BGVP MELODY

>>Caso você seja novo aqui, recomendo que leia a página “Apresentação”<<

INTRODUÇÃO:

A BGVP é uma empresa chinesa fabricante de fones de ouvido intra-auricular, earbuds, fones TrueWireless (TWS), DAC/AMP dongles, cabos, e outros acessórios de áudio em geral. A empresa foi fundada no ano de 2015 e é uma das fabricantes que ajudaram na expansão do movimento ChiFi.

A empresa fez parte ali do começo da minha jornada nesse hobby do áudio e dos fones de ouvido, lá no começão eu tive um dongle deles, o BGVP T01. De lá pra cá eu fui caminhando por outras praças, mas agora retorno com a avaliação do produto de hoje: o BGVP Melody. O Melody é um fone Single DD com cabo modular e bocais destacáveis. O fone foi lançado no ano de 2022.

O BGVP Melody está sendo vendido na loja oficial da empresa no AliExpress pelo preço de $119 dólares (USD). O fone foi produzido em duas cores: Silver (Prata) e Grey (Cinza). O Melody está disponível em duas versões: uma com um cabo 3.5mm + microfone, e outra com o cabo modular (sem mic).

ATENÇÃO: Existe um cupom de $8 dólares disponível para quem tiver interesse em adquirir o BGVP Melody. O código é: “6G7VR6D8HD7U“. Façam bom uso! (Não é afiliado).

Link da BGVP:

http://en.bgvp-hifi.com/

https://bgvp.aliexpress.com/store/5256156

https://pt.aliexpress.com/item/1005004609209405.html


ESPECIFICAÇÕES:

(1) Driver dinâmico (DD) de 12.3mm 5μ Carbon + 15μ PU (por lado)
Frequência: 20Hz – 40kHz
Sensibilidade: 106dB
Impedância: 18Ω
Distorção: <1% (1kHz)
Diferença de canal: 1dB (1kHz)
Três bocais destacáveis (filtros aplicados)
Plugue modular de 2.5mm, 3.5mm, 4.4mm
Cabo: Cobre banhado a prata e grafeno (6N OCC)
Tamanho do cabo: 125cm±5mm
Conectores: MMCX
Material da shell: Liga de alumínio
Peso: 6g (um lado)





ASPECTOS FÍSICOS:

Eartips (ou ponteiras/borrachinhas). O kit foi bem completo, ponteiras de silicone e de espuma. Eu dou preferência a silicone, então para mim foram apenas dois tipos: as “bass” (graves), e as “vocal” (vocais). Todos dois tipos são bem parecidos, mas para mim as “bass” possuem um silicone ligeiramente mais macio do que as “vocal”. A espessura do tubo das “bass” também é mais fino do que as “vocal”, então eu sempre dou prioridade ao que me é mais confortável. O tubo das “vocal” eu achei de certa forma mais rígido do que as das “bass”. Sendo assim, eu usei as “bass” no tamanho M para fazer a avaliação do Melody.

Como vocês puderam ver nas fotos, veio um par de ponteiras de espuma (foamtips), porém eu já aposentei esse tipo de ponteira, então me abstenho dos testes com elas, mas foi interessante a empresa ter incluído no pacote. Outra coisa, o fone vem com um par de eartips “wide bore” (bocal aberto) já instaladas no fone, apenas um par mesmo, acredito que no tamanho M (também não curto esse tipo de eartips). Eu penso que é possível encontrar a sonoridade ideal desse fone sem precisar fazer uso de eartips de terceiros (na minha opinião).

Cabo. Então, se vocês viram na introdução da review, esse fone tem duas opções de cabo: uma mais simples com plugue 3.5mm e microfone, e a outra com o cabo modular (plugues removíveis). A versão que eu tenho aqui é a com o cabo modular. O produto encarece um pouco quando é escolhido essa versão com cabo modular, mas devo dizer que vale muito a pena o valor a mais por essa versão, porque esse cabo é muito bom. Se viram minha avaliação do BQEYZ Autumn, viram que o cabo daquele fone eu curti muito, e aqui no Melody é basicamente o mesmo cabo, só que com o “plus” de ser modular, ora, melhor ainda então.

Esteticamente me agrada muito a coloração do cabo, é um prata cor de alumínio, uma cor metálica, não sei muito explicar, só sei que acho muito bonito, é o tipo de cor que acho mais bonita dentre os cabos que já pude testar. Mas ele também não é só beleza, é praticidade também, tem um peso legal, tem um trançado que não deixa ele embaraçar facilmente, não pega memória, assim como a microfonia é bem discreta nele. Ponto fortíssimo do produto. A empresa até vende ele separadamente, é o BGVP F5.

Agora sobre o sistema modular. É o sistema que permite a troca dos plugues, e o Melody disponibiliza no kit os plugues: 2.5mm, 3.5mm, e 4.4mm. Se vocês viram a review do Kinera Idun Golden, eu achei que aquele cabo modular era um tanto rígido para fazer a troca dos plugues (na minha opinião), já aqui no Melody eu não tive esse problema, os plugues são bem tranquilos de serem retirados e colocados novamente.

Earhooks (ou ganchos de orelha). Mais um ponto positivo (apesar de ser algo bem subjetivo). Para mim, a angulação ficou muito boa, os earhooks são maleáveis e se adaptaram bem nas minhas orelhas. Eles contornam bem rente na parte de trás dos ouvidos, e o melhor, não criam nenhum aperto excessivo. Achei eles bem confortáveis. Eu tenho uma leve preferência aos earhooks com tubo liso, isso é, sem ondulações, não é o caso aqui mas num contexto maior eu não senti desconforto.

Conectores. O fone vem com conectores MMCX. Talvez seja a única observação desse cabo que eu poderia fazer. Eu tenho preferência por conectores do tipo 2 pinos (2 pin), só que para minha felicidade, o MMCX do Melody não ficou rotacionando, pelo contrário, ficou bem durinho no lugar, sem girar. Então, não tenho críticas a fazer, o mesmo aconteceu com o FiiO FH3, é MMCX mas fica de boas no lugar (a unidade que eu avaliei). Agora assim, eu fiz a avaliação com o fone em estado lacrado, não sei se com o tempo ele pode vir a relaxar a conexão.

Chin Slider (peça que regula a abertura dos cabos que vão para os falantes). Abrindo aqui esse parágrafo pra informar que a peça funciona 100%! Pelos meus testes aqui, não deslizou em nenhum momento, ficou paradinha no lugar onde coloquei. Mais um ponto positivo para o cabo.

Encaixe. Quando os earhooks dão bom, é quase certeza de que o encaixe vai dar bom também. A parte externa – que fica pra fora do ouvido – do fone meio que dá uma impressão do encaixe ser difícil, só que a parte interna – que fica pra dentro do ouvido – é o importante, e aqui no Melody a parte interna encaixou muito bem. Não tive nenhum problema de ajuste, simplesmente coloquei e pronto. Os fones ficaram bem estáveis nos meu ouvidos, muito parecido com fones de resina que já testei. Achei que ele ficou bem discreto em mim, sem partes protusas para fora dos meus ouvidos (a faceplate é reta, então não fica algo saliente). A inserção eu achei média, e o isolamento eu também achei médio.

Conforto. O Melody é um fone muito confortável, gostei bastante dele nesse quesito. A parte que fica em contato com o ouvido é bem lisa, sem nenhum tipo de anormalidade na construção. Não tive nenhum ponto de pressão usando o fone. Achei muito bom pra longas audições, eu fiquei cerca de 2-3h com ele direto e não senti nenhum incômodo. O fone é leve e isso contribui para o conforto. Ele não é mais leve do que um Letshuoer S12 (falando especificamente só dos fones, sem o cabo), mas ainda assim eu considero ele como dentro do aceitável.

Filtros destacáveis. O fone vem com 3 opções de bocais destacáveis. Acredito que lá nas fotos ficou claro que o mecanismo utilizado para fazer o desencaixe dos bocais é por meio de uma rosca. São eles: Hi-Fi (Prata), Balanced (Rosa Dourado), POP (Vermelho). Cada um possui um comprimento diferente do outro, assim como o filtro interno (por baixo da “grade”) também é diferente entre eles. Mais detalhes sobre os filtros no bloco “aspectos sonoros”. Eu fiz a avaliação do fone usando o filtro “Balanced”

O fone vem com um Case (estojo) muito bom pra guardar o fone, é talvez junto com o Case do Whizzer HE03D um dos melhores Cases que vem com um fone que já testei. Tem um espaço muito bom, e internamente é forrado com um tecido aveludado. Não sei ao certo se o fechamento da tampa é por magnetismo, mas também não vi necessidade, o sistema de fechamento aqui foi perfeito. A única crítica a se fazer sobre o Case é que ele é todo branco, e aí branco suja muito fácil né, poderia ser um cor mais escura, pra evitar o aspecto “envelhecimento”.



ASPECTOS SONOROS:

A sonoridade do BGVP Melody eu considero como algo mais próximo de uma sonoridade em V (V-shape) e com um destaque na região dos médio-agudos. O Melody tem uma sonoridade que me lembrou em parte o TangZu Shimin Li, não que sejam iguais mas a sonoridade aqui me fez recordar do fone citado. Esse talvez seja o tipo de fone para pessoas que não querem graves muito fortes e preferem mais destaque na região do pinna gain, ou seja, que querem mais projeção para os vocais. O fone possui uma quantidade razoável de graves mas eu não o colocaria como um fone “divertido”.

Os graves do Melody em termos quantitativos, eu achei que eles são mais moderados. São graves que tem presença mas não são a estrela do show. Não seria uma aposta muito boa para os amantes dos graves, ou bassheads, porém acredito que não é algo decepcionante num contexto mais geral, a questão maior aqui é que os médio-agudos fazem os graves se destacarem menos na apresentação. A depender dos graves que vem da gravação, você vai poder ter um pouco mais ou um pouco menos de quantidade.

Em termos de sub-graves e médio-graves, eu entendo como se os médio-graves tivessem um discreta elevação a mais do que os sub-graves, algo muito pouco mesmo. Os sub-graves são audíveis porém eles participam de uma forma mais comedida, sem soarem intensos. Então no meu entender, o fone não apresenta decaimento (roll-off) e a extensão é boa, agora, eu vejo que pra quem vem de fones com muitos graves, é provável sentir uma certa “falta de intensidade” nessa região.

Em termos qualitativos, os graves do Melody me lembraram os graves do Letshuoer S12, que são graves controlados, limpos e detalhados. O impacto é razoável, e é do tipo mais seco, você sente uma pancada mais firme, mais delineada, ao invés daquela coisa massuda e solta. Os graves não invadem os médios, não são estrondosos, não são lamacentos, nem abafados. Na minha opinião os graves do Melody não são enfadonhos, ou suaves demais, a questão é que eu gosto de um pouco mais de força e dinâmica para essa região. Instrumentos mais acústicos vão se dar melhor com os graves do Melody (na minha opinião).

Agora os médios. Os médios iniciais são mais baixos, entretanto logo em seguida vem os médio-agudos com uma elevação bem audível. O destaque é bem notável e faz o fone soar de certa forma agressivo em determinadas situações. Bem verdade não é toda gravação que vai ficar de forma mais “na cara”, é preciso reconhecer que tem coisas que vão se sair bem e outras vão ficar mais “duras”. Esse destaque na região dos médio-agudos faz com que vozes, guitarras, e instrumentos de sopro fiquem bastante vivos e palpáveis na apresentação. Nem todo mundo se sente confortável com sons mais diretos nessa região, então aqui já fica a dica se você sente sensibilidade nessa área.

As vozes no Melody. Eu achei que quem ganhou a batalha foram as vozes femininas/agudas. Honestamente as vozes masculinas/graves acabaram ficando mais secas e com menos textura, isso é, não teve aquele ronco mais profundo que timbres de vozes mais baixos conseguem extrair. Já as vozes femininas/altas conseguem uma projeção bem interessante, o alcance em algumas situações é notável. A questão do volume aqui também vai ter sua contribuição, porque no meu entender quanto mais alto você colocar, mas intenso os vocais soprano e mezzo-soprano vão se destacar.

Chegando na região dos agudos, em termos quantitativos, os agudos Melody eu também achei que são moderados… de moderados pra baixo, na verdade. A presença é mais discreta, embora eu não ache que “não tem agudo”. Evidente que esse não seria um fone pra quem procura por agudos mais altos, pelo contrário, poderia até ser indicado pra quem procura evitar a fatiga com agudos mais vivos (é preciso lembrar que o fone tem destaque nos médio-agudos, então se tiver sensibilidade a essa região não vai adiantar muito). De 0 a 10 em que 5 seriam agudos bem confortáveis, eu daria uma nota entre 5.8 e 6 pros agudos do Melody. O fone apresenta um leve decaimento nos agudos mais altos, porém a extensão eu achei Ok.

Em termos qualitativos, os agudos Melody eu diria que são suaves, controlados, não fatigantes, e sem coloração. O brilho dele é mais voltado ao tipo que se propõe a ser coerente com o real, ou seja, sem aquela característica muito cristalina ou fina. São agudos mais tranquilos, não chegam ao ponto de serem algo muito polido mas também não tem muita energia. O detalhamento é bom, porém não alcança o nível de micro detalhamento. O arejamento eu achei que faltou um pouco mais aqui. O agudos do Melody não são estridentes, não não ríspidos, não são afiados, nem são sibilantes. Chimbais não soam ríspidos, pratos de condução (ride) não alfinetam, carrilhão não imprime excesso de brilho.

Palco sonoro (soundstage). A sensação de palco sonoro eu achei de média pra boa. Como sempre digo, fones que tem mais presença na região dos médio-agudos – pra mim – acabam tirando a sensação de grandeza, de ampla espacialidade no som, isso é, diminui a percepção de uma maior abertura no som. O Melody apresenta Ok/boa profundidade e boa largura, mas em altura o som não se projeta muito.

Separação instrumental. A separação instrumental eu achei muito boa. O fone – ou o driver – em si traz bastante definição, e eu acredito que isso ajudou em parte a ter um bom desempenho nesse quesito separação. A imagem estéreo do fone é excelente. Certamente não foi o melhor fone que já ouvi nesse quesito, mas ele tem uma boa capacidade de separar os instrumentos, eles não se apresentam como se estivessem uns colados aos outros (lembrando que isso pode variar também de acordo com a gravação e outros processos durante a produção da música).

Filtros. Lembrando mais uma vez, são 3 filtros: Hi-Fi (Prata), Balanced (Rosa Dourado), e POP (Vermelho). Eu fiz a avaliação do fone usando o filtro “Balanced”. As considerações que eu posso fazer sobre a mudança de sonoridade são as seguintes: O Hi-Fi e o Balanced são praticamente idênticos em som, apenas senti que o Hi-Fi conferiu um pouco mais de médio-agudos na apresentação, então, o que já era bem destacado ficou um pouco mais. O filtro mais diferente – ou que alterou mais a sonoridade – foi o POP (Vermelho), na minha percepção a sonoridade ficou mais Bright (fria/brilhante), os médio-agudos até que ficaram mais amenos, porém houve um pequeno decréscimo nos graves também (na minha opinião).

Driver Flex. O Melody conta apenas com um driver dinâmico (DD) por lado, e aí é sempre bom verificar se o fone produz o som de “driver flex”. Nos meus testes aqui o Melody não apresentou ruído de driver flex em momento algum, ou seja, minha unidade passou no teste.

Amplificação. Eu usei o DAC/AMP dongle Questyle M15 para fazer essa avaliação. A saída utilizada foi a 3.5mm SE e o dispositivo com seletor no modo “Low”, ou seja, sem ganho. O BGVP Melody no meu entender não precisou de mais amplificação para tocar bem. Usando o volume do Windows eu coloquei no nível 25% e o som já estava ótimo pra mim (eu não tenho costume de ouvir som alto). Acredito que ele vai tocar bem em qualquer dispositivo que seja plugado (smartphone, etc). Eu fiz também alguns testes com a saída balanceada, já que o fone veio com um plugue modular de 4.4mm. No meu entender houve um benefício na região dos graves, porém também achei que as outras regiões também se destacaram com mais amplificação, então eu acredito que o fone não seja tão beneficiado com amplificação extra.




ASPECTOS MUSICAIS:

EDM (Música Eletrônica). Eu tô expondo o meu gosto aqui, e eu não curti o destaque dos médio-agudos com esse gênero. Não chegou a ser algo gritante mas eu prefiro que essa região seja um pouco mais baixa pra gerar mais conforto auditivo. O grave também não foi a melhor coisa em termos de quantidade (pra mim).

Hip-Hop e Rap. Ficou muito bom, aqui ao contrário de EDM esse destaque nos médio-agudos deixaram as vozes de uma forma bem nítida e com bastante clareza, então acho que vem bem a calhar com o gênero, já que as letras são uma parte fundamental. Os graves ficaram numa medida boa, nem pouco, nem muito.

Reggae. Impressionante como o gênero ficou bem técnico com esse fone, as músicas que ouvi todas ficaram bem equilibradas. Claro, não foi a coisa mais divertida do mundo, mas eu achei que também não fez feio não. A depender da master algumas vão ter um pouco mais de grave e outras um pouco menos, mas todas tiveram uma quantidade satisfatória pra mim. Outro ponto positivo é que os chimbais ficaram bem acertados na apresentação, sem rispidez.

POP. Ficou bom, achei que ia ter algum problema de agressividade e tal, mas não presenciei nada do tipo. Eu ouvi tudo com 25% de volume e todas as músicas da playlist ficaram boas. De certa forma a apresentação ficou “correta”, equilibrada. Achei que aqui a apresentação também ficou mais pra um lado técnico do que divertido.

Rock. Aí como são as coisas, se por um lado o Melody pode ter um certo destaque nos médio-agudos, nos agudos ele fica mais sossegado, por exemplo, aquela introdução de “Time – Pink Floyd” passou sem incomodar, e todo mundo sabe que os agudos ali naquela intro são de arrombar. Num contexto geral eu achei o fone muito bom com o gênero, agora, acho que tem a questão do volume aqui, quem escuta muito alto pode pegar uma distorção de guitarra de uma forma mais “encardida”.

Metal. Eu achei que a apresentação ficou muito “fria”, e em algumas situações houve uma agressividade com vocais e guitarras… basicamente só foi bem com Heavy Metal, e também há de se questionar porque possa ser que pegue uma gravação mais pra frente e acabe gerando uma fatiga.

Blues. Ficou muito bom, piano, guitarras e vocais ficaram com ótima transparência e resolução. Eu entendo que as guitarras são a alma desse gênero, e aqui elas realmente tiveram seu lugar ao sol.

MPB. Disparado o melhor gênero que tocou com o Melody. Bem verdade MPB é algo bem variado, mas as músicas que são mais tranquilas ficaram muito boas, muita qualidade, gostei muito de ouvir o gênero com o fone. Os vocais ficaram bem acertados, sem recuo ou agressividade.

Bossa Nova. Ficou bom. É basicamente o mesmo que disse com MPB, apesar de eu achar que MPB ficou até melhor.

Samba e Pagode. Ficaram muito bons, a separação instrumental foi um algo positivo aqui. Outra coisa, eu achei que a apresentação ficou bem equilibrada, sem um instrumento se sobrepondo ao outro. Se busca muito detalhamento com instrumentos de corda, aí vai ter um revés, mas num contexto geral eu apreciei o som.

Forró. Ficou muito bom também, a apresentação ficou bem técnica, a sonoridade ficou equilibrada. O Acordeom ficou bem interessante, com ótima presença, não se omitiu na apresentação. A separação instrumental aqui ajudou bastante na combinação. Aqui tem duas gravações que sempre dão uma leve sibilada em alguns fones, e com o Melody isso não aconteceu, o fone tocou tranquilaço.

Sertanejo. Não é um gênero de minha preferência pessoal mas ouvindo aqui eu achei que ficou bom. Agora, o detalhe do volume eu achei que aqui também influenciou, porque eu ouvi tudo em 25%, e quando eu aumentei para 30% achei que houve uma certa agressividade nos médio-agudos. Fica o aviso.

Axé. Por mais que a assinatura aqui seja um V-shape, eu não me agradei muito não. O que acontece é que a apresentação ficou muito técnica, como se te levasse ao momento da gravação da música, ou seja, como se tivesse dentro do estúdio… só que Axé é meio que o oposto né, eu entendo que precisa de mais energia, mais emoção.

Jazz. Um Jazz com vocais ou sax como o principal da música, até que foi bem, não posso negar, mas quando você vai pra um Jazz clássico ali com trio ou quarteto, aí falta aquele pingo a mais de detalhamento nos agudos. A separação instrumental eu achei legal, só não fiz a combinação mesmo por causa dessa última gota nos agudos (subjetivo). Quem não for exigente com isso eu acho que vai gostar.

Música Clássica. De fato a apresentação não ficou ruim, porém eu achei que faltou um pouco mais de soundstage e mais detalhamento nos agudos. É um gênero que o mais importante são exatamente os instrumentos, então em um momento ou outro faltou ali um pouco mais de brilho pra “abrilhantar” a apresentação.


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Gosto é subjetivo, então aqui vai a lista dos estilos musicais que eu achei que combinaram mais com esse fone. Lembrando que foram apenas alguns gêneros testados e alguns poucos artistas. Se eu coloquei que combinou com tal estilo e outro não, não significa que você não possa ouvir o seu gênero musical preferido com este fone e adorar. Então, aí vai:

Combinaram:

Hip Hop
Rap
POP
Reggae
Rock
Blues

Samba
Pagode
Sertanejo
Bossa Nova

Forró
MPB


Nem tanto:

Eletrônica
Clássica
Metal
Axé
Jazz


MÚSICAS TESTADAS:

Dire Straits – Sultans of Swing
Jack Thammarat – Back to the Start
Slayer – Angel of Death
Pantera – The Great Southern Trendkill
Deicide – Once Upon the Cross
Entombed – Left Hand Path
Immortal – Norden on Fire
Mayhem – Freezing Moon
Dimmu Borgir – In Death’s Embrace
Iron Maiden – Aces High
Angra – Carry On
Korn – Freak On a Leash
Slipknot – Left Behind
Paramore – Monster
AC/DC – Moneytalks
KISS – Heaven’s On Fire
Scorpions – Rock You Like a Hurricane
Jethro Tull – Locomotive Breath
Pink Floyd – Time
The Rolling Stones – Wild Horses
Queen – I Want to Break Free
Kings of Leon – Supersoaker
Red Hot Chili Peppers – Californication
The Strokes – You Only Live Once
Coldplay – Viva La Vida
Charlie Brown Jr – Lutar Pelo Que é Meu
Sade – Cherish The Day
Eric Clapton & B.B. King – Ten Long Years
Clube de Patifes ft. Luiz Caldas – Hey Mama
Stevie Ray Vaughan – Pride and Joy
Gary Clark Jr – Catfish Blues
Jimi Hendrix – Little Wing
Kenny G – Songbird
Boney James – Full Effect
Dave Holland Quintet – Prime Directive
Kenny Wheeler – Seven Eight Nine (part 1)
Keith Jarrett Trio – You’ve Changed
Diana Krall – Where or When
Enya – May It Be
Loren Allred – Never Enough
Bob Marley & The Wailers – Is This Love
Edson Gomes – Malandrinha
Adão Negro – Louco Louco
Gregory Isaacs – Cool Down The Pace
Diamba – Miscigenação
Skrillex – Scary Monsters And Nice Sprites
Armin van Buuren – This Is What It Feels Like
The Timewriter – Tenda Count
Alok – Piece of Your Heart (remix)
Hardwell feat. Amba Shepherd – Apollo [Mix Cut]
Tom Jobim – Desafinado
João Gilberto – Sampa
Roberto Menescal & Andrea Amorim – O Barquinho
Caetano Veloso & Maria Gadú – O Quereres (ao vivo)
Gilberto Gil – Aos Pés da Cruz (ao vivo)
Djavan – Pecado (ao vivo)
Chico Buarque – Renata Maria (ao vivo)
João Bosco – Mano Que Zuera
Vanessa da Mata ft. Ben Harper – Boa Sorte/Good Look
Ed Motta – Minha Casa, Minha Cama, Minha Mesa
Ney Matogrosso – O Tempo Não Para
Rita Lee – Doce Vampiro
Lenine – Martelo Bigorna
Kid Abelha – Como Eu Quero
Negra Li – Venha
Luiza Possi – Over The Rainbow
Michael Jackson – Beat It
Madonna – Like a Virgin
George Michael – Careless Whisper
Daft Punk – Give Life Back to Music
Adele – Rolling in The Deep
Geraldo Azevedo – Chorando e Cantando
Dominguinhos – Preciso do Teu Sorriso
Flávio José – Tareco & Mariola
Alcymar Monteiro – Lindo Lago do Amor
Fernando e Sorocaba – Vendaval/Bala de Prata (ao vivo)
César Menotti & Fabiano – Só Mais Uma Verdade
Paula Fernandes – Jeito do Mato
Zezé Di Camargo & Luciano – O Defensor (ao vivo)
Diogo Nogueira ft. Hamilton de Holanda – Salamandra
Paulinho da Viola – Onde a Dor Não Tem Razão
Luiz Melodia – A Voz do Morro (ao vivo)
Jorge Aragão – Coisa da Pele (ao vivo)
Mart’nália – Cabide
Mumuzinho – Eu Mereço Ser Feliz (ao vivo)
Pixote – Coisas do Amor/Você Pode (ao vivo)
Harmonia do Samba – Molejinho
Sabotage – País da Fome: Homens Animais
Emicida – Rotina
Eminem – Lose Yourself
Filipe Ret – Neurótico de Guerra
The Weeknd ft. Daft Punk – Starboy
Chiclete com Banana – Meia Lua Inteira (Capoeira Larará)
Ara Ketu – Ara Ketu Bom Demais
Banda Eva – Beleza Rara
Filhos de Jorge – Vai Que Cola “Melanina”
Vivaldi – Violin Concerto in E Major, RV 269, No. 1, Spring: I. Allegro
Tchaikovsky – The Nutcracker, Op. 71, Act 2: No. 13 Waltz of the Flowers
Mozart – Serenade in G Major, K. 525 “Eine kleine Nachtmusik”: 1. Allegro
Chopin – “Grande valse brillante” in E-Flat Major, Op. 18

Link da Playlist:


Gráficos por Super*Reviews:




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