando a ser o tipo de conector mais almejado pelos proprietários de IEMs. Na minha opinião, esse tipo de conector deixa o fone numa posição fixa, isso é, ele fica mais estável, diferente de conectores MMCX que acabam rotacionando (alguns de forma até excessiva). A indicação para encaixe dos pinos no fone é feita pelo uso das cores: Vermelho= lado direito, e Azul= lado esquerdo. O corpo dos fones até vem com a indicação de encaixe pelas letras L & R, porém os conectores não possuem as letras. Como disse antes, toda a operação vai ser baseada pelas cores. Não percebi nenhum problema na conexão dos pinos com os fones, tudo como o esperado.

Chin Slider (peça que regula a abertura dos cabos que vão para os falantes). Aqui vai uma notícia positiva para aqueles que tem o costume de utilizar essa peça: funciona! E funciona 100%. A peça fica bem estável na posição que você coloca. Dito isso, acho que não preciso dizer mais nada. Próximo item!

Encaixe. Eu confesso a vocês que sempre tive um pouco de receio com esses fones que tem o corpo em formato de “rodinha”/”bolinha”, mas esse sentimento caiu por terra quando eu fiz a avaliação do TRN TA1 MAX, ali eu pude notar que eles são tranquilos (tirando por esses dois que testei até o momento). Então, o encaixe do D13 foi bem de boas, embora eu admita que tive um pouco de insatisfação com o encaixe das eartips stock (que vem com o fone), mas com a CP100+ resolveu tudo, o fone ficou bem estável e sem partes protusas pra fora do meu ouvido. A inserção do fone no meu canal auditivo eu achei de média para funda. O isolamento eu achei bom (influência direta das trocas de eartips).  

Filtros destacáveis. O D13 tem a possibilidade de destacar os bocais do fone, gerando assim a possibilidade de aplicar um novo bocal com um novo filtro. Os bocais (filtros) são: os prateados (que já vem direto nos fones) e os dourados (inclusos como acessórios). O mecanismo é simples, rosquear e desrosquear. A qualidade de construção da peça é muito boa, não tem complicação nenhuma na hora de encaixar ou na hora de retirar o bocal. Os filtros prateados foram os escolhidos para fazer a avaliação do som desse fone. A análise da parte sonora dos filtros será no parágrafo exclusivo dentro do bloco “aspectos sonoros”.

Conforto. O conforto também é um ponto forte desse fone, o design contribui bastante para que o conforto seja ainda maior. Ele é um fone leve e muito bem finalizado, a superfície é bem lisa, não tive nenhum ponto de pressão. Eu achei ser um bom fone para longas audições, ainda que minhas sessões sejam de 2-3 horas seguidas. Agora, por mais que pense que o D13 seja um fone pequeno, eu abro uma observação para aqueles que tem um ouvido muito pequeno, porque acho que ele pode encostar na parte inferior da concha e quiçá gerar ali algum desconforto (subjetivo), aí nesse sentido, o TRN TA1 MAX é um pouco menor e mais leve que o D13, embora sejam produtos de faixa de preço diferente.

O fone vem com um Case (estojo) semirrígido pra guardar o fone. É o mesmo Case que vem com o S12, a diferença aqui é que o cabo do D13 é mais fino que o do S12, então o fone fica um pouco mais folgado dentro do Case. É um bom Case, é bonito e o zíper é de boa qualidade. Eu tenho preferência por Cases rígidos com fechamento magnético, mas esse modelo aqui já está de bom grado.



ASPECTOS SONOROS:

Atenção: se você pulou direto para essa parte da avaliação, eu informo que houve uma importante modificação nas ponteiras desse fone, então, eu recomendo que procurem o parágrafo das “eartips” para compreender melhor o restante da avaliação.

A sonoridade do LETSHUOER D13 eu considero como V-shape (desenho em V), eu diria que ele se inclinaria para um lado Warm (quente) mas não necessariamente ele seria um fone essencialmente “quente”. A proposta sonora dele é basicamente ter um bom destaque na região dos graves, médios centrais mais recuados porém médio-agudos mais enfatizados, e agudos de moderados a altos. É um fone que eu colocaria como “divertido” e que traz uma pegada mais “vívida”, e em parte ate energética.

Engraçado que o D13 me lembra o S12 em alguns aspectos, é como se o D13 fosse um S12 com driver dinâmico, mas claro, existem suas diferenças entre os fones, o D13 tem mais carne na região dos subgraves em comparação ao S12, já o S12 por sua vez traz uns agudos um pouco mais altos e mais brilhantes. Na minha concepção, o S12 eu encaro como um fone que se inclina mais pro lado do Bright (frio/brilho), e o D13 eu acredito que tende mais para o lado Warm (quente). O S12 eu entendo como um fone mais “técnico”, e o D13 mais “musical” (embora tenha boas tecnicalidades também). Que fique claro que eu não comparei os dois lado a lado, foi mais uma comparação rápida baseada no que eu me recordo do S12.

Agora vamos aos quantitativos de graves do D13. A medida encontrada aqui foi bem satisfatória para mim, eles tem bastante presença, é sem dúvida a região de maior destaque desse fone. Certamente as pessoas que gostam de fones com aquela dose legal de graves irão se agradar. Acredito que os bassheads talvez possam exigir um pouco mais, porém prevejo que eles também não iriam se descontentar com a quantidade de graves que esse fone possui.

Eu gosto de graves, se não for nada exagerado, pra mim está bom (é o caso do D13). E esse fone também tem o tipo de grave que eu costumo me agradar mais, que é apresentar boa atividade na região dos sub-graves. Por mais que eu sinta que o D13 tenha mais foco na região dos sub-graves, os médio-graves também se fazem presentes, então é um fone que tem um grave bem completo (na minha opinião), Não sinto sensação de decaimento (roll-off), a extensão é muito boa.

Em termos qualitativos, os graves do D13 são bem dinâmicos, no sentido do movimento mesmo, você sente a força, a massa de ar, a intensidade, a fisicalidade, e isso tudo sem ser algo exagerado. Então, são graves que tem substância, autoridade, corpo, peso, são massudos. O impacto tem força e bem audível, você sente o pedal no bumbo da bateria dando aquela porrada segura. Não são estrondosos, não são abafados, não são lamacentos, e nem invadem os médios. São graves que tem uma boa definição, porém não são os mais “limpos” que já ouvi, o próprio S12 tem graves mais “enxutos”. Os graves do D13 ficam muito bom com contrabaixos, surdos, tubas (parte grave), bumbos.

Os médios centrais do D13 são um pouco recuados, tanto que não temos uma pancada muito agressiva em caixas de bateria, por exemplo. Mas os médio-agudos do fone são mais elevados e conseguem dar um destaque bom para alguns instrumentos como guitarra, sax, e para as vozes também, tudo sem soar agressivo. Então, o D13 mostra uma boa dose de clareza, resolução, e transparência. Eu achei essa ser a segunda melhor região do fone, sendo os graves a primeira.

As vozes aqui eu diria que tem um desempenho muito bom para ambos os tipo de vozes, mas é fato que o fone consegue dar uma vantagem para as vozes masculinas/graves, isso porque elas são valorizadas na apresentação, conseguem extrair aquela forte vibração das cordas vocais, a textura, o ronco, que as vozes mais baixas apresentam. Vozes femininas/agudas também ficam de forma bem interessante, você consegue sentir que elas possuem uma certa energia, que elas não ficam apagadas, elas ficam pra frente, só que também não para tanto, existem outros fones que conseguem extrair mais potencial desse tipo de voz, como por exemplo, o Aune Jasper.

Os agudos do D13 em termos quantitativos. Eu achei que aqui a quantidade fica entre o moderado e o alto, só que mais pro lado do moderado. O moderado seria você ter uma medida que te garante agudos na apresentação, nem em excesso, nem em falta. Então, são agudos presentes, porém que não roubam a atenção perante as outras frequências. Esse fone tem uma leve sensação de decaimento (roll-off) nos agudos mais altos, então a extensão ficou um pouco prejudicada, tipo, alguns sons muito finos você sente que há uma certa “perda” de intensidade. É um fone que eu recomendaria a uma pessoa que não é muito fã de agudos mas que também não quer um fone muito escuro (dark). De 0 a 10 em que 5 seriam agudos confortáveis, eu daria uma nota 6.5.

Em termos qualitativos, os agudos do D13 são controlados, seguros, “lineares”, sem coloração. O brilho é bem coerente, sem soar fino ou muito apagado. Não são afiados, não são estridentes, não são ríspidos. O fone tem um detalhamento que eu considero bom/Ok, nada que impressione, não chega a um nível de micro detalhamento, e a sensação de arejamento eu também achei Ok, poderia ser melhor, certamente o S12 leva a melhor nesses quesitos. Não encontrei nenhuma sibilância com o D13, nem em músicas que já tem um pouco de sibilância na gravação. Chimbais soam macios e sem rispidez, carrilhão não imprime excesso de brilho, pratos de condução (Ride) tocam de forma segura e sem estridência.

Filtros. Então, na parte sonora existe sim uma pequena alteração no som com a mudança dos filtros. Na minha opinião, os filtros dourados acrescentaram um pequeno destaque na região dos médios (médio-agudos) e nos agudos (ainda que nas FRs a região dos agudos não mostrem nenhuma modificação, porém eu achei que sim nas minhas audições). Já com os filtros prateados o som faz o processo inverso ao dos filtros dourados, eles diminuem o que foi destacado com o filtro anterior. A diferença é muito pouca, ainda acho que a troca das eartips geram mais diferença no som do que a troca pelos filtros.

Palco sonoro (soundstage). A sensação de palco sonoro eu achei boa. O som fica com uma boa sensação em termos de altura e largura, já profundidade essa sensação diminui e fica ali num meio termo, nem um som extremamente vindo ao longe, nem um som extremamente colado ao ouvido. Num contexto geral, eu achei que o fone entrega um bom palco sonoro, talvez não o melhor que já ouvi num fone mas também não te deixa na mão.

Separação instrumental. A separação instrumental eu achei boa. A imagem estéreo do fone é muito boa, é possível ouvir os instrumentos com boa definição, em termos de posicionamento dos instrumentos também eu achei muito bom, embora eu acho que fones híbridos levam uma certa vantagem contra fones “Single DD”… Depende do híbrido né, porque já ouvi alguns fones Single DD que tiveram desempenho melhor. O D13 eu achei um fone bem interessante pra ouvir bateria, porque você sente as partes do instrumento de forma bem coerente, principalmente o parte do bumbo, onde dá pra ouvir o “kick” de forma bem audível (lembrando que isso pode variar também de acordo com a gravação e outros processos durante a produção da música).

Driver Flex. O D13 é um Single DD (único driver dinâmico), então sempre tem o risco de apresentar Driver flex. Nos meus testes, o D13 foi aprovado, não apresentou nenhum sinal de driver flex. Nessa parte eu testei não só com as CP100+ mas também com as ponteiras stock.

Amplificação. Eu usei o DAC/AMP dongle XDUOO LINK2 BAL para fazer essa avaliação. A saída utilizada foi a 3.5mm SE e o dispositivo com seletor no modo “Normal”, ou seja, sem ganho. Posso afirmar que o D13 não necessita de amplificação dedicada para tocar corretamente. É um fone bem fácil de empurrar, dá pra rodar tranquilo de um smartphone. Eu fiz a avaliação com 25% de volume usando a escala de volume do Windows10, e pra mim o fone já estava com um som satisfatório. A maioria dos fones eu fico entre 35-40%, e no caso do D13 precisou de menos volume ainda.



ASPECTOS MUSICAIS:

Gostei do D13, ele combinou com uma lista boa de gêneros, acho que ele pode ser – assim como o irmão famoso S12 – chamado de “all rounder”, um fone que vai bem com muitos estilos musicais (na minha opinião).

EDM (Música Eletrônica). O grave conseguiu desenvolver tranquilamente com esse gênero, não tem nem muito o que pontuar então, pra mim tudo ficou ótimo aqui. Um grave vibrante sem soar fora da curva, é isso que eu busco quando busco ouvir música eletrônica. Destaque pro impacto que esse fone traz nessa região mais baixa, vem aquela fisicalidade que acaba estimulando o astral em quem está ouvindo. Fone mais que aprovado para EDM.

Hip-Hop e Rap. Aqui são gêneros que não precisam de graves mais destacados pra tocar bem, mas se tiver, então é melhor (eu penso). O bom é que se tem um pouco mais de grave algumas músicas vão desenvolver melhor, por exemplo, “Starboy – The Weeknd”, tem uma batida que acompanha a música toda e é bem mergulhada ali na região dos sub-graves, então, a música acaba ficando mais preenchida.

Reggae. Ficou bom, gostei do que ouvi aqui. Acredito que as pessoas que gostam de Reggae vão curtir essa sonoridade aqui. Certamente houve um destaque nos graves, não só pela quantidades de graves do D13, mas também porque é um gênero que tem ali um incremento maior com o som do contrabaixo. A apresentação ficou um pouco mais pro lado Warm (quente).

POP. Outro gênero que ficou muito bom, apesar de que já é um gênero bem fácil de combinar com diversos fones (pra mim). O que eu gostei aqui foi que a sonoridade não ficou agressiva, ríspida, e sim mais relaxante, descontraída, e sem perder a clareza do Pinna Gain.

Rock. Ficou muito bom. Pra quem gosta de escutar o contrabaixo, esse fone valoriza o instrumento. Outra coisa interessante, no começo de “Supersoaker – KOL” tem uma guitarra bem agressiva, só que aqui no D13 não soou tão intenso, eu achei isso muito bom, porque tem alguns fones que já entram lascando com tudo nessa intro. Fone bem tunado para o gênero (na minha opinião).

Metal. Fone excelente com esse gênero. Vozes e guitarras ficam com uma medida bem interessante, pra frente sem soar agressivo. Chimbal não cansa, fica mais baixo na gravação. E o grave deixa a apresentação com uma atmosfera bem visceral, pesada. O bom desse fone é que ele entrega energia e ao mesmo tempo eu não sinto que ele me cause fatiga. Todas as músicas que eu ouvi ficaram boas, as da playlist e outras que eu ouvi por fora.

Blues. Curti. Ficou basicamente o que disse com “Rock”, a diferença aqui é que o grave poderia ser um pouco mais baixo, entretanto, pra mim não chegou a afetar a apresentação, certamente um pouco mais afetaria. O interessante é que as guitarras tem um bom destaque, mas sem soarem de forma muita duras ou agressivas, pra mim elas ficaram numa boa medida.

MPB. Dizer uma coisa pra vocês… se eu só tivesse esse fone, daria pra escutar esse gênero tranquilamente, porém quando você escuta o gênero com um fone que você achou que combinou melhor, você fica com aquela máxima “esse fone ficou bom, mas eu prefiro o fone tal”. Então, foi o que aconteceu aqui, combinou mas eu vou declinar porque acho que em alguns momento a apresentação ficou “massuda” e sem micro detalhamento.

Bossa Nova. Eu achei que Bossa Nova ia ser o mesmo que achei com MPB, porém não foi o que percebi aqui. Ficou bom, talvez por não ser um gênero que utilize sons mais profundos (sub-graves), e talvez por ser um gênero mais cadenciado, então deu pra discernir tudo de uma forma melhor. Então, combinou.

Samba e Pagode. Esse fone vai muito bem com instrumentos percussivos, e é o que esses dois gêneros tem de sobra, então já ficou bem legal. Violão tem um som legal nesse fone, acaba realçando as notas mais graves, deixa o som mais encorpado. Confesso que poderia ter um pouco mais detalhamento e separação instrumental, mas de fato deu pra ouvir tudo de forma positiva. Pagode ficou até um pouco melhor que Samba.

Forró. Gostei muito. Ficou uma apresentação bem musical, todos os instrumentos tocando de forma bem harmoniosa. É diferente quando o fone combina forte, você sente a música entrar e alterar o seu estado de espírito. Aconteceu isso aqui com o D13. Se for pra pontuar algo, diria que só a separação instrumental poderia ser melhor, mas no contexto geral não impactou a apresentação.

Sertanejo. Esse é um gênero que não tenho costume de escutar, mas eu achei que ficou bem legal. A apresentação puxou um pouco pro lado quente (warm), o grave deu uma destacada, pra mim, não achei que isso atrapalhou o resultado, mas sou suspeito por não escutar o gênero no meu cotidiano.

Axé. Aqui aconteceu algo interessante, com o passar das músicas, eu achei que foi melhorando. De fato a primeira música a masterização não tá ajudando… É um fone que eu até considero como energético, mas assim, eu já ouvi o gênero com outros mais energéticos que o D13, e que tocaram o gênero de forma mais acertada (pro meu gosto). Acabei optando por combinou.

Jazz. Na primeira música que coloquei o grave já foi saindo do contexto (pro meu gosto). Então na verdade ficou fácil de decidir, eu prefiro fones com menos quantidade de graves pra esse gênero. Outra coisa, faltou um pouco mais de micro detalhamento, um pouco mais de separação instrumental também seria ótimo. Infelizmente não combinou.

Música Clássica. Violinos ficaram bem interessantes, porém na segunda música o grave saiu um pouco do normal, acabou gerando uma sensação de abafamento. Mais separação, mais soundstage, mais detalhamento, seriam características que melhorariam a apresentação (na minha opinião).


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Gosto é subjetivo, então aqui vai a lista dos estilos musicais que eu achei que combinaram mais com esse fone. Lembrando que foram apenas alguns gêneros testados e alguns poucos artistas. Se eu coloquei que combinou com tal estilo e outro não, não significa que você não possa ouvir o seu gênero musical preferido com este fone e adorar. Então, aí vai:

Combinaram:

Metal
Eletrônica
Hip Hop
Rap
POP
Reggae
Rock
Blues

Samba
Pagode
Sertanejo
Bossa Nova

Forró
Axé



Nem tanto:

MPB
Jazz
Clássica

MÚSICAS TESTADAS:

Dire Straits – Sultans of Swing
Jack Thammarat – Back to the Start
Slayer – Angel of Death
Pantera – The Great Southern Trendkill
Deicide – Once Upon the Cross
Entombed – Left Hand Path
Immortal – Norden on Fire
Mayhem – Freezing Moon
Dimmu Borgir – In Death’s Embrace
Iron Maiden – Aces High
Angra – Carry On
Korn – Freak On a Leash
Slipknot – Left Behind
Paramore – Monster
AC/DC – Moneytalks
KISS – Heaven’s On Fire
Scorpions – Rock You Like a Hurricane
Jethro Tull – Locomotive Breath
Pink Floyd – Time
The Rolling Stones – Wild Horses
Queen – I Want to Break Free
Kings of Leon – Supersoaker
Red Hot Chili Peppers – Californication
The Strokes – You Only Live Once
Coldplay – Viva La Vida
Charlie Brown Jr – Lutar Pelo Que é Meu
Sade – Cherish The Day
Eric Clapton & B.B. King – Ten Long Years
Clube de Patifes ft. Luiz Caldas – Hey Mama
Stevie Ray Vaughan – Pride and Joy
Gary Clark Jr – Catfish Blues
Jimi Hendrix – Little Wing
Kenny G – Songbird
Boney James – Full Effect
Dave Holland Quintet – Prime Directive
Kenny Wheeler – Seven Eight Nine (part 1)
Keith Jarrett Trio – You’ve Changed
Diana Krall – Where or When
Enya – May It Be
Loren Allred – Never Enough
Bob Marley & The Wailers – Is This Love
Edson Gomes – Malandrinha
Adão Negro – Louco Louco
Gregory Isaacs – Cool Down The Pace
Diamba – Miscigenação
Skrillex – Scary Monsters And Nice Sprites
Armin van Buuren – This Is What It Feels Like
The Timewriter – Tenda Count
Alok – Piece of Your Heart (remix)
Hardwell feat. Amba Shepherd – Apollo [Mix Cut]
Tom Jobim – Desafinado
João Gilberto – Sampa
Roberto Menescal & Andrea Amorim – O Barquinho
Caetano Veloso & Maria Gadú – O Quereres (ao vivo)
Gilberto Gil – Aos Pés da Cruz (ao vivo)
Djavan – Pecado (ao vivo)
Chico Buarque – Renata Maria (ao vivo)
João Bosco – Mano Que Zuera
Vanessa da Mata ft. Ben Harper – Boa Sorte/Good Look
Ed Motta – Minha Casa, Minha Cama, Minha Mesa
Ney Matogrosso – O Tempo Não Para
Rita Lee – Doce Vampiro
Lenine – Martelo Bigorna
Kid Abelha – Como Eu Quero
Negra Li – Venha
Luiza Possi – Over The Rainbow
Michael Jackson – Beat It
Madonna – Like a Virgin
George Michael – Careless Whisper
Daft Punk – Give Life Back to Music
Adele – Rolling in The Deep
Geraldo Azevedo – Chorando e Cantando
Dominguinhos – Preciso do Teu Sorriso
Flávio José – Tareco & Mariola
Alcymar Monteiro – Lindo Lago do Amor
Fernando e Sorocaba – Vendaval/Bala de Prata (ao vivo)
César Menotti & Fabiano – Só Mais Uma Verdade
Paula Fernandes – Jeito do Mato
Zezé Di Camargo & Luciano – O Defensor (ao vivo)
Diogo Nogueira ft. Hamilton de Holanda – Salamandra
Paulinho da Viola – Onde a Dor Não Tem Razão
Luiz Melodia – A Voz do Morro (ao vivo)
Jorge Aragão – Coisa da Pele (ao vivo)
Mart’nália – Cabide
Mumuzinho – Eu Mereço Ser Feliz (ao vivo)
Pixote – Coisas do Amor/Você Pode (ao vivo)
Harmonia do Samba – Molejinho
Sabotage – País da Fome: Homens Animais
Emicida – Rotina
Eminem – Lose Yourself
Filipe Ret – Neurótico de Guerra
The Weeknd ft. Daft Punk – Starboy
Chiclete com Banana – Meia Lua Inteira (Capoeira Larará)
Ara Ketu – Ara Ketu Bom Demais
Banda Eva – Beleza Rara
Filhos de Jorge – Vai Que Cola “Melanina”
Vivaldi – Violin Concerto in E Major, RV 269, No. 1, Spring: I. Allegro
Tchaikovsky – The Nutcracker, Op. 71, Act 2: No. 13 Waltz of the Flowers
Mozart – Serenade in G Major, K. 525 “Eine kleine Nachtmusik”: 1. Allegro
Chopin – “Grande valse brillante” in E-Flat Major, Op. 18

Link da Playlist:


Gráficos por ACHOREVIEWS:



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