REVIEW IN ENGLISH: CELEST PLUTUS BEAST & PANDAMON 2.0 REVIEW
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INTRODUÇÃO:
Se a Queen Of Audio é uma empresa-irmã da Kinera Audio, então a Celest Audio seria uma empresa-filha? Enfim… Integrante do conglomerado de empresas da Kinera, a Celest Audio é uma empresa que traz conceitos diferentes ao produtos, sempre buscando colocar designs digamos, um tanto quanto inusitados, a citar: o Celest Pandamon e o Celest Gumiho. Mas agora, a empresa começou a buscar um lado mais “glamour” no design de seus produtos.
Preço Plutus Beast: $89 dólares (USD)
Cores: Dourado ou Azul
Preço Pandamon 2.0: $59 dólares (USD)
Cores: Preto ou Azul
Celest Reviews: Pandamon, Gumiho
CELEST LINKS:
PLUTUS BEAST
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PANDAMON 2.0
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ESPECIFICAÇÕES:
PLUTUS BEAST
- 1 Condutor Ósseo + 1BA + 1 SPD™ (Square Planar Driver)
- Impedância: 8 Ohms
- Sensibilidade: 108 dB
- Frequência: 20Hz-20kHz
- Cabo: 5N Cobre banhado a prata
- Plugue: 3.5mm ou 4.4mm Bal (reto)
- Conectores: 2 pinos 0.78mm
- Material da shell: Resina
- Peso do fone: 5g (um lado)(sem ponteira)
- Peso do cabo: 21.8g (4.4mm)
- Peso total (caixa, fones, etc): 212.2g
- Tamanho da caixa: 16cm [C] x 12.3cm [L] x 4cm [P]
PANDAMON 2.0
- Kinera 10mm SPD 2.0 ™ (Square Planar Driver)
- Impedância : 9 Ohms
- Sensibilidade: 108 dB
- Frequência: 20Hz-20kHz
- Cabo: 5N Cobre banhado a prata
- Plugue: 3.5mm / 4.4mm Bal (reto)
- Conectores: 2 pinos 0.78mm
- Material da shell: Resina
- Peso do fone: 2.9g (um lado)(sem ponteira)
- Peso do cabo: 21.4g (4.4mm)
- Peso total (caixa, fones, etc): 194.1g
- Tamanho da caixa: 16cm [C] x 12.3cm [L] x 4cm [P]
UNBOXING:
PLUTUS BEAST
PANDAMON 2.0
ASPECTOS FÍSICOS:
Se assistiram os dois unboxings, perceberam que os acessórios são praticamente os mesmo… mesmas ponteiras, mesmos cabos, e mesmos estojos (só muda a cor). Sendo assim, eu vou escrever sobre um objeto e vai servir para ambos os fones.
Construção: A construção em ambos também é bastante similar, ambos são feito com uma resina de ótima qualidade (a do Plutus Beast eu achei ter uma qualidade um pouco melhor). Os fones são bem leves, destaque para o Pandamon 2.0 que pesa apenas 2.9g (está entre os fones mais leves que já avaliei). Ambos recebem o SPD – Square Planar Driver, que é um driver de formato plano, porém não é um planar magnético, ele possui o mesmo sistema dos drivers dinâmicos. A diferença de um pro outro nessa questão do SPD é que o Pandamon 2.0 já possui o novo driver SPD (também chamado de SPD 2.0). No quesito design, não tem como não fazer alusão ao primeiro e polêmico Celest Pandamon, cujo design do fone foi meio que um divisor de opiniões… Agora nessa nova versão, a qualidade do produto deu um salto grande, muito mais agradável aos olhos. O Plutus Beast ainda acho até mais bonito, eu queria ter avaliado a versão dourada, particularmente achei mais bonito e seria melhor para gerar conteúdo, mas tudo bem, foi a empresa que enviou assim.
Eartips (ponteiras / borrachinhas): O kit em termos de quantidade eu achei bom/ok, são dois tipos de ponteiras em silicone, uma são as “Celest 608 Balanced Eartips”, e as outras são as “Celest 221 Vocal Eartips”. O primeiro tipo é padrão, furo normal, já o segundo tipo é wide bore (bocal aberto). No primeiro tipo você vai ter uma apresentação mais “equilibrada”, enquanto que com o segundo tipo – como o próprio nome já diz – vai dar mais ênfase aos médios/médio-agudos, a região de mais destaque das vozes. Eu nunca me dei muito bem com ponteiras de bocal aberto, então, já dispensei elas. Notar que as “equilibradas” (de cor cinza/vermelho) possuem a espessura do tubo mais grossa, então isso pode trazer incômodo com pessoas de canal auditivo mais estreito, eu mesmo não me dou muito bem quando é assim. Eu até entendo que a empresa colocou esse tipo de ponteira porque elas conseguem fixar no bocal do fone, se fosse com espessura mais fina, ficaria escorregando. Eu confesso que tentei usar as ponteiras “equilibradas” mas não consegui, ficou muito grande pro meu canal auditivo. A solução foi a SpinFit CP100, melhorou o conforto e não ficou escorregando no bocal. Testei a CP100+ e infelizmente ficou escorregando (no Plutus Beast, porque no Pandamon 2.0 ficou estável). De toda forma, ponteira é algo subjetivo, é preciso sempre ter alguns pares diferentes para que em algum momento você consiga encontrar o melhor conforto/som.
Cabo: O cabo do fone é excelente, ponto bem positivo. Tanto esteticamente quanto em questão de usabilidade. Cabo muito fácil de enrolar para guardar, tem boa maleabilidade, não possui microfonia e não pega memória. É um cabo bem fino e leve, gostei bastante. Se for analisar, veio o mesmo cabo em ambos, então o Pandamon 2.0 tá no lucro, porque é um produto mais barato (agregou valor ao kit). O único ponto negativo é que os earhooks do Plutus Beast vieram todos retorcidos, certamente o jeito que ficou enrolado dentro do case. A empresa precisa ter mais cuidado na hora de arrumar o produto dentro do case. O chin slider infelizmente não funciona, como vocês podem ver ele deslizando no vídeo de unboxing.
Encaixe e conforto: Aqui certamente é um ponto muito positivo para ambos… sem dúvidas dois excelentes fones em conforto e encaixe. O Pandamon 2.0 é extremamente leve, nem parece que está usando fone de ouvido. O Plutus Beast também é muito leve… podem ter a certeza que os dois são fones para ficar horas sem sentir incomodo. A inserção em ambos eu achei de média para funda. O isolamento no Plutus Beast é muito bom, no Pandamon 2.0 é apenas bom/ok. Não senti nenhuma sensação de pressão intra-auricular, como também não senti nenhum ponto de pressão em ambos.
Acessórios: De diferenças entre os acessórios dos fones, o Plutus Beast vem com um pingente e uma escovinha de limpeza, e no Pandamon 2.0 não veio nenhum desses dois acessórios. Ambos possuem cases semirrígidas e com fechamento em zíper. Gostei do produto, principalmente para o Pandamon 2.0 que custa menos que o Plutus Beast e veio com o mesmo acessório (só com a cor diferente).







ASPECTOS SONOROS:
Agora temos uma surpresa… Se nos aspectos físicos, ambos os fones são excelentes, aqui nos aspectos sonoros eu achei que um vale muito mais do que o outro… e sim, a grande surpresa é que o mais barato – para os meus ouvidos – teve um desempenho melhor do que o mais caro. Ou seja, o Pandamon 2.0 me agradou muito mais em termos sonoros do que o Plutus Beast. Pois é meus amigos, é o exemplo clássico de que o mais caro nem sempre é o melhor. Claro que aqui eu estou testando ambos lado a lado, a minha subjetividade preferiu o Pandamon 2.0, não significa que o Plutus Beast seja um fone ruim, é apenas uma questão de gosto… outra pessoa pode ouvir os dois e achar exatamente o contrário do que eu escutei… vida que segue.
A sonoridade do Pandamon 2.0 eu compreendi como um Neutro com leve Bassboost, e o Plutus Beast eu compreendi como uma sonoridade próxima ao V-Shape (Desenho em V) com um pinna gain mais “pra frente”. Como disse no parágrafo anterior, o Pandamon 2.0 para mim levou a melhor tanto no tuning quanto nas tecnicalidades (em algumas situações), e aí paramos para pensar que o Pandamon 2.0 possui apenas 1 driver SPD, enquanto que o Plutus Beast é um híbrido com 3 tipos de drivers diferentes… e mesmo assim não conseguiu soar melhor (para os meus ouvidos). Vocês sabem que eu não sou fã de fones neutros, só que a diferença entre o preço/performance entre os fones, me fez achar que o Pandamon 2.0 vale muito mais do que o Plutus Beast (e levar em consideração que o kit é basicamente o mesmo). Então, não vou enrolar muito, minha recomendação já é o Pandamon 2.0. Vamos à avaliação.
Graves:
Quantitativo: Ambos os fones tem graves moderados, ainda que o Plutus Beast possua mais do que o Pandamon 2.0. Nenhum dos dois são fones que eu indicaria para quem curte graves com mais ênfase ou que já se considera um basshead. O Plutus Beast tem boa presença tanto nos sub-graves quanto nos médio-graves, há um equilíbrio entre as regiões. Já o Pandamon 2.0 eu penso que ele tem um discreto acréscimo a mais na região dos médio-graves, embora ela tenha sim sub-graves (só que um pouco mais baixos). Não senti decaimento (roll-off), e a extensão é boa em ambos.
Qualitativo: Aqui temos o primeiro ponto de vantagem do Pandamon 2.0 sobre o Plutus Beast… Na minha opinião, os graves do Pandamon 2.0 apresentaram uma sensação de mais definição no som do que os graves do Plutus Beast. Os graves do Plutus Beast me soaram mais lentos e massudos, enquanto os do Pandamon 2.0 um pouco mais rápidos e limpos (embora nenhum dos dois tem graves de excelência). A questão é que o Pandamon 2.0 com apenas 1 driver conseguiu apresentar uma sensação de mais resolução, enquanto que o Plutus Beast possui 3 drivers… eu não tenho como afirmar, mas talvez seja por que o Pandamon 2.0 recebeu o mais novo driver SPD 2.0, e o Plutus Beast ainda tem a versão anterior do driver. O Plutus Beast apresenta mais fisicalidade e textura do que o Pandamon 2.0, este último, é apenas ok nesse sentido. Para ambos os fones, os graves não são estrondosos, não inchados, e não invadem os médios. O Plutus Beast vai ter uma combinação melhor com gêneros mais agitados, como Hip-Hop, EDM, e POP. Já o Pandamon 2.0 possui graves mais discretos, então vai melhor com gêneros mais suaves, tipo, MPB, BossaNova, música acústica.
Médios:
Quantitativo e qualitativo: Mais uma vez a preferência foi pela sonoridade do Pandamon 2.0. Na minha opinião, os médios do Pandamon 2.0 soaram bem neutros/naturais, não são recuados mas também não são pra frente. Achei a sonoridade bem coerente. O Plutus Beast tem um recuo nos médios centrais e depois ele ganha ênfase na região do pinna gain. Confesso que os médios do Pandamon 2.0 são muito mais equilibrados em relação aos do Plutus Beast. Entrando do caráter qualitativo, o Pandamon 2.0 apresentou – pros meus ouvidos – mais transparência e detalhamento, é como se a região como um todo fosse mais audível e mais “correta”. O Plutus Beast por sua vez é como disse antes, tem sim bastante clareza na região do pinna gain, então vozes e instrumentos com ênfase nessa região ganham bastante destaque… só que os médios centrais é onde mora o problema, ficou aquela sensação de que tá “faltando” algo. Sem contar que algumas situações eu já comecei a sentir um princípio de agressividade nessa região do pinna gain do Plutus Beast (mas isso é em parte subjetivo).
É preciso levar em consideração o valor do Plutus Beast, na faixa dos $89 dólares tem muita coisa mais resolvida aqui na região dos médios, a citar: o Truthear Hexa, o FiiO JD7, o QoA Vesper2, ou também se levar em consideração os que estão sempre entrando em promoção e ficando abaixo dos $100 dólares, temos: o ZiiGaat Cinno, o Simgot EM6L, e o Simgot EA500LM.
Vozes: O Plutus Beast consegue ser um fone que dá bastante destaque para os dois tipos de vozes, masculinas/graves, e femininas/agudas. Já o Pandamon 2.0 é um meio termo, você não vai conseguir extrair dele o melhor desempenho para as vozes, mas ele vai tocar sempre de forma confortável todos os tipos. Se quer uma apresentação mais equilibrada, o Pandamon 2.0 é a melhor escolha, se quer mais energia para as vozes, eu diria que o Plutus Beast pode ser o mais indicado.
Agudos:
Quantitativo: O Pandamon 2.0 tem agudos moderados e em alguns momentos de moderados para baixo, e o Plutus Beast tem agudos moderados. Nenhum dos dois fones tem agudos em excesso, então, pode ficar tranquilo que a música não irá apresentar fatiga por causa dos agudos (o Pandamon 2.0 tem menos chance ainda). Na minha opinião, nenhum dos dois entra na lista dos fones brilhantes, então, se você curte fones mais frios e analíticos, aqui não encontrará isso. Não senti decaimento (roll-off) no Plutus Beast, a extensão é boa, já no Pandamon 2.0, penso que há um leve decaimento, porque alguns sons já começam a soar mais baixos, embora a extensão eu achei que não foi comprometida (certamente eu não escuto mais até os 20khz).
Qualitativo: Aqui o Plutus Beast consegue ter um desempenho melhor que o Pandamon 2.0. O detalhamento no Plutus Beast é um pouco melhor que o Pandamon 2.0, isso também faz com que o Plutus Beast apresente uma sensação de mais definição e brilho nos agudos. O Pandamon 2.0 nesse sentido é apenas Ok, fone discreto nos agudos. O Plutus Beast também consegue ter um arejamento um pouco melhor. Os agudos do Pandamon 2.0 são mais suaves e discretos mesmo, enquanto que os do Plutus Beast são mais vivos e lineares. No meu entender, ambos possuem agudos controlados, sem estridência, sem rispidez, e sem sibilância. O Pandamon 2.0 traz agudos mais naturais, embora tenha um desempenho técnico mais baixo, o Plutus Beast tem agudos tecnicamente mais resolvidos. Por exemplo, eu não escutaria Jazz ou música erudita com o Pandamon 2.0 por achar que falta um brilhinho a mais para isso, mas também não escutaria com o Plutus Beast porque ele tem uma sonoridade mais em V, que realmente não me agrada muito para ouvir esse tipo de gênero (é subjetivo).
Palco sonoro: A sensação de palco sonoro eu penso que é um pouco melhor no Plutus Beast do que no Pandamon 2.0. O Plutus Beast tem uma sonoridade um pouco mais em V, e isso cria um efeito de distância nos médios centrais, como se os instrumentos estivessem em semicírculo, já o Pandamon 2.0 tem uma apresentação mais linear, como se os instrumentos estivessem numa linha horizontal em cima do palco. Agora, mesmo o Plutus Beast tendo essa espacialidade um pouco maior, para mim o Pandamon 2.0 ainda consegue ser minha preferência, porque ele tem um ar de mais transparência na apresentação. Perco em espacialidade mas ganho em definição (é uma escolha pessoal).
Separação instrumental: Penso que a separação instrumental no Plutus Beast é um pouco melhor que no Pandamon 2.0. O Pandamon 2.0 depende muito das gravações, ou seja, da qualidade das gravações, de como foi extraído o som do instrumento no momento em que a música foi gravada… claro, isso influencia também no Plutus Beast e demais fones, só que no Plutus Beast, é possível sentir que há um pouco mais de espaçamento entre os instrumentos, mais do que o que eu escuto com o Pandamon 2.0.
Teste de driver flex: Não presenciei som de driver flex ao inserir os fones nos meus ouvidos.
Amplificação: Eu usei o DAP FiiO M11S para fazer essa avaliação. A saída utilizada foi a 4.4mm balanceada e o DAP no modo High Gain. O Volume ficou em 70% dos 120% disponíveis pelo M11S. Independente de ter avaliado o fone com a saída 4.4mm, os dois fones são fáceis de tocar, e na minha opinião não precisam de amplificação dedicada. Eu coloquei um cabo 3.5mm nos fones e testei ambos no dongle FiiO KA11, e ambos tocaram tranquilamente. Sempre indico que a pessoa tenha pelo menos um dongle de qualidade para tocar os fones. Atualmente o KA11 é a minha recomendação de dongles 3.5mm custo/benefício.





PRÓS E CONTRAS:
PLUTUS BEAST
– Experiência de unboxing
– Esteticamente interessante (subjetivo)
– Sonoridade em V (toca mais gêneros)
– Fácil de tocar
– Bom palco sonoro e separação
– Excelente encaixe e conforto
– Boa construção
– Leve
– Bons acessórios
– Excelente cabo
– Boas ponteiras (quantidade)
– Ótimo estojo (case)
– Preço/performance
– Possível troca de ponteiras
– Médios não 100% transparentes
– Pinna gain acentuado (subjetivo)
– Graves com sensação de baixa definição
– Earhooks vieram tortos
PANDAMON 2.0
– Experiência de unboxing
– Esteticamente interessante (subjetivo)
– Preço/performance
– Sonoridade Neutra/Natural
– Tuning confortável
– Fácil de tocar
– Boa construção
– Ultra leve
– Excelente encaixe e conforto
– Bons acessórios
– Excelente cabo
– Ótimo case (estojo)
– Boas ponteiras (quantidade)
– Agudos com detalhamento razoável
– Pode faltar “energia” em algumas situações
– Tecnicalidades ok
– Pode faltar graves para alguns (subjetivo)
– Possível troca de ponteiras
GRÁFICOS POR ELISE AUDIO E AFTERSOUND:
PLUTUS BEAST

PANDAMON 2.0



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